terça-feira, 10 de novembro de 2015

Gestos na Santa Missa




Ritos Iniciais

Fazer o sinal da Cruz com água benta (sinal do batismo) ao entrar na igreja.

Fazer genuflexão ao sacrário contendo o Santíssimo Sacramento, e ao altar do Sacrifício, antes de se dirigir ao banco. (Se não houver sacrário no presbitério, ou se este não for visível, fazer inclinação profunda ao altar antes de se dirigir ao banco.)

Ajoelhar-se ao chegar no banco para oração privada antes do início da Missa.

Ficar de pé para a procissão de entrada.

Fazer inclinação de cabeça quando o crucifixo, sinal visível do sacrifício de Cristo, passar em procissão. (Se houver um bispo, fazer inclinação quando ele passar, como sinal de reconhecimento da sua autoridade da Igreja e de Cristo como pastor do seu rebanho.)

Permanecer de pé para os ritos iniciais. Fazer o sinal da Cruz junto com o sacerdote no começo da Missa.

Bater no peito ao “mea culpa(s)” (“por minha culpa, minha tão grande culpa”) no Confiteor.

Fazer inclinação de cabeça e o sinal da Cruz quando o sacerdote disser “Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós...”

Fazer inclinação de cabeça ao dizer o “Senhor, tende piedade de nós” no Kyrie.

Se houver o Rito da Aspersão (Asperges), fazer o sinal da Cruz quando o padre aspergir água em sua direção.

Durante a Missa, fazer inclinação de cabeça a cada menção do nome de Jesus e a cada vez que a Doxologia [“Glória ao Pai...”] for rezada ou cantada. Também quando pedir que o Senhor receba a nossa oração. (“Senhor, escutai a nossa prece” etc, e ao fim das orações presidenciais: “Por Cristo nosso Senhor” etc.)

Gloria: fazer inclinação de cabeça ao nome de Jesus. (“Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito...”, “Só vós o Altíssimo, Jesus Cristo...”)

Liturgia da Palavra 

Sentar-se para as leituras da Sagrada Escritura.

Ficar de pé para o Evangelho ao verso do Alleluia.

Quando o ministro anunciar o Evangelho, traçar o sinal da Cruz com o polegar na cabeça, nos lábios e no coração. Esse gesto é uma forma de oração para pedir a presença da Palavra de Deus na mente, nos lábios e no coração.

Sentar-se para a homilia.

Credo: De pé; fazer inclinação ao nome de Jesus; na maioria dos Domingos durante o Incarnatus (“e se encarnou pelo Espírito Santo... e se fez homem”); nas solenidades do Natal e da Anunciação todos se ajoelham a essas palavras.

Fazer o sinal da Cruz na conclusão do Credo, às palavras: “..e espero a ressurreição dos mortos e a vida do mundo que há de vir. Amém.”

Liturgia Eucarística

Sentar-se durante o ofertório.

Ficar de pé quando o sacerdote disser “Orai, irmãos e irmãs...” e permanecer de pé para responder “Receba o Senhor este sacrifício...”

Se for usado incenso, o povo se levanta e faz inclinação de cabeça ao turiferário quando ele fizer o mesmo, tanto antes como depois da incensação do povo.

Permanecer de pé até o final do Sanctus (Santo, Santo, Santo...”), quando se ajoelha durante toda a Oração Eucarística.

No momento da Consagração de cada espécie, inclinar a cabeça e pronunciar silenciosamente “Meu Senhor e meu Deus”, reconhecendo a presença de Cristo no altar. Estas são as palavras de São Tomé quando ele reconheceu verdadeiramente a Cristo quando Este apareceu diante dele (Jo 20,28). Jesus disse: “Acreditaste porque me viste. Felizes os que acreditaram sem ter visto” (Jo 20,29).

Ficar de pé ao convite do sacerdote para a Oração do Senhor.

Com reverência, unir as mãos e inclinar a cabeça durante a Oração do Senhor.

Manter-se de pé para o sinal da paz, após o convite. (O sinal da paz pode ser um aperto de mãos ou uma inclinação de cabeça à pessoa mais próxima, acompanhada das palavras “A paz esteja contigo”.)

Na recitação (ou canto) do Agnus Dei (“Cordeiro de Deus...”), bater no peito às palavras “Tende pedade de nós”.

Ajoelhar-se ao fim do Agnus Dei (“Cordeiro de Deus...”).

Fazer inclinação de cabeça e bater no peito ao dizer: “Domine, non sum dignus... (“Senhor, eu não sou digno...”).

Recepção da Comunhão 

Deixar o banco (sem genuflexão) e caminhar com reverência até o altar, com as mãos unidas em oração.

Fazer um gesto de reverência ao se aproximar do ministro em procissão para receber a Comunhão. Se ela for recebida de joelhos, não se faz nenhum gesto adicional antes de recebê-la.

Pode-se receber a Hóstia tanto na língua como na mão.

Para o primeiro caso, abrir a boca e estender a língua, de modo que o ministro possa depositar a Hóstia de forma apropriada. Para o outro caso, posicionar uma mão sobre a outra, de palmas abertas, para receber a Hóstia. Com a mão de baixo, tomar a Hóstia e com reverência depositá-la na sua boca. (Ver as diretrizes da Santa Sé de 1985).

Quando carregando uma criança, é muito mais apropriado receber a Comunhão na língua.

Se comungar também do cálice, fazer o mesmo gesto de reverência ao se aproximar do ministro.

Fazer o sinal da Cruz após ter recebido a Comunhão.

Ajoelhar-se em oração ao retornar para o banco depois da Comunhão, até o sacerdote se sentar, ou até que ele diga “Oremos”.

Ritos Finais
Ficar de pé para os ritos finais.

Fazer o sinal da Cruz durante a bênção final, quando o sacerdote invocar a Trindade.

Permanecer de pé até que todos os ministros tenham saído em procissão. (Se houver procissão recessional, fazer inclinação ao crucifixo quando ele passar.)

Se houver um hino durante o recessional, permanecer de pé até o final da execução. Se não houver hino, permanecer de pé até que todos os ministros tenham se retirado da parte principal da igreja.

Depois da conclusão da Missa, pode-se ajoelhar para uma oração privada de ação de graças.

Fazer genuflexão ao Santíssimo Sacramento e ao Altar do Sacrifício ao sair do banco, e deixar a (parte principal da) igreja em silêncio.

Fazer o sinal da Cruz com água benta ao sair da igreja, como recordação batismal de anunciar o Evangelho de Cristo a toda criatura

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Festa de São João Batista tem mudanças...

Depois de alguns anos celebrando 10 dias de festa em honra a São João Batista, o movimento Filhos de Maria Puríssima decidi encurtar os festejos para mEstes, por caridade, sabendo que tenho por missão a defesa do Evangelho. (Filipenses 1,16)lhor celebrar.
A tradicional festa em honra a São João Batista é marcada pela grande participação das crianças.  A cada ano cresce com a graça de Deus.  Essa festa que é celebrada desde 2010, tem por objetivo reavivar a nossa fé no Cristo, procurando seguir o exemplo de São João Batista.  No início fazíamos com o oratórios de São João.  Esse ano o triduo será marcado pela missão.  Será um triduo missionário, visitando as periferias do Conjunto Bugio, na cidade de Aracaju.
O tema proposto para este ano é: " João Batista impulsionado pela caridade de Cristo, proclamou a verdade do Evangelho por toda a Galiléia!" E por lema: " A caridade de Cristo nos impulsiona!
A festa será encerrada no dia 30/08, na sede do Movimento Filhos de Maria Puríssima, na Rua A1, n° 578, Conjunto Bugio.
Sinta-se convidado!
VIVA JOÃO BATISTA!

domingo, 26 de abril de 2015

Festa de Nossa Senhora do Bom Conselho 2015



Na manhã deste domingo, os filhos de Maria Puríssima se reuniram para celebrar a memória da Virgem Maria, Senhora do Bom Conselho.  Essa devoção nossa para com a Virgem do Bom Conselho começou no ano de 2010, com direito a novena e tudo. Este ano, tivemos na tarde de ontem uma adoração de preparação para o dia de hoje, e hoje tivemos o Cenáculo, onde louvamos e agradecemos a Deus e a Virgem do Bom Conselho.

Aqui vai um pouco da história da Virgem do Bom Conselho:

Nossa Senhora do Bom Conselho de Genazzano

Festa 26 de abril


Uma das mais belas páginas da iconografia mariana é, sem dúvida alguma, a atraente história da Mãe do Bom Conselho, venerada na cidade de Genazzano - Itália.


Numa tarde de abril de 1467, essa imagem se deu a conhecer ao mundo, envolta em admirável mistério. Ela veio do alto, do interior de uma nuvem fulgurante, embalada por acordes celestiais.

De modo milagroso, o lindo afresco da Virgem, fino como uma casca de ovo e parecendo ter sido pintado a poucos dias, desprendeu-se de seu lugar de origem, em Scútari, na Albânia.


Em seguida, flutuando pelos ares, atravessou grandes distâncias, até repousar junto a uma igreja em ruínas, na pitoresca cidade de Genazzano, perto de Roma.


Aqui damos uma especial importância à necessidade imprescindível da devoção à Mãe do Bom Conselho em nossas vidas, pois, estejamos certos de que, a todos os nossos pedidos, Maria - a Mãe do Bom Conselho - de alguma forma nos atenderá.


Com efeito, a todo o momento somos solicitados a tomar decisões de que dependem nosso futuro, nossas realizações temporais e, sobretudo, nossa santificação e salvação eterna.


Nesses instantes, quando não raras vezes nos assaltam dúvidas e inseguranças, é que a voz suave e materna de Maria Santíssima nos fala na alma, dando o bom conselho que nos ilumina e orienta no acertado caminho.


Sim, é a Mãe do Bom Conselho toda feita de ternura e solicitude que nos guia, em meio às incertezas terrenas, ao porto seguro do Céu. Lá haveremos todos de chegar, conduzidos pela sua incansável misericórdia, amparo e bondade infalíveis.


Oração a Nossa Senhora do Bom Conselho


Gloriosíssima Virgem, escolhida pelo Conselho Eterno para ser Mãe do Verbo Encarnado, tesoureira das divinas graças e advogada dos pecadores, eu, o mais indigno dos vossos servos, a Vós recorro, para que Vos digneis de ser o meu guia e conselho neste vale de lágrimas. Alcançai-me, pelo preciosíssimo Sangue de vosso Divino Filho, o perdão de meus pecados, a salvação da minha alma e os meios necessários para operá-la. Alcançai para a Santa Igreja o triunfo sobre os seus inimigos e a propagação do Reino de Jesus Cristo por toda a Terra. Assim seja.

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Mensagem de Páscoa/ Por Matheus Henrique



No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo de Jesus bem de madrugada, quando ainda estava escuro. Ela viu que a pedra tinha sido retirada do túmulo. Então saiu correndo e foi encontrar Simão Pedro e o outro discípulo que Jesus amava.

E disse para eles: "Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o colocaram."Então Pedro e o outro discípulo saíram e foram ao túmulo. Os dois corriam juntos. Mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao túmulo. Inclinando-se, viu os panos de linho no chão, mas não entrou.

Pedro, que vinha correndo atrás, chegou também e entrou no túmulo. Viu os panos de linho estendidos no chão e o sudário que tinha sido usado para cobrir a cabeça de Jesus. Mas o sudário não estava com os panos de linho no chão; estava enrolado num lugar à parte.

Assim, o outro discípulo, que tinha chegado primeiro ao túmulo, entrou também. Ele viu e acreditou. De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura que diz: "Ele deve ressuscitar dos mortos." Os discípulos, então, voltaram para casa. (Jo 20, 1-9)

Meus queridos amigos, irmãos na fé e na caminhada da vida.
Venho vos trazer uma mensagem sobre estas celebrações que acabamos de vivenciar, aliás, que estamos vivenciando, que são as celebrações pascais.

Como vimos no texto acima citado, Jesus não está morto, Ele ressuscitou como predisseram as Escrituras, porém os discípulos ainda não haviam compreendido bem esse fato.
Acreditar a primeira vista, como João acreditou, é um prova de que ele confiava cegamente em Jesus.
Nós muitas das vezes, não temos tal confiança, nem nos interessamos em adquiri-la.
Somos de Igreja, fazemos parte da comunidade de Cristo, mas não confiamos plenamente em Jesus.
Olhar os acontecimentos da Semana Santa, principalmente a passagem da morte para a vida, e a reação dos Apóstolos ao saber da notícia que Cristo ressuscitou, nos faz meditar sobre como nós reagiriamos perante tal notícia, qual seria a nossa reação?
Sim, ficariamos surpresos, mas, acontece que Cristo já havia dado sinais de sua ressurreição. Como diz um sacerdote amigo, precisamos prestar mais atenção nos sinais de Deus em nossa vida.
A Páscoa é a passagem da escravidão do pecado para a liberdade divina, da morte para a vida eterna, vida esta que é o próprio Cristo glorioso.
Precisamos acreditar mais no poder de Deus em nossa vida, acreditar na sua ação divina em nossa história, acreditar que Cristo venceu e anunciar essa vitória para o mundo.
A Páscoa é a festa da vida, como Cristo reviveu, nós também somos chamados a reviver, a receber esta vida nova que o próprio Cristo nos dá.
Pois bem meus caros, desejo a todos vocês essa vida nova que é o Cristo Ressuscitado na vida de cada um de vocês, desejo que vocês abram os olhos, vejam o sinais de Deus e acreditem no seu poder que agi na vida da cada um de nós.
Que a Virgem Santíssima, mãe do ressuscitado, nos conceda a graça de um dia com ela, contemplar-mos Cristo Jesus, luz do mundo.

A todos uma Feliz e santa Páscoa!

Matheus Henrique
Fundador do Movimento Católico Filhos de Maria Puríssima

terça-feira, 31 de março de 2015

Vivendo a Semana Santa



A Semana Santa é o grande retiro espiritual das comunidades eclesiais, convidando os cristãos à conversão e renovação de vida. Ela se inicia com o Domingo de Ramos e se estende até o Domingo da Páscoa. É a semana mais importante do ano litúrgico, quando se celebram de modo especial os mistérios da paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo.

DOMINGO DE RAMOS - A celebração desse dia lembra a entrada de Jesus em Jerusalém, aonde vai para completar sua missão, que culminará com a morte na cruz. Os evangelhos relatam que muitas pessoas homenagearam a Jesus, estendendo mantos pelo chão e aclamando-o com ramos de árvores. Por isso hoje os fiéis carregam ramos, recordando o acontecimento. Imitando o gesto do povo em Jerusalém, querem exprimir que Jesus é o único mestre e Senhor.

2ª A 4ª FEIRAS – Nestes dias, a Liturgia apresenta textos bíblicos que enfocam a missão redentora de Cristo. Nesses dias não há nenhuma celebração litúrgica especial, mas nas comunidades paroquiais, é costume realizarem procissões, vias-sacras, celebrações penitenciais e outras, procurando realçar o sentido da Semana.

Tríduo Pascal

O ponto alto da Semana Santa é o Tríduo Pascal (ou Tríduo Sacro) que se inicia com a missa vespertina da Quinta-feira Santa e se conclui com a Vigília Pascal, no Sábado Santo. Os três dias formam uma só celebração, que resume todo o mistério pascal. Por isso, nas celebrações da quinta-feira à noite e da sexta-feira não se dá a bênção final; ela só será dada, solenemente, no final da Vigília Pascal.

QUINTA-FEIRA SANTA - Neste dia celebra-se a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. A Eucaristia é o sacramento do Corpo e Sangue de Cristo, que se oferece como alimento espiritual.

De manhã só há uma celebração, a Missa do Crisma que, na nossa diocese, é realizada na noite de quarta-feira, permitindo que mais pessoas possam participar.

Na quinta-feira à noite acontece a celebração solene da Missa, em que se recorda a instituição da Eucaristia e do Sacerdócio ministerial. Nessa missa realiza-se a cerimônia do lava-pés, em que o celebrante recorda o gesto de Cristo que lavou os pés dos seus apóstolos. Esse gesto procura transmitir a mensagem de que o cristão deve ser humilde e servidor.

Nessa celebração também se recorda o mandamento novo que Jesus deixou: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros assim como Eu vos amei.” Comungar o corpo e sangue de Cristo na Eucaristia implica a vivência do amor fraterno e do serviço. Essa é a lição da celebração.

SEXTA-FEIRA SANTA - A Igreja contempla o mistério do grande amor de Deus pelos homens. Ela se recolhe no silêncio, na oração e na escuta da palavra divina, procurando entender o significado profundo da morte do Senhor. Neste dia não há missa. À tarde acontece a Celebração da Paixão e Morte de Jesus, com a proclamação da Palavra, a oração universal, a adoração da cruz e a distribuição da Sagrada Comunhão.

Na primeira parte, são proclamados um texto do profeta Isaías sobre o Servo Sofredor, figura de Cristo, outro da Carta aos Hebreus que ressalta a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai e o relato da paixão e morte de Cristo do evangelista João. São três textos muito ricos e que se completam, ressaltando a missão salvadora de Jesus Cristo.

O segundo momento é a Oração Universal, compreendendo diversas preces pela Igreja e pela humanidade. Aos pés do Redentor imolado, a Igreja faz as suas súplicas confiante. Depois segue-se o momento solene e profundo da apresentação da Cruz, convidando todos a adorarem o Salvador nela pregado: “Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo. – Vinde adoremos”.

E o quarto momento é a comunhão. Todos revivem a morte do Senhor e querem receber seu corpo e sangue; é a proclamação da fé no Cristo que morreu, mas ressuscitou.

Nesse dia a Igreja pede o sacrifício do jejum e da abstinência de carne, como ato de homenagem e gratidão a Cristo, para ajudar-nos a viver mais intensamente esse mistério, e como gesto de solidariedade com tantos irmãos que não têm o necessário para viver.

Mas a Semana Santa não se encerra com a sexta-feira, mas no dia seguinte quando se celebra a vitória de Jesus. Só há sentido em celebrar a cruz quando se vive a certeza da ressurreição.

VIGÍLIA PASCAL - Sábado Santo é dia de “luto”, de silêncio e de oração. A Igreja permanece junto ao sepulcro, meditando no mistério da morte do Senhor e na expectativa de sua ressurreição. Durante o dia não há missa, batizado, casamento, nenhuma celebração.

À noite, a Igreja celebra a solene Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”, revivendo a ressurreição de Cristo, sal vitória sobre o pecado e a morte. A cerimônia é carregada de ricos simbolismos que nos lembram a ação de Deus, a luz e a vida nova que brotam da ressurreição de Cristo.

domingo, 29 de março de 2015

Domingo de Ramos, início da Semana Santa.


Lemos no dia de hoje estas palavras de profunda alegria: Os filhos dos hebreus, levando ramos de oliveira, saíram ao encontro do Senhor, clamando e dizendo: Glória nas alturas (Antífona na distribuição dos Ramos).

A aclamação a Jesus Cristo vem unir-se na nossa alma àquela outra que saudou o seu nascimento em Belém. E por onde Jesus passava, conta São Lucas, as multidões estendiam seus mantos pelo caminho. e quando já ia chegando à descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar alegremente a Deus, em altos brados, por todos os prodígios que tinha visto, dizendo: bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor, paz no céu e glória nas alturas (Lc 19, 36-38). (...)

Neste Domingo de Ramos, em que Nosso Senhor inicia a semana decisiva para a nossa salvação, deixemo-nos de considerações superficiais fixemos o olhar no que é verdadeiramente importante. Vejamos bem: o que realmente devemos pretender é ir para o céu. Senão nada vale a pena. E se queremos ir para o céu, é indispensável sermos fiéis à doutrina de Cristo; e para sermos fiéis, é indispensável porfiarmos com constância na luta contra os obstáculos que se opõe à nossa felicidade eterna. (...)

O cristão pode viver com a segurança de que, se tiver desejos de lutar, Deus o pegará pela mão direita, como se lê na Missa da festa de hoje. Foi Jesus - que entra em Jerusalém montado num pobre jumentinho, o Rei da Paz -, foi Jesus quem o disse: O reino dos céus se alcança à força e são os violentos que o arrebatam (Mt XI, 12). Essa força não se traduz em violência contra os outros: é fortaleza para combater as fraquezas e misérias próprias, valentia para não mascarar as infidelidades pessoais, audácia para confessar a fé, mesmo quando o ambiente é adverso. (Es Cristo que pasa, nn. 72-83)

Texto de São Josémaria Escrivà

sexta-feira, 27 de março de 2015

Texto de São Josémaria Escrivà


Homilia pronunciada no dia 15 de Abril de 1960, Sexta-feira Santa.

Esta semana, que o povo cristão tradicionalmente chama Santa, oferece-nos uma vez mais a possibilidade de considerar - de reviver - os momentos em que se consuma a vida de Jesus.

Tudo o que as diversas manifestações de piedade nos trazem à memória nestes dias se encaminha decerto para a Ressurreição, que é o fundamento da nossa fé, como escreve S. Paulo. Mas não percorramos este caminho demasiado depressa; não deixemos cair no esquecimento alguma coisa muito simples, que por vezes parece escapar-nos: não poderemos participar da Ressurreição do Senhor se não nos unirmos à sua Paixão e à sua Morte. Para acompanhar a Cristo na sua glória no final da Semana Santa, é necessário que penetremos antes no seu holocausto e que nos sintamos uma só coisa com Ele, morto no Calvário.

A entrega generosa de Cristo enfrenta-se com o pecado, essa realidade dura de aceitar, mas inegável: o mysterium iniquitatis, a inexplicável maldade da criatura que se ergue, por soberba, contra Deus.

A história é tão antiga como a Humanidade. Recordemos a queda dos nossos primeiros pais; depois, toda essa cadeia de depravações que marcam a marcha dos homens; finalmente, as nossas rebeldias pessoais. Não é fácil considerar a perversidade que o pecado representa e compreender tudo o que a Fé nos ensina. Temos de ter presente que, mesmo no plano humano, a grandeza da ofensa se mede pela condição do ofendido, pelo seu valor pessoal, pela sua dignidade social, pelas suas qualidades. E o homem ofende a Deus: a criatura renega o seu Criador.

Mas Deus é Amor. O abismo de malícia, que o que o pecado encerra, foi vencido por uma Caridade infinita. Deus não abandona os homens. Os desígnios divinos previram que, para reparar as nossas faltas, para restabelecer a unidade perdida, não bastavam os sacrifícios da Antiga Lei: tornou-se necessária a entrega de um homem que fosse Deus. Podemos imaginar - para nos aproximarmos de algum modo deste mistério insondável - que a Trindade Santíssima se reúne em conselho na sua contínua relação íntima de amor imenso e, como resultado de uma decisão eterna, o Filho Unigénito de Deus-Pai assume a nossa condição humana, carrega sobre Si as nossas misérias e as nossas dores, para acabar pregado com cravos num madeiro.

Esse fogo, esse desejo de cumprir o decreto salvador de Deus-Pai, enche toda a vida de Cristo, desde o seu nascimento em Belém. Ao longo dos três anos que com Ele conviveram, os discípulos ouvem-No repetir incansavelmente que o seu alimento é fazer a vontade d'Aquele que O enviou, até que, no meio da tarde da primeira Sexta-Feira Santa, se concluiu a sua imolação: inclinando a cabeça entregou o espírito. Com estas palavras descreve-nos o Apóstolo S. João a morte de Cristo: Jesus, sob o peso da Cruz com todas as culpas dos homens, morre por causa da força e da vileza dos nossos pecados.

Meditemos no Senhor, chagado dos pés à cabeça por amor de nós. Com frase que se aproxima da realidade, embora não consiga exprimi-la completamente, podemos repetir com um escritor de há séculos: O corpo de Jesus é um retábulo de dores. A vista de Cristo feito um farrapo, transformado num corpo inerte descido da Cruz e confiado a sua Mãe, à vista desse Jesus destroçado, poder-se-ia concluir que esta cena é a exteriorização mais clara de uma derrota. Onde estão as massas que O seguiram e o Reino cuja vinda anunciava? Contudo, não temos diante dos olhos uma derrota, mas sim uma vitória: está agora mais perto do que nunca o momento da Ressurreição, da manifestação da glória que Cristo conquistou com a sua obediência.

quinta-feira, 26 de março de 2015

Comunidade São José no Jardim Santa Maria encerra festa do Padroeiro 2015










De 19 a 22 de março, a Comunidade São José, no residencial Jardim Santa Maria, em Aracaju - Se, celebrou a festa do seu excelso padroeiro São José.  Com o tema: " São José, o homem que viveu a essência da Caridade." Lema: "Deus é amor, quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele."
Foi uma festa muito bonita, a participação dos fiéis deu maior brilho aos festejos aluzivos a São José.
Todas as noites houve quermesse, acompanhada com bastante música. Foi um momento singular em nossa vida. Os Filhos de Maria Puríssima esteve a frente, organizando toda a festa, dando o suporte que a comunidade precisava. "Foi a festa mais bonita que essa comunidade já teve." Relata uma devota de São José que participa todos os anos.
No dia 19; tivemos a abertura da festa, com o triduo seguido pela celebração da palavra. No dia 20 tivemos o segundo batizado em nossa comunidade, a garota Stefane recebe essa gra
graça de Deus e é acolhinda em nossa comunidade. Uma Missa simples, porém solene.  No dia 22, acordamos as 05:30 para irmos abrir a capela para darmos início ao dia festivo de nossa comunidade. 06hs tivemos a alvorada festiva; 06:30 o oficio de Nossa Senhora seguido da ladainha de São José; 07hs tivemos o café da manhã comunitário, um momento de confraternização da comunidade.  A tarde, tivemos a procissão percorrendo as ruas do residencial, em seguida, foi celebrada pelo padre Francisco e concelebrada pelo padre Tony, a Santa Missa solene onde as crianças da catequese tiveram seu primeiro encontro com Jesus na Eucaristia.
Foi maravilhoso, e já começamos a nos preparar para a próxima.
O Movimento Católico Filhos de Maria Puríssima está ajudando a comunidade São José a crescer. Estamos servindo a Igreja, nesta humilde comunidade.
Louvado seja Deus por todos que ajudaram com orações, contribuições, disponibilidade e em outras coisas que a comunidade precisou.
São José os recompense!
Paz e bênção!

terça-feira, 10 de março de 2015

Louvores a São Longuinho 2015

No período de 12 a 15 de março, o movimento católico Filhos de Maria Puríssima, estará celebrando os louvores a São Longuinho.
Esse momento festivo já se tornou tradicional em nosso movimento, acontece desde 2010.
Este ano estaremos meditando o seguinte tema: "A Igreja necessita de santos. Todos estamos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade." Papa emérito Bento XVI.
O triduo será rezado de modo particular, aconselhamos que aqueles que quiserem se preparar bem, durante todo o triduo participe da Santa Missa, reze o terço e façam as orações a São Longuinho que serão devidamente divulgadas.
No dia 15 encerraremos da seguinte forma:
14hs Concentração na Sede do Movimento.
14:30 Procissão com a Imagem de São Longuinho até a Capela do Sagrado Coração de Jesus-Nova Liberdade II.
15hs Cenáculo Mariano
17hs Santa Missa em Ação de Graças a Deus e a São Longuinho.

Mais informações ligue: 79 8879-4446

E viva a São Longuinho!!!

segunda-feira, 9 de março de 2015

"Canta Igreja uma nova canção, e recebe do Espirito uma Nova Unção..."


Com muita emoção, devoção, alegria e fé, os filhos de Maria Puríssima em Aracaju-Se participaram do Cenáculo Mariano, rezado aos domingos, na sede do Movimento.
As orações do santo terço, do oficio e da ladainha de Nossa Senhora, foi marcada pela emoção de alguns dos membros do movimento.
O momento de louvor foi muito bonito, um forte momento de entrega, de arrependimento, de renovação do espírito.
O Cenáculo deste domingo deu início oficialmente as nossas atividades na missão em Aracaju, e foi sem dúvidas, um momento de graça e luz em nossa vida.
Depois do Cenáculo, o nosso fundador juntamente com os membros do movimento prepararam um jantar, e então, a família filhos de Maria Puríssima sentou-se a mesa, rezaram e jantaram juntos.
Um momento único e forte, foi um domingo mais que especial.
Deus continue a derramar bênçãos e graças sobre nosso movimento.
Louvado seja Deus, louvada seja nossa mãe Maria Puríssima.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Filhos de Maria em Aracaju, retorna das férias

No próximo domingo, dia 01 de Março, o nosso Movimento volta oficialmente as suas atividades rotineiras.  O Cenáculo Mariano irá acontecer na sede do Movimento, no conjunto Bugio, às 15hs da tarde.
Nessa semana que estamos terminando, os trabalhos já começaram.
Domingo a Equipe de Música do movimento, animou a Missa na Comunidade São José, no Jardim Santa Maria.
Hoje a tarde, a Equipe de Intercessão irá para o HUSE, para visitar os doentes e ajudar na Santa Missa que acontecerá às 16hs.
Aos poucos estamos retornando do grande período de férias.
Deus nos ajude e a Virgem Puríssima olhe pelo nosso futuro.

A INVEJA

Um coração tranquilo é a vida do corpo, enquanto a inveja é a carie dos ossos (Pr 14:30).

Por Ángela Cabrera, op.



Não é raro encontrar o sentimento da inveja narrado no universo bíblico. Ele está presente nos reatos mais antigos da Bíblia, e permeia até mesmo as relações familiares.

Raquel, estéril, sentiu inveja de sua irmã, Lia que estava grávida. Diante das reclamações da esposa, Jacó esclarece à Raquel que a realidade lhe escapa entre os dedos. A graça e os dons sãos distribuídos de acordo com os critérios de Deus, e nesse âmbito, o ser humano não tem qualquer influência (Gn 30,1-2).

Assim ocorre também com José, filho temporão de Jacó. O carinho do pai para com o filho caçula despertou a ira de seus próprios irmãos, que tramaram sua morte (Gn 37,18) e o venderam ao Egito (v. 27). Seus parentes próximos não sabiam, no entanto, que a presença de Deus o acompanhava (At 7,9). Há ainda o caso de Isaac, que possuía rebanhos, ovelhas e diversos servos, e por isso sofreu com a inveja dos filisteus (Gn 26,14).

A palavra de origem hebraica utilizada para definir “inveja” oferece algumas explicações pertinentes. Analisando o Antigo Testamento, qana´indica o forte desejo de algo que está em posse de outra pessoa. Ou seja: o sentimento de inveja surge quando alguém cobiça um objeto ou qualidade da qual carece ou não tem condições de adquirir, e frustrantemente os percebe em outra pessoa. A palavra engloba o sentido de “ser ou estar invejoso”, mas acima de tudo, “despertar e provocar a inveja”.

Ao se referir à inveja no Novo Testamento, o grego utiliza a palavra phtonos, que pode ser definida como “ter má vontade”. A inveja não é somente aquilo que se deseja e não se tem, mas supõe também o ressentimento contra a pessoa que conserva aquilo que desejamos. É como se, às vezes, a inveja estivesse acompanhada do ciúme.

A tradição sapiencial aconselha a não invejar ou praticar injustiças a quem parece triunfar (Sl 36,1-7) e recomenda que não se inveje o discurso dos arrogantes nem a prioridade dos ladrões (Sl 72,1-28), tampouco o comportamento dos violentos (Pr 3,31). Os sábios definem a inveja como “a cárie dos ossos”, que se contrapõe ao “coração tranquilo”, sinônimo de vida para o corpo.

Até mesmo Jesus foi invejado por sua solidariedade diante do sofrimento humano, pela atração que exercia nas multidões empobrecidas, pela quantidade de fieis que o seguiam e por sua relação íntima com Deus, a quem chamava de Pai.

A inveja foi um dos estímulos que motivou os arrogantes a entregarem Jesus a seus executores (Mt 27,18; Mc 15,10). O evangelista Marcos identifica a inveja como uma emoção forte e carregada de negatividade, que é gestada no interior da pessoa e a desumaniza (Mc 7,22-23). Assim como o Messias, os apóstolos também foram invejados (At 5,17), e os invejosos dificultaram a vida daqueles que pregavam os ensinamentos de Jesus (At 13,45).

Entre os cristãos, deixa-se claro que não podemos estimular o crescimento dessa larva (ICor 3,3), que só pode ser eliminada quando o Amor de Deus irradiar em nosso dia a dia (Tt 3,3-8).

O sentimento de inveja é uma das armadilhas em que a humanidade caiu, pois nos faz sofrer gratuitamente ao testemunhar o êxito do próximo. Quanto mais se descuida do próprio jardim para observar o jardim alheio, mas o nosso quintal se enche de sujeira.

Cuidar do próprio jardim é descobrir a si mesmo. O conhecimento pessoal cura a inveja, pois existem diversos dons e capacidades que podemos aflorar. Saber que fomos brindados com a graça divina, nos torna capazes de doar o que temos e, simultaneamente, nos reveste de humildade para pedir favor àqueles que possuem o que não temos. Assim fomos criados: para suprir a necessidade um do outro e nos solidarizar em meio às controvérsias e alegrias cotidianas.

Matéria retirada da Revista Ave-Maria, Ano 114, Julho 2012, pág. 44 e 45.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Filhos de Maria em Belo Monte - Al dá início a missão.

Procissao de encerramento.

Encerramento do Encontro
1 Dia de encontro.

3 Dia de encontro.

2 dia do Encontro.
Nos dias 11, 12, 13, 14 de fevereiro, o nosso fundador Matheus Henrique, juntamente com os Filhos de Maria Puríssima da cidade de Belo Monte-AL, realizaram o II Encontro Mariano, com as crianças da Vila Maria, em Belo Monte.
Esse encontro aconteceu a dois anos atrás, porém após a partida do nosso fundador, as pessoas que participaram na organização, não deram continuidade ao trabalho iniciado por Matheus.
Nesse ano de 2015, aproveitando sua presença na cidade de Belo Monte, nosso fundador Matheus, ouvindo ao pedido de Deus resolveu fazer novamente esse encontro.
As pessoas que participaram na organização do I encontro não deram apoio a idéia de Matheus.
Na cara e na coragem, Matheus decide, mesmo sozinho, realizar o II Encontro Mariano com as crianças.
Deus na sua infinita misericórdia, coloca nos caminhos de nosso fundador, o Neto, coroinha na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Bom Conselho, e o Igor, membro afastado do coral infantil da paróquia.
Pois bem, os três se uniram e realizaram com a graça de Deus, o II Encontro Mariano.
Tudo ocorreu bem. A participação das crianças foi significativa.  A  procissão de encerramento foi muito bonita. Tudo uma beleza.  A graça de Deus foi sem dúvida, derramada sobe aquelas crianças, que com seus abraços, nos agradecia por levarmos Deus e Nossa Senhora para elas.
Depois do encontro, em reunião com o Igor e o Neto, o nosso fundador fez o convite aos dois para darem continuidade ao trabalho iniciado por ele, com as crianças. A serem uma pequena parcela dos filhos de Maria Puríssima em Belo Monte - Al.  Eles aceitaram e no último sábado, dia 21, eles deram início a Escolinha Missionária Mater Puríssima,  com as crianças da Vila Maria.
Eles se reúnem na Capela de Santa Terezinha do Menino Jesus, com a bênção e a autorização do Padre Jerônimo Pereira Bezerra, administrador paroquial de Belo Monte.
Só temos que agradecer a Deus pelo êxito nessa missão em Belo Monte, e pedir sua bênção e sua graça sobre Igor Santos, Neto França e José Francisco, missionários filhos de Maria Puríssima de Belo Monte.
Inicio da Escolinha Missionária

O sal da mortificação.

S. Josemaria aconselhava uma coisa que ele próprio vivia: pôr “uma cruz em cada prato”, isto é, mortificar-se em todas as refeições: espaçando o beber água, por exemplo, e não fazendo comentários sobre a comida. Servia-se um pouco menos do que lhe apetecia ou um pouco mais daquilo de que não gostava tanto…


Põe, entre os ingredientes da refeição, "o saborosíssimo", da mortificação.
Forja, 783


Dou-te duas razões
A mortificação é de uma importância extraordinária, de todos os pontos de vista.
- Por razões humanas, pois quem não sabe dominar-se a si mesmo nunca influirá positivamente nos outros, e o ambiente vencê-lo-á logo que satisfaça os seus gostos pessoais; será um homem sem energia, incapaz de um esforço grande quando for necessário.
- Por razões divinas: não te parece justo que, com estes pequenos atos, demonstremos o nosso amor e acatamento a Quem tudo deu por nós?
Sulco, 980

E uma terceira…
Temperança é domínio. Nem tudo o que experimentamos no corpo e na alma deve deixar-se à rédea solta. Nem tudo o que se pode fazer se deve fazer. É mais cómodo deixar-se arrastar pelos impulsos a que chamam naturais; mas no fim desse caminho cada um encontra a tristeza, o isolamento na sua própria miséria.

Há pessoas que não querem recusar nada ao estômago, aos olhos, às mãos; recusam-se a ouvir quem as aconselha a viver uma vida limpa. (…) A vida ganha então as perspetivas que a intemperança esbate; ficamos em condições de nos preocuparmos com os outros, de compartilhar com todos o que nos pertence, de nos dedicarmos a tarefas grandes. A temperança torna a alma sóbria, modesta, compreensiva; facilita-lhe um recato natural que é sempre atraente, porque se nota o domínio da inteligência na conduta. A temperança não supõe limitação, mas grandeza. Há muito maior privação na intemperança, porque o coração abdica de si próprio para servir o primeiro que lhe fizer soar aos ouvidos o ruído de uns chocalhos de lata.
Amigos de Deus, 84

Outro motivo para o mesmo esforço
Basta deitar um olhar à nossa volta. Reparai a quantos sacrifícios se submetem de boa ou má vontade, eles e elas, para cuidar do corpo, para defender a saúde, para conseguir a estima alheia... Não seremos nós capazes de nos comover perante esse imenso amor de Deus, tão mal correspondido pela humanidade, mortificando o que tiver de ser mortificado, para que a nossa mente e o nosso coração vivam mais pendentes do Senhor?

Alterou-se de tal forma o sentido cristão em muitas consciências que, ao falar de mortificação e de penitência, se pensa apenas nesses grandes jejuns e cilícios que se mencionam nos admiráveis relatos de algumas biografias de santos. Ao iniciar esta meditação, aceitámos a premissa evidente de que temos de imitar Jesus Cristo, como modelo de conduta. É certo que Ele preparou o começo da sua pregação retirando-se para o deserto, a fim de jejuar durante quarenta dias e quarenta noites, mas antes e depois praticou a virtude da temperança com tanta naturalidade, que os seus inimigos aproveitaram para rotulá-lo caluniosamente de glutão e bebedor de vinho, amigo dos publicanos e dos pecadores.
Amigos de Deus, 135

A tragédia da manteiga
Líamos - tu e eu - a vida heroicamente vulgar daquele homem de Deus. - E vimo-lo lutar, durante meses e anos (que "contabilidade", a do seu exame particular!), à hora do pequeno almoço: hoje vencia, amanhã era vencido... Apontava: "Não comi manteiga..., comi manteiga!".

Oxalá nós vivamos também - tu e eu - a nossa "tragédia" da manteiga.
Caminho, 205

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Santo tempo da quaresma.

Querido leitor, paz e bênção!
Estamos vivenciando o tempo quaresmal, tempo de adentrarmos com Jesus no deserto, afim de que possamos estar mais íntimos de Deus.
Como Jesus seremos tentados, porém essa tentação não é para o nosso mal, mas para o nosso fortalecimento espiritual.  Uma preparação para a missão que Deus tem nos confiado.
A quaresma é um tempo de renúncia, oração, jejum e caridade.
 Renúncia. Sim, pois devemos renunciar o nosso eu, renunciar nossas vontades e desejos. Fazer morrer em nós aquilo que desgrada o coração de Deus.
Oração. Sim, a oração é o alimento da alma, o combustível do espírito. A oração é um momento de intimidade com Deus, e foi para isso que entramos no deserto, para estarmos unidos, íntimos d'Ele. O silêncio também é uma forma de rezar. No silêncio escutamos a voz de Deus. Por isso nesse tempo quaresmal, devemos silenciar o nosso coração, a nossa mente, para estamos mais íntimos de Deus e ouvir sua voz dentro de nós.
É tempo de jejum. Jejuar, sacrificar algo por Deus.  Muitas são as formas de jejuar.  Abrir mão de uma das refeições.  Abrir mão de algo que você gosta muito e tantos outras formas de jejuar.
Tempo de caridade.  A caridade é na sua essência, irmã do amor.  O amor e a caridade caminham juntos. Amar o nosso próximo como a nós mesmos.  Caridade é também uma forma de tornar a vida de tantos irmãos que sofrem. Aqui também entra o jejum, pois, por exemplo, não adianta eu me abster - se de carne, se você guarda a carne para comer depois.  Você faz o jejum de carne, essa carne que você não vai comer, você doa para aquele irmão que jejua o ano todo.
Pois bem meu querido leitor, desejo uma santa quaresma para você e sua família!
Que todos nós possamos viver bem este tempo quaresmal e nos preparar a Santa Semana da Paixão do Senhor.

Paz e bênção!


Matheus Henrique
Fundador do Movimento Católico Filhos de Maria Puríssima

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Filhos de Maria se reúnem para louvar a Deus.

Cenáculo do dia 04/01/2015
 Caro leitor, a paz e a benção de Deus estejam contigo.
No dia 04 de janeiro de 2015, nós, Filhos de Maria Puríssima, nos reunimos para celebrar o primeiro Cenáculo Mariano deste ano. Com muita fé, devoção, piedade e gratidão, rezamos os louvores a Mãe de Deus e ao seu filho Jesus.
No dia 11 deste mesmo mês, tivemos o segundo cenáculo, onde, com muita alegria, encerramos os festejos ao Senhor Bom Jesus dos Navegantes.
Nosso momento de oração foi marcado pela emoção dos jovens.
Também neste ultimo cenáculo foi anunciado pelo nosso fundador Matheus H. P. Andrade, que o nosso Movimento a partir do dia 16 /01, entraria de férias até depois do carnaval
Cenáculo Mariano do dia 11 de Janeiro. 

TERCEIRA TARDE DE LOUVOR COM A MÃE PURÍSSIMA!

"Nós amamos porque primeiro Deus nos amou!" (1Jo 4, 19) Abrimos o mês da Bíblia com a Terceira Tarde de Louvor com a Mãe Puríss...