O Pecado
Uma desobediência consciente e livre da lei de Deus, cometida por pensamentos, atos e omissões.
Como arrancar o pecado da nossa alma? Com a confissão.
Quem se confessa sempre:
- Aumenta o reto conhecimento de nós mesmos;
- Desenvolve a humildade cristã;
- Arranca a perversidade dos costumes;
- Resisti a descuida e ao torpor espiritual;
- Purifica-se a consciência;
- Procura-se a direção da consciência;
- Fortalece a vontade;
- Aumenta a graça por força do próprio sacramento
Para chegar à verdadeira noção de pecado, é preciso recordar que nós não somos eternos. Um dia nascemos e um dia vamos morrer. A realidade à nossa volta é o que é independentemente de nós. Numa palavra, somos criaturas; temos a vida recebida de Deus. Por isso para Ele devemos voltar-nos se quisermos saber a razão de ser nossa existência.
E este é o sentido da vida humana, tal como nos explica o Catecismo: o homem foi criado para conhecer, amar e servir a Deus, para ouvir a sinfonia divina, encher-se de admiração pelo seu compositor e colaborar nela com uma resposta amorosa. Qualquer finalidade diferente da prevista pelo criador carece de sentido.
As ações humanas que se harmonizam com a sinfonia divina são boas, e as que destoam são erradas. Os pecados são precisamente essas notas desafinadas, grotescas. Atuação desordenada, sem sentido. Cada pecado, por pequeno que seja, é aberrante e introduz algo de sinistro no Universo.
O que torna o homem feliz é ter o verdadeiro sentido para a sua vida, é estar cumprindo a sua missão, vivendo para aquilo para o qual foi criado.
A alegria superficial aparece e desaparece, é sempre breve.
A felicidade real é estável.
O pecado, ao tirar o sentido à vida, mata a felicidade do homem na sua raiz.
Texto do Padre Cássio Santos de Souza
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