Hoje, anunciar o Evangelho e despertar o interesse na palavra de Deus entre os mais novos não é tarefa fácil. Mas este exercício pode ser muito especial se acontecer desde cedo. É o que mostram os jovens catequistas.
Rosane Pereira tem 21 anos. Desde os 14, quando terminou a Crisma, começou a ajudar sua catequista até assumir a função sozinha. Hoje, são 7 anos dedicados a educação da fé.
Sua vontade de catequizar vem de criança, vendo o exemplo de sua mãe e da irmã mais velha. Sempre que perguntavam que trabalho ela gostaria realizar na Igreja, ela respondia: “ser catequista”. “Sempre ouvi minha mãe dizendo que eram poucos os catequistas”, conta.
Atualmente, Rosane catequiza 15 crianças, com idade entre 10 e 11 anos. Ela alega que o maior desafio é o ato de fazer visitas, de casa em casa, para fortalecer os laços da comunidade, e conseguir conciliar seu tempo de trabalho, estudo e lazer com a função. Mas, a recompensa vem pela força que as crianças transmitem: “a cada sorriso, um “oi, tia”, me faz ser melhor a cada dia” afirma a jovem.
Guias da fé – Ser catequista é uma forma de ajudar a Igreja e contribuir para a formação religiosa de outros cristãos. É o exemplo dado pelo jovem Alan Souza, que também se dedica a função de catequizar. Para ele, ser catequista é assumir a responsabilidade de ser o guia da fé e dos sentimentos cristãos. “A catequese é uma forma de gratidão para com Deus, sendo assim me proponho a catequizar”, diz.
Alan considera emocionante poder semear o sonho da cristandade através da catequese, e observar a evolução dos adolescentes ao aceitarem ser tocados pelo cristianismo.
A formação de um catequista vem dos próprios ensinamentos do sacramento da eucaristia e da crisma. Os jovens, quando decidem catequizar, assumem a pastoral e permanecem em formação contínua, com semana catequética no início dos anos, retiros religiosos e formações a níveis diocesanos e paroquiais.
Para os que sentem vontade de catequizar, Alan recomenda a leitura diária da bíblia, além de muita oração. “Para os iniciantes, aconselho a se aprofundarem na intimidade com Deus, através da oração e comunhão. E ser um testemunho vivo, da palavra de Deus”.
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