segunda-feira, 30 de junho de 2014

Filhos de Maria Puríssima festeja São Pedro Apóstolo



 

"Pedro tu és pedra, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja."


Família Filhos de Maria Puríssima!


Com muita devoção e fé, o Movimento Católico dos Filhos de Maria Puríssima encerrou na tarde de ontem as homenagens a São Pedro Apóstolo.
As homenagens começou no dia 25/06 e foi até o dia de ontem (29/06). Missa solene ás 08hs abriu o dia festivo, a tarde tivemos o Cenáculo Mariano onde além de elevar nossas preces a Beatíssima Virgem Maria, rendemos também nossas preces a São Pedro Apóstolo.
Como de costume rezamos o Santo Terço e o Oficio de Nossa Senhora, também rezamos a Ladainha e a oração a São Pedro. No momento de louvores, a presença do Espirito Santo se tornou mais forte e todos podia sentir a graça e a benção de Deus sendo derramados em todo o momento de oração.
No Cenáculo foi convocado solenemente o Ano Vocacional Mater Puríssima 2014-2015 e desde já consagrado a Virgem Aparecida.
O Ano Vocacional será um forte momento em nosso movimento. Será um momento de recolhimento, de reflexão, de oração, de aprendizado e de intimidade com Deus.
Terminamos o dia com a Santa Missa no Santuário em ação de graças a Deus pelos inúmeros beneficios realizados.
Rezemos para que Ele continue abençoando a toda a nossa família Filhos de Maria Puríssima, para que a Mãe de Deus e Senhora nossa continue nos protegendo e nos livrando das ciladas do inimigo!!!

Paz e Bem, Salve Maria Puríssima!!!

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Ano Vocacional Mater Puríssima 2014-2015

"DAR TUDO PELO TUDO"
Ano Vocacional Mater Puríssima 2014-2015
Queridos irmãos, leitores desta blog, filhos de Maria Puríssima, a paz esteja com todos.
Depois de refletir sobre tudo que aconteceu no primeiro semestre em nosso movimento vi a necessidade de haver um período de reflexão, oração, de conhecimento sobre a palavra de Deus e o magistério da Igreja.
Período esse que irá dizer se realmente quem está no movimento se encaixa com o nosso carisma.
Meditando sozinho e depois levando aos meus co-fundadores, ouvido-os e etc, decidir abrir no próximo mês de julho, por ocasião do 5º aniversário do movimento, o Ano Vocacional Mater Puríssima que será aberto oficialmente no dia 17 de Julho de 2014 e vai até o dia 17 de julho de 2015.

O tema proposto para este Ano Vocacional é uma frase de São João da Cruz "Dar tudo pelo Tudo!"

 São João da Cruz foi um dos santos mais desconcertantes e ao mesmo tempo mais transparentes da mística moderna. Grande mestre da vida espiritual, transformou todas as cruzes em meios de santificação para si e para os irmãos.

Três coisas pediu e acabou recebendo de Deus: primeiro, dar-lhe força para trabalhar e sofrer muito; segundo: não o fazer sair deste mundo como superior de uma comunidade; e terceiro: deixá-lo morrer desprezado e escarnecido pelos homens. Pregador, místico, escritor e poeta, João da Cruz faleceu após uma penosíssima enfermidade, em 1591 com 49 anos de idade e o Papa Pio XI o declarou Doutor da Igreja.

Desde já exorto que, quem está solteiro (a) deve permanecer solteiro (a), quem está namorando, continue namorando.
Este será um ano de renuncias, mas também de muitas graças. Um ano que irá nos ajudar a enxergar qual a nossa vocação.
Palestras, retiros, formações, dias de convivência... tudo para nos ajudar a ouvir e ver qual chamado que Deus tem para nós.
Em breve mais informações.

Paz e bem, Salve Maria Puríssima,


Matheus Pinto
Fundador do Movimento Filhos de Maria Puríssima

Filhos de Maria Puríssima realiza visita a Comunidade São José...

"Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura"

No ultimo domingo, dia 22 de junho de 2014, o nosso movimento deu inicio a sua missão evangelizadora na Comunidade São José, no Jardim Santa Maria, em Aracaju-Se.
Uma comunidade carente de tudo, que luta noite e dia para levar Cristo aos povos.
De principio o ministério de musica São Miguel Arcanjo animou a Santa Missa e proclamou as leituras.
depois tivemos um momento de confraternização com a comunidade e com o Padre Antônio, que cantou e conversou conosco sobre as necessidades da comunidade.
Rezemos a Deus para que Ele nos oriente e nos conduza sempre, para que a vontade dele seja concretizada em nossa vida, que a Virgem Puríssima nos ajude.

O culto Eucarístico - São Pedro Julião Eymard

 


São Pedro Julião Eymard

O fim da Sociedade é ainda render a Jesus no Santíssimo Sacramento o culto de honra maior, mais santo e mais litúrgico possível.

Culto maior, pelo serviço solene de Exposição onde Jesus é honrado como o Rei imortal dos séculos, a quem toda honra e glória são devidas.

Ante esse sol de amor tudo se eclipsa. Ante o Rei, o ministro não recebe distinções. Ante o Mestre insigne, o servo desaparece.

Tudo quanto há de precioso, de belo, de nobre, deve honrar o Trono divino de Jesus, Senhor único de tudo. E, viesse a Sociedade a possuir todos os diamantes, todo o ouro, todas as coroas do mundo, só deveria ver nisto tudo o privilégio de poder tudo consagrar à glória do Mestre, já que tudo Lhe pertence.

Culto mais santo

O corpo também deve adorar o Deus da Eucaristia e Lhe render suas homenagens exteriores.

Homenagens de respeito, tendo-se modesta e convenientemente em Sua divina Presença, evitando tudo aquilo que não se permitiria em presença dum personagem ilustre, dum soberano.

Homenagens de piedade, cumprindo com grande espírito de fé e de amor as cerimônias externas, genuflexões, prostrações, reverências prescritas, porque constituem os atos exteriores de adoração do coração e a profissão pública de Fé.

Homenagens públicas de virtudes. Honrando por toda a parte o Mestre, quer em público, quer em particular, quer nas ruas, quer nos templos; adorando-O, prostrado, quando Ele passa levado em Viático, ou quando reina no Trono. E por toda a parte o Rei e Deus do nosso coração, da nossa vida.

Culto mais litúrgico

A Igreja, sempre inspirada pelo Espírito Santo, regrou o culto devido ao Seu divino Esposo, Jesus Cristo, no Santíssimo Sacramento, e que por si, constitui o culto de verdade e de santidade agradável a Deus.

A Igreja, ciosa da honra e da glória do seu Rei, regulou os mínimos pormenores do Seu culto, porque tudo é grande, tudo é divino em se tratando do Seu serviço.

O dever maior, quer da Sociedade, quer da totalidade dos seus membros, é, portanto, estudar as rubricas, os cerimoniais da Igreja e, seguindo-os com exata fidelidade, fazer com que os fiéis, por sua vez, os observem e amem. Honrando desta forma a divina Eucaristia, honro-O a em união com a Santa Igreja, em união com os Seus santos. Rendo-Lhe, então, com a Igreja, uma só e mesma homenagem, presto-Lhe um só e mesmo culto enquanto os Seus méritos suprem minha indignidade, e a Ssua perfeição, minha fraqueza. Meu culto então torna-se verdadeiramente católico.

Servirá ainda para expiar as irreverências e culpas sem número que cometi nos santos lugares. Servirá para reparar as profanações, os sacrilégios incessantemente cometidos contra este Sacramento por tantos ímpios e maus cristãos.

Será um protesto contra a incredulidade, uma profissão pública de nossa Fé e vocação pela maior glória de Jesus. Hóstia de amor e de louvor.

(A Divina Eucaristia, volume III)

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pra você, com carinho, Vinícius de Moraes

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

Homenagens ao Sagrado Coração de Jesus


Está acontecendo na Capela do Sagrado Coração de Jesus-Nova Liberdade II-Conj. Bugio, Aracaju-SE, a Novena e Festa do Sagrado Coração de Jesus 2014, com o tema: "A Acolhida do Sagrado Coração de Jesus". De 22 á 28 de Junho.

terça-feira, 24 de junho de 2014

TRIDUO E FESTA DE SÃO PEDRO 2014

Queridos leitores, todos os anos nós temos a alegria de celebrar a solenidade de São Pedro Apóstolo, este ano não será diferente. Estaremos rendendo homenagens a São Pedro meditando o seguinte tema: "Disse Jesus: Eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevaleceram contra ela." (Mt 18.18) De 25 a 29 de junho, contando com a seguinte programação: Dias 25,26,27: Santo Terço e Triduo ás 11hs; Dia 28: vésperas solenes 16:30; Dia 29: Dia solene: 05hs Oração das Laudes; 11hs Paraliturgia; 14hs Cenáculo Mariano. Sao Pedro

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Ministério de Intercessão

Ministério de Intercessão
"O intercessor não é aquele que somente faz à Deus uma oração de pedidos. Não. Ele conhece o coração de Deus. E porque o ama e sabe que é amado por Ele, nesse amor, ele atinge o coração de Deus, através da intercessão que se torna um humilde diálogo de amor."
Escrever sobre o ministério de intercessão é, para mim, uma grande alegria, dado que nutro um grande amor a este ministério, que acredito ser o sustentáculo das grandes obras que Deus realiza no meio do seu povo. Este ministério é como o alicerce de um grande edifício, que não é viso nem admirado, mas sem o qual o edifício não poderia erguer-se.
Eu creio que este artigo será de grande esclarecimento e importância para todos os que lideram comunidades e desempenham este ministério dentro do trabalho que o Senhor os chama a realizar.
Leia este artigo com o desejo de que o Espírito Santo venha revelar no seu coração as verdades mais profundas, porque muito mais do que aqui está escrito o Senhor tem a falar no seu coração.
O QUE É MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO
Quando, há algum tempo atrás, eu comecei a questionar o que era o ministério, eu pedi ao Senhor que me esclarecesse verdadeiramente o que é da sua vontade no que se refere a ministério na espiritualidade da Renovação Carismática. O Senhor me fez entender primeiramente que há uma diferença muito grande entre dom e ministério, coisa que muitas pessoas confundem bastante.
Possuir um ministério do Senhor não é a mesma coisa que receber um dom do Espírito Santo. Para que recebamos os dons do Espírito Santo, nós precisamos ser abertos às moções e inspirações que este Espírito suscita em nós. Para possuirmos um ministério do Senhor, é preciso que este nos seja dado por Jesus que deseja que nós desempenhamos uma missão especial em seu Nome.
Em I Cor 12,4-5 encontramos o seguinte texto: "Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo". Refletindo sobre este texto vamos entender que os dons são manifestações do Espírito para proveito da comunidade, naquele momento de necessidade, enquanto que o ministério é algo dado pelo Senhor Jesus, que envia os seus discípulos a desempenhar missões; missões estas que são bem específicas dentro do seu corpo, que é sua Igreja.
Quando estamos reunidos em nossas comunidades, grupos de oração, grupos de partilha, etc. no momento que oramos, precisamos e devemos estar abertos às moções do Espírito Santo que pode naquele momento estar desejando que profetizemos, ou que digamos uma palavra de ciência para a cura interior de alguém do grupo. Mas, tão somente porque alguém esteve aberto a estes dons, não implica dizer que ele tenha o ministério de profetizar, ou o ministério de cura interior.
Em Jer 1,5 vamos encontrar um trecho que nos esclarece muito mais a cerca da diferença entre o Dom e o ministério: "O Senhor disse a Jeremias: ‘Antes mesmo de te formar no ventre de tua mãe, eu te conheci, antes que saísses do seio, eu te consagrei. Eu te constituí profeta para as nações’". E é isso o ministério carismático. O Senhor desde toda eternidade já conhecia Jeremias, desde toda eternidade também já o havia consagrado ao ministério da profecia. Observemos que Jeremias era ungido e enviado pelo Senhor a ser profeta, não como um dom que iria se manifestar através dele numa hora de necessidade, mas como ministeriado. Era pelo serviço dele no ministério profético que iria ser reconhecido no meio do povo como homem de Deus. Porém, se formos ler a profecia de Jeremias na Bíblia, vamos encontrar este profeta, por várias vezes, usando os dons do Espírito Santo para bem desempenhar o seu ministério.
Um pequeno trecho que melhor ilustra este fato encontramos em I Reis 19,19-21 e II Reis 2,15 quando o profeta Elias unge Eliseu para que ele exerça o ministério da profecia no seu lugar. No exercício do ministério profético, Eliseu utiliza os dons de milagres (II Reis 2,19) e cura (II Reis 5,1-15), mas o seu ministério é o de Profecia, que para melhor ser desempenhado precisa da graça do Espírito Santo através dos seus dons.
Assim sendo, o ministério de intercessão é um ministério que o Senhor dá a algumas pessoas a fim de que estas possam ser intercessoras pelas causas do Reino de Deus. As pessoas que exercem este ministério são escolhidas, eleitas, como foi o profeta Jeremias (Jr 1,5), antes que no seio materno fosse formado.
Este ministério de intercessão, como os outros ministérios do Senhor, está dentro do seu coração e o Senhor abençoa aqueles que ele são chamados com todas as bençãos necessárias para o seu bom desempenho.
QUEM É O INTERCESSOR
A palavra interceder significa "colocar-se entre", ou seja, o intercessor e aquele que se coloca entre aquele que pode dar e aquele que deseja receber. No caso do ministério de intercessão, o intercessor é aquele que se encontra entre Deus Pai e a sua criação. Ele é como um advogado no Reino de Deus, um advogado de defesa, que defende as causas do Reino.
Na Bíblia, vamos encontrar muitos personagens com características de intercessores e exercendo fielmente este papel. Em Ex 34, 8-9 vamos encontrar Moisés intercedendo pelo povo de Israel: "Moisés inclinou-se incontinente até à terra e prostrou-se dizendo> ‘Se tenho o vosso favor, Senhor, dignai-vos marchar no meio de nós: somos um povo de cabeça dura, mas perdoai-nos as nossas iniquidades e nossos pecados e aceitai-nos como propriedade vossa’". O povo de Israel havia cometido o grande pecado de adorar o bezerro de ouro, proclamando-o seu Deus. Sabendo disso, Moisés, como escolhido, chamado, eleito por Deus para dirigir seu povo, diz para o Senhor assim: "Senhor, se tenho vosso favor…". Esta oração de Moisés não tem mais sentido para nós próprios, mas pedimos em nome de Jesus e a oração dos intercessores é assim: "Senhor, em nome de Jesus, que tem o teu favor, concede-me…"
Como Moisés, hoje em nosso grupos precisamos ser esses intercessores que se colocam aos pés de Deus a fim de interceder pelo povo pecador. Nossos grupos, nossas comunidades necessitam urgentemente dessas sentinelas que estejam a colocar-se entre Deus e a sua Igreja pecadora.
O intercessor não é aquele que somente faz a Deus uma oração de pedidos. Não. Ele conhece o coração de Deus. E porque o ama e sabe que é amado por Ele, nesse amor, ele atinge o coração de Deus, através da intercessão que se torna um humilde diálogo de amor.
O intercessor apropria-se das palavras da Escritura que trazem as promessas de salvação e restauração. Ele conhece o Senhor pela oração e pela Escritura e é aí que está o segredo dessa intimidade entre Deus e o intercessor; intimidade esta que faz com que todos os pedidos dos intercessores atinjam o coração de Deus, pois são feitos por meio de Cristo Jesus para glória de Deus Pai.
INTERCESSÃO, UM MINISTÉRIO DE CONSOLAÇÃO
No Evangelho de São João 12,1-12 vamos nos deparar com um jantar, na cidade de Betânia, na casa de Lázaro, Marta e Maria. Este trecho vem nos mostrar o episódio em que Maria tem um perfume de nardo puro e derrama aos pés de Jesus. Ora, Maria tinha o coração inflamado de amor por Jesus, e no seu amor insensato, eufórico, ela desejava consolar o coração de Jesus que já se encontrava triste por sua paixão que se aproximava.
Os convidados não foram capazes de entender a atitude de Maria e se limitaram a simplesmente criticar sua atitude, por causa do estrago que ela fazia em derramar aquele perfume, pois o mesmo poderia ser vendido e o dinheiro poderia ser aplicado em algo mais valioso do que os pobres pés cansados e calejados de Jesus. Mas para Maria não era assim. Ela amava Jesus e o amor fazia com que ela ficasse na expectativa das necessidades de Jesus e por isso, derramar o nardo puríssimo e preciosíssimo aos seus pés era o que de mais coerente ela poderia fazer, pois ela sabia que, com aquele gesto de amor, consolaria o coração do Senhor.
E isso é intercessão. Nesta fase da vida de Jesus, nada agradou tanto o coração do Pai como a atitude de Maria, pois ela se colocava entre o coração dolorido do Pai, por ter que cumprir seu plano de Salvação em Jesus, e o povo pecador que não merecia esta salvação. Maria através de sua intercessão, mostrou aos céus que a entrega de Jesus valeria a pena para a humanidade, pois tudo o que ela fazia era mostrar o seu amor a Jesus. E Deus retribui todo esse amor a Maria, pois a intercessores como ela o Pai nada lhes nega.
São esses intercessores, que estão muito mais preocupados com Jesus do que com os problemas, que verdadeiramente conhecem seu coração aflito e consola-o, e só lhe dirigem preces que entram em profundo acordo com a sua vontade.
Os verdadeiros intercessores precisam deixar os seus corações inflamarem-se por este amor que deixa-os totalmente dependentes de Jesus e na expectativa de seus desejos.
Em nossos grupos, comunidades, precisam urgentemente aparecer novas Marias de Betânia que fiquem aos pés de Jesus para lhes consolar o coração e se coloquem aos pés da cruz, ao lado de Maria Santíssima, vítimas de expiação juntos com Jesus sofredor, pelos pecados do mundo inteiro.
Foi isso que pessoas como Santa Margarida Maria Alacoque, Irmã Faustina, Santa Terezinha do Menino Jesus e muitos outros santos da Igreja entenderam e por isso foram grandes intercessores pelas causas do Reino.
O MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO NA BÍBLIA.
O livro do Gênesis nos mostra Abraão, que se coloca como intercessor entre Deus e os habitantes de uma cidade que deveria ser destruída por causa de seus pecados. Em Gn 18,16-33 lemos: "Os homens levantaram-se e partiram na direção de Sodoma, e Abraão os ia acompanhando. O Senhor disse então: Acaso poderei ocultar a Abraão o que vou fazer? (…) os homens partiram, pois, na direção de Sodoma, enquanto Abraão ficou em presença do Senhor. Abraão aproximou-se e disse: Fareis o justo perecer com o ímpio? Talvez haja cinqüenta justos na cidade: fá-los hei perecer? Não perdoareis a cidade, em atenção aos cinqüenta justos que nela podereis encontrar? Não, vós não podereis agir assim, matando o justo com o ímpio! Longe de vós tal pensamento! Não exerceria o Juiz de toda a terra a Justiça? O Senhor disse: Se eu encontrar em Sodoma cinqüenta justos, perdoarei a toda a cidade em atenção a eles. Abraão continuou: Não leveis a mal, se ainda ouso falar ao meu Senhor, embora eu seja pó e cinza. Se porventura faltar cinco aos cinqüenta justos (…) Abraão replicou: Que o Senhor não se irrite se falo ainda uma última vez: Que será se lá forem achados dez? E Deus respondeu: Não a destruirei por causa desses dez. E o Senhor retirou-se, depois de ter falado com Abraão, e este voltou para a sua casa. "
Tomado a posição de intercessor do povo na qual Abraão se colocou, ressaltamos, com este texto, uma característica no relacionamento entre Abraão e Deus: Eles eram íntimos. Deus havia tomado a decisão de destruir Sodoma, por causa do seu pecado e Ele sentiu a necessidade de que Abraão soubesse disso. Ao saber disso Abraão conversa com Deus através da intercessão, coloca aquilo que ele sente, argumenta e deixa a decisão final para Deus.
É assim, como Abraão, que os intercessores de hoje devem agir. Primeiramente devem estar na escuta de Deus que a qualquer momento vai lhes falar, para lhes comunicar suas decisões.
Isso acontece num ato de profundo amor de Deus para o homem. Ele suscita ao homem a interpelar diante dele como imagem de seu Filho Jesus na cruz que se coloca entre o céu e a terra, entre Deus e a humanidade. E o intercessor carismático, ao argumentar, diante do Pai amoroso, por seu povo amado, deixa-se levar pela oração intercessora que toca o mais profundo do seu amor e assim Ele cede deixando-se levar por sua misericórdia, impulsionado pelo seu grande amor.
Outra características dos intercessores é buscar os interesses do Pai, a exemplo de Abraão que diz: "Não fará justiça o juiz de toda a terra?". E se caminharmos através da Bíblia veremos em Gn 20,3-7 e Gn 20,17 como Abraão se colocou como intercessor e poderemos, espelhados nele, fazer crescer o nosso ministério. É no livro do êxodo onde vamos encontrar o verdadeiro ministério de intercessão na pessoa carismática de Moisés. Moisés é o amigo íntimo de Deus. Trazia em si a fundamental característica do intercessor, que é esta intimidade. Ele encarna em si todas as característica que são natas, essenciais e vitais ao intercessor. Moisés é conhecido por argumentar diante de Deus em favor de seu povo, porque amava a Deus e conhecia o seu amor. Moisés acalmava o coração ferido de Deus e por isso confortava-lhe. Em Ex 32,33 e 34 é que vamos encontrar o ponto alto onde todas as características que mencionamos acima vão se evidenciar.
Como fez com Abraão, o Senhor confidencia a Moisés, pois esta é a sua maneira de conversar com os intercessores.
Quando Deus compartilha as dores de seu coração com seu escolhido (o intercessor), o que este pode fazer é transbordar o seu amor pelo Pai e, através da adoração, consolá-lo. Esta é a plenitude do relacionamento carismático do intercessor com Deus. E é neste relacionamento que o intercessor vai aplacar o coração ferido de Deus.
Em Ex 32,1-14 vamos presenciar o episódio onde Moisés, no Monte Sinai, se encontra com Deus. Devido a insegurança do deserto e a sua própria fraqueza carnal, o povo já não vê Moisés, nem a imagem de Deus que ele transmitia para aquele povo tão frágil. Por causa disso, o povo constrói um bezerro de ouro, o proclama Deus e o adora. O coração de Deus ficou em profunda ferida. O seu povo amado estava em adultério e o havia abandonado. E é neste momento que o Senhor fala com Moisés, que nada sabia do que estava acontecendo, e diz: "Vai, desce, porque o teu povo, que fizeste sair da terra do Egito, perverteu-se. Depressa se desviou do caminho que eu lhes havia ordenado… Tenho visto a este povo: é um povo de dura cerviz. Agora, pois, deixa-me para que se acenda contra eles a minha ira e eu os consuma e farei de ti uma grande nação. Moisés, porém, suplicou a Iahweh seu Deus e disse: Por que, ó Iahweh, se acende a tua ira contra teu povo, que fizeste sair do Egito?… Por que os egípcios haveriam de dizer: Ele os fez sair com engano?… Abranda o furor da tua ira e renuncia ao castigo com o qual havia ameaçado o povo".
É incrível vermos num texto, de maneira tão certa, a concretização de tudo quanto nos inspira o Espírito Santo a falar acerca do intercessor. É maravilhoso vermos o poder de Deus agindo tão fortemente através da oração de intercessão. Ainda podemos aprofundar a nossa compreensão sobre ministério de intercessão em textos como Ex 32,30-35; Ex 33,13-17 e Ex 34,8-10, e meditando com eles o Senhor nos levará ao entendimento profundo da intimidade dele com o intercessor.
No livro do profeta Isaías, nós encontramos textos que nos farão compreender profundamente o ministério de intercessão. Em Is 62,6 vemos: "Sobre os teus muros, ó Jerusalém, postei guardas; eles não se calarão nem de dia, nem de noite". Vemos neste texto que é um desejo do coração de Deus, e mais que um desejo é uma promessa, que não faltará aos seus escolhidos (pessoas e obras), intercessores, sentinelas que jamais se calarão. São esses os intercessores que o Senhor deseja, homens que não descansem e nem dêem a Ele descanso "até que se estabeleça Jerusalém".
É uma outra característica forte do intercessor. Ele não desiste facilmente e se apóia firmemente nas promessas do próprio Deus, naquilo que Ele próprio prometera.
No livro do profeta Ezequiel, o Senhor se queixa e o seu coração se encontra muito triste por não ter encontrado um só intercessor, como vemos: "Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém, achei".
Por isso se faz urgente em nossos grupos, comunidades, etc, que surjam intercessores para tapar as brechas do que são os pecados e as fraquezas de seu povo. Não são os grupos, as comunidades que clamam por intercessores, mas é Deus quem os procura, ansiosamente. É ele quem os quer, quem os deseja.
Para você que lê este artigo, no seu grupo, na sua comunidade, você não pode mais deixar o Senhor esperar. Forme, anime o ministério de intercessão e a voz do Senhor se fará ouvir com muito maior constância e as coisas caminharão com maior liberdade.
No novo testamento vemos como São Paulo, quando escreve aos efésios, exorta-os a intensificar o ministério de intercessão, isto é, fazê-lo crescer, quando diz: "Intensificai as vossas invocações e súplicas. Orai em toda circunstância, pelo Espírito, no qual perseverai em intensa vigília de súplica por todos os cristãos". (Ef 6,18). Também repete a mesma coisa aos Filipenses quando diz: "Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graça" (Fl 4,6). Paulo, ainda, confiando no ministério de intercessão dos colossenses, anima-os e pede a intercessão por ele: "Sede perseverantes, sede vigilantes na oração, acompanhada de ações de graça. Orai também por nós. Pedi a Deus que dê livre curso à nossa Palavra para que possamos anunciar o ministério de Cristo" (Col 4,2-3).
Certamente Paulo era bem conhecedor daquele trecho da profecia de Ezequiel que anteriormente meditamos com ele. E vendo a necessidade, e sabendo como Deus procura as sentinelas, os intercessores, era que ele exortava as comunidades às comunidades a terem firme e perseverante este ministério, que seria para ele sustentáculo, alicerce em relação a vontade de Deus.
Ainda falando dos intercessores vemos através do livro do Apocalipse que eles terão a função importantíssima na vida dos salvos: "Adiantou-se um outro e pôs-se junto do altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhes dados muitos perfumes para que os oferecesse com as orações de todos os santos no altar de ouro que está diante do trono. A fumaça dos perfumes subiu da mão do anjo junto com a oração dos santos, diante de Deus."
A oração dos intercessores subirá ao trono de Deus, juntamente com a fumaça que sairá dos turíbulos que os anjos trarão na mão como sacrifício de agradável odor ao Senhor.
Nota-se que no livro do Apocalipse os intercessores são chamados de "santos" dando-nos a entender que os íntimos de Senhor são os santos, aqueles que se deixam encher pelo Espírito Santo e se santificar.
O MINISTÉRIO INTERCESSOR DE JESUS
Jesus é o intercessor por excelência, aliás, Ele é "o intercessor". É Ele que se coloca entre o céu e a terra na sua cruz como expiação pelos nossos pecados. É dele que São Paulo fala em Rm 8,34: "Quem condenará os escolhidos de Deus? Cristo Jesus, que morreu, melhor, que ressuscitou, que está a mão direita de Deus, é quem intercede por nós".
É dele também que nos fala São João em I Jo 2,1 quando diz: "Filhinhos meus, isto vos escrevo para que não pequeis. Mas, se alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a expiação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo".
E o próprio Jesus se apresenta aos discípulos como intercessor quando diz em Jo 14,12-14: "Em verdade, em verdade vos: aquele que crê em mim fará também as obras que faço, e fará ainda maiores que estas: porque eu vou para junto do Pai. E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vo-lo darei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Qualquer coisa que pedirdes em meu nome, vo-lo darei".
Então, de posse destas três passagens nós vamos entender que Jesus é o intercessor, nosso advogado de defesa diante do Pai. Jesus se oferece como vítima imolada diante do Pai para pagar nossos pecados.
Nós dirigimos nossos pedidos ao Pai, que olha para Jesus e por causa de Jesus, Ele nos concede o que estamos desejando.
É por Jesus, só por Jesus, que o Pai atende aos intercessores. É Jesus quem fica diante do Pai a interceder por nossos pecados. A Ele, nada o Pai pode negar, pois, Ele todo já se deu ao Pai, para o resgate da humanidade.
É por isso que o pedido do intercessor deve ser feito ao Pai em nome de Jesus como nos manda a Sagrada Escritura em Jo 14,13; Jo 15,7; Jo 16,23-28.
MARIA, A INTERCESSORA:
Tomemos Jo 2,1-12.nesta passagem encontramos a narrativa das Bodas de Caná. Esta festa de casamento que aconteceu na cidade de Caná na Galiléia, teve as honrosas presenças de Jesus e Maria.
Maria, assumindo o seu papel de mãe da humanidade, assume nesta festa a sua total maternidade. Como toda e qualquer mãe, Maria se preocupa com aqueles seus filhos que anfitrionavam a festa pois o vinho deles havia acabado. Ela por si própria nada podia fazer. Porém ela se lembra que Deus a fizera bendita e que ela era agradável a Deus. Também ela se lembra que Jesus estava naquela festa. Nada mais há para fazer do que se dirigir a Jesus, pois tudo Ele pode e Maria bem sabia disso. Mas ela apenas comunica a Ele. A decisão final cabe a Jesus, pois Ele é que é Deus. Maria, porém, realiza um ato de fé, e se aproxima dos empregados dizendo-lhes que façam o que Ele mandar, pois a fé dela lhe dizia que Jesus ia se manifestar.
Maria, a grande mãe de Deus e nossa mãe, é aquela que, atenta às nossa necessidades, apresenta-as a Jesus, deixando para Ele a decisão de realizar ou não os prodígios, segundo a Sua vontade.
É essencial a nossa devoção filial à Virgem Maria. É algo que devemos estar sempre buscando aperfeiçoar porque sempre precisamos mais. Apresentemos a ela as nossas necessidades e tenhamos a certeza de que enquanto nós levamos os nossos pedidos em bandejas de latão, Maria leva os mesmos em suas bandejas de ouro. E porque é muito mais íntima do Senhor que nós, muito mais ela saberá como atingir o coração de seu amado Deus e de Seu amado Filho.
Como fez em Caná, Maria apresenta a Jesus nossas necessidades; e Jesus as apresenta ao Pai, que dispensar-nos-á as graças de acordo com a sua Vontade e os méritos de Jesus.
NOVE PASSOS PARA UMA INTERCESSÃO EFICAZ.
1. Que o coração esteja limpo diante de Deus, depois de ter dado tempo ao Espírito Santo de convencê-lo do pecado ainda não confessado. Sl 65,18: "Se intentasse no coração o mal, não me teria ouvido o Senhor."
2. Reconheça que você não pode orar sem a orientação e o poder do Espírito Santo. Rm 8,26: "Outrossim, o Espírito vem em auxílio a nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis."
3. Renuncie as próprias idéias, desejos e preocupações por aquilo que se deve orar. Prov. 3,5: "Que teu coração deposite toda confiança no Senhor! Não te firmes em sua própria sabedoria". Is 55,8: "Pois meus pensamentos não são os vossos, e o vosso modo de agir não são os meus, diz o Senhor".
4. Peça a orientação do Espírito Santo, "buscai a plenitude do Espírito" (Ef 5,18 ) e agradeça-o pois "sem fé é impossível agradá-lo" (Heb 11,6).
5. Louve o Senhor agora, na fé, pelo ministério maravilhoso que Ele lhe concede.
6. Seja agressivo com o inimigo. Vá contra Ele com o poderoso nome de Jesus e com a "espada do Espírito", que é a Palavra de Deus. Tg 4,7: "Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio e ele fugirá para longe de vós."
7. Espere, em silêncio expectante na obediência e na fé, que o Senhor lhe fale. Jo 10,27: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem".
8. Use a Sagrada Escritura para orientação e confirmação. Sl 118,105: "Vossa Palavra é um facho que ilumina meus passos. É uma luz em meu caminho".
9. Quando terminarem as intercessões, louve e agradeça ao Senhor pelo que Ele fez lembrando-se de que "tudo é dele, por Ele e para Ele. A Ele a glória pelos séculos." (Rm 11,36).
Fortalecei minha alma, preparando-a primeiro, ó Bem de todos os bens! Ó meu Jesus! Em seguida ordenai os meios de fazer eu alguma coisa por vós. Já não há quem suporte receber tanto sem nada pagar. Custe o que custar, Senhor, não permitais que me apresente diante de vós com as mãos tão vazias, pois o prêmio será de acordo com as obras. Eis aqui minha vida, eis aqui minha honra e minha vontade. Tudo já vos dei. Sou vosso. Disponde de mim como quiserdes.
O DOM DE LÍNGUAS E O MINISTÉRIO DE INTERCESSÃO.
"Outrossim, o Espírito vem em auxílio a nossa fraqueza, porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis, e Aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, que intercede pelos cristãos segundo a vontade de Deus". (Rm 8,26-27)
O Espírito Santo que mora em nosso coração é fruto da plenitude do Amor que há entre o Pai e o Filho. E este Espírito que nos foi dado para nossa santificação vem auxiliar a nossa fraqueza. Quando a vontade de Deus parece obscura para nós, quando não entendemos os desígnios de Deus para a nossa vida, ou para a vida do irmão por quem intercedemos, podemos, com toda certeza, orar na língua do Espírito Santo e deixar que os "gemidos inefáveis" cheguem ao Trono de Deus, na certeza de que o Espírito só intercede dentro da vontade de Deus e jamais sairá dela.
Com isto, vimos que o dom das línguas, sinal que acompanha os discípulos de Jesus é o próprio Espírito orando em nós. O ministro de intercessão jamais poderá deixar de orar nesta língua, porque ele tem a certeza de que o Espírito Santo caminha muito além do que se pode perceber ou experimentar, pois Ele penetra até mesmo as profundezas de Deus. (I Cor 2,10).
CONCLUSÃO
Este artigo cumprirá o seu objetivo se as pessoas que o lerem o levarem os seus grupos ou comunidades que já têm o ministério de intercessão a se aprofundarem no estudo e na escuta do Senhor. E também, se os grupos que não têm o ministério de intercessão sentirem-se por ele motivados a iniciarem este ministério que está no coração de Deus, ansioso por atuarem em nosso meio.
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por Formação Shalom

Noticias da Festa do Senhor Bom Jesus dos Milagres 2014

Oratório Sagrada Família de Nazaré-Altar-Sede provisório do M. C. F. M. P
Desde o dia 10/06, nossa comunidade celebra a novena em preparação a festa do Senhor Bom Jesus dos Milagres 2014.
Noites de muita emoção e alegria da parte dos fiéis que celebraram conosco a 5ª Festa em louvor ao Santo Cristo dos Milagres. Graças e bençãos foram derramadas através da humilde devoção de crianças, jovens e adultos.
Na manhã de hoje foi rezada uma paraliturgia com as crianças, e logo mais a noite encerraremos solenemente os festejos ao Bom Jesus dos Milagres.
Um momento de alegria e festa marcou o inicio do dia festivo, onde a animação tomou conta do coração das crianças que com muita alegria se reuniram para adorar o Senhor Bom Jesus.
Este ano superamos as nossas espectativas em relação a Novena e Festa do Senhor Bom Jesus, que teve uma participação ativa e alegre dos membros do Movimento e de famílias que participaram da novena.
Amar uns aos outros foi a ordem que Jesus nos deu, pois bem, lutemos para obedece-lo, é este o legado que estas festividades aluzivas ao Bom Jesus tem para nós, cristãos que estão no caminho do amadurecimento da fé.

"Bom Jesus dos Milagres, ouvi nosso clamor,

Hoje e sempre cantamos, Jesus Cristo é o Senhor!"

O Milagre Eucaristico de Lanciano...

O doutor Edoardo Linoli afirma que portou em suas mãos um verdadeiro tecido cardíaco, ao analisar anos atrás as relíquias do milagre eucarístico de Lanciano (Itália), o mais antigo dos conhecidos.

O fato miraculoso se remonta ao século VIII.

Em Lanciano, na igreja dedicada a São Legonciano, um monge basiliano que celebrava a missa em rito latino começou a duvidar da presença real de Cristo sob as sagradas espécies após a consagração.

Nesse momento, o sacerdote viu como a sagrada hóstia se transformava em carne humana e o vinho em sangue, que posteriormente se coagulou.

Professor de Anatomia e Histologia Patológica, de Química e Microscopia Clínica, e ex-chefe do Laboratório de Anatomia Patológica no Hospital de Arezzo, o doutor Linoli foi o único que analisou as relíquias do milagre de Lanciano. Seus resultados suscitaram um grande interesse no mundo científico.

O Dr. Edoardo Linoli, autor das análises
O Dr. Edoardo Linoli, autor das análises
Em novembro de 1970, por iniciativa do arcebispo de Lanciano, Dom Pacífico Perantoni, e do ministro provincial dos Conventuais de Abruzzo, contando com a autorização de Roma, os Franciscanos de Lanciano decidiram submeter a exame científico as relíquias.

Encomendou-se a tarefa ao professor Linoli, ajudado pelo professor Ruggero Bertelli, da Universidade de Siena.

Com a maior atenção, o professor Linoli extraiu partes das relíquias e submeteu a análise os restos de “carne e sangue milagrosos”.

Em 4 de março de 1971 a equipe apresentou os resultados.

Estes evidenciam que a carne e o sangue são com certeza de natureza humana. A carne é inequivocamente tecido cardíaco, e o sangue é verdadeiramente de homem pertencendo ao grupo AB.

Consultado pela agência Zenit, o professor Linoli explicou que, “no que diz respeito à carne, encontrei que a carne que tinha na minha mão provinha do endocárdio. Portanto não há dúvida alguma de que se trata de tecido cardíaco”.

Trabalho do Dr. Linoli  publicado pelo diário vaticano "L'Osservatore Romano"
Trabalho do Dr. Linoli
publicado pelo diário vaticano "L'Osservatore Romano"
Quanto ao sangue, o cientista sublinhou que “o grupo sanguíneo é o mesmo do homem do Santo Sudário de Turim, e é singular porque tem as características de um homem que nasceu e viveu nas zonas do Oriente Médio”.

“O grupo sanguíneo AB, de fato, se encontra numa porcentagem pequena que vai de 0,5 a 1%, enquanto que na Palestina e nas regiões do Oriente Médio é de 14-15%”, apontou.
Prof. Ruggero Bertelli aprova trabalho do Dr. Linoli
Prof. Ruggero Bertelli aprova trabalho do Dr. Linoli
A análise do professor Linoli revelou também que não havia na relíquia substâncias conservantes e que o sangue não podia ter sido extraído de um cadáver, porque se teria alterado rapidamente.

O informe do professor Linoli foi publicado em “Quaderni Sclavo di diagnostica clinica e di laboratório” (1971, fasc 3, Grafiche Meini, Siena).

Em 1973, o conselho superior da Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou uma comissão científica para verificar as conclusões do médico italiano.

Os trabalhos se prolongaram por 15 meses, com um total de quinhentos exames.

As conclusões de todas as investigações confirmaram o que havia sido declarado e publicado na Itália.

O extrato dos trabalhos científicos da comissão médica da OMS foi publicado em dezembro de 1976, em Nova York e em Genebra, confirmando a impossibilidade da ciência de dar uma explicação a este fenômeno.

O professor Linoli falou novamente no Congresso sobre os milagres eucarísticos organizado pelo Master em Ciência e Fé do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum (Roma), em colaboração com o Instituto São Clemente I Papa e Mártir, por ocasião do Ano Eucarístico de 2005.
Lanciano: relíquias expostas
Lanciano: relíquias expostas

“Os milagres eucarísticos são fenômenos extraordinários de diferente tipo”, explicou o diretor do Congresso, padre Rafael Pascual LC, em “Rádio Vaticano”:

“Por exemplo, há a transformação das espécies do pão e do vinho em carne e sangue, a preservação milagrosa das Hóstias consagradas, ou algumas hóstias que vertem sangue”.

“Na Itália, há vários lugares onde ocorreram esses milagres eucarísticos – declarou – mas também os encontramos na França, Alemanha, Holanda, Espanha” e alguns “na América do Norte”.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Não é com xingamentos que se resolve!

Escolho esse título para deixar meu pensamento sobre a abertura da Copa do Mundo 2014 em nosso Brasil. Após leituras de vários pensadores no facebook e também em sites sérios, vejo que muitos concordam com essa frase.

Há questões que precisam ser levantadas:
1. Quem estava torcendo nos estádios: os ricos que não gostam de politicas para os pobres ou os pobres que querem ter vida melhor a exemplo dos ricos?

2. A Presidente da República é uma autoridade quer tenhamos votado nela ou não. Mas em momentos civis ela representa o nosso País. Não é com vais que se resolve o problema da nação. E sim com votos! Sabendo escolher os que representarão o País na Câmara Federal, Senado e a Presidência. É um conjunto de representações. Não um fato isolado. Xingar uma autoridade mostra o desrespeito de muitos que mandaram a presidente tomar... 

3. Esses “brasileiros torcedores” fazem e tem esse tipo de atitude com os pais, com as pessoas porque com certeza são a favor da lei da palmada que restringe aos filhos ter atitudes vergonhosas.
4. As manifestações serviram para que dentro e fora do Brasil tenhamos uma imagem de falta de educação. Muitos ali estão manipulados por ideologias partidárias contra eles mesmos. 

5. Não apoiar a Copa desligando a TV ou não indo ao estádio é uma atitude coerente. Mas confusão e xingamento mostra que a educação em nosso País está indo de mal a pior. E não são pobres que tiveram essa atitude. Foi uma minoria, mas que com certeza tem uma vida social econômica rentável. Porque pobre não pode comprar ingresso da copa.

6. O que nos resta? Refletir o que queremos para a nossa nação. Se quisermos melhores politicas com a educação, saúde e transporte, porque muitos apoiam as festas caríssimas da Copa, do São João, do Carnaval e outros eventos que consomem dinheiro superfaturados? Se tudo o que acontece nessa Copa desde os preparativos e após ela, não há culpa somente dos que comandam ou fazem as leis da nação, mas principalmente dos protagonistas brasileiros, nós, que precisamos aprender a escolher quem nos representa. Sem interesse, sem corrupção, sem favoritismo e com ideias claras que somos um povo que não é só festa, mas que pensa e age com a obrigação para depois a diversão!

Santo Antonio de Pádua, “Martelo dos hereges”


O grande Santo de Pádua – ou de Lisboa, sua cidade natal – embora com uma curta existência terrena, tornou-se um dos santos mais populares do mundo, sendo venerado tanto no Oriente quanto no Ocidente.

Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa.  “Doutor da Igreja”, “Martelo dos Hereges”, “Doutor Evangélico”, “Arca do Testamento”, “Santo de todo o mundo” – são alguns dos títulos com que os Soberanos Pontífices honraram aquele cuja vida foi, no dizer de um de seus biógrafos, um milagre contínuo.
É o santo dos milagres, tal a quantidade de fatos extraordinários e sobrenaturais, obtidos através de sua oração, que acompanhavam a sua pregação. Sua língua está miraculosamente conservada em Pádua, há 775 anos. A sua devoção no Brasil foi uma rica herança dos portugueses.

Natural de Lisboa onde nasceu em 15 de agosto 1195, Ele era o filho único herdeiro dos nobres Martinho de Bulhões e Teresa Taveira, o futuro santo recebeu no batismo o nome de Fernando. De boa índole, inclinado à piedade e às coisas santas, sua formação espiritual e intelectual foi confiada aos cônegos da Catedral de Lisboa por seu pai, oficial no exército de D. Afonso. Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas.

Segundo alguns de seus biógrafos, na adolescência Fernando foi acometido por violenta tentação contra a pureza. Para aplacá-la, estando na catedral, o jovem traçou uma cruz com os dedos, numa coluna de mármore, ficando nela impressa como em cera. Avaliando nessa ocasião os perigos que corria, o adolescente quis entrar para o mosteiro de São Vicente de Fora, dos Clérigos Regulares de Santo Agostinho, nos arredores da capital portuguesa, quando contava 19 anos de idade.

Ali permaneceu dois anos, findos os quais, por ser muito procurado por parentes e amigos, pediu aos superiores que o transferissem para o mosteiro Santa Cruz de Coimbra, casa-mãe do Instituto.
Foi ordenado sacerdote em 1220. Frei Fernando, entretanto, almejava abraçar um gênero de vida mais perfeito e mais de acordo com suas íntimas aspirações.

        Transferência para a Ordem Franciscana

Quando chegaram a Coimbra os restos mortais dos cinco protomártires franciscanos, que deram sua vida pela Fé no Marrocos, Frei Fernando sentiu imenso desejo de imitá-los, vertendo também seu sangue por Cristo.
Um dia, no verão de 1220, quando dois franciscanos foram ao seu mosteiro pedir esmola, Frei Fernando perguntou-lhes se, passando ele para sua Ordem, o enviariam à terra dos mouros para lá sofrer o martírio. Eles deram resposta afirmativa. No dia seguinte, depois de obter, a duras penas, autorização de seu Superior, mudou-se para o eremitério franciscano, onde se tornou um filho de São Francisco de Assis.
Frei Fernando mudou então seu nome para o do onomástico do eremitério, Antonio, que ele imortalizaria.
Conforme o combinado, Frei Antonio foi enviado no fim desse mesmo ano à África. Entretanto não estava nos planos da Providência que ele ilustrasse a Igreja como mártir, mas com suas pregações e santa vida.
Assim, chegando ao continente africano, foi atacado de terrível doença, que o reteve no leito por longo período. Os superiores decidiram que, para curar-se, Frei Antonio deveria voltar a Portugal.

        Guiado pela mão da Divina Providência.

A mão da Providência, no entanto, desejava-o em outro campo de luta. O navio em que estava o convalescente, levado pela tempestade, foi parar nas costas da Itália, onde o santo encontrou abrigo em Messina, na Sicília. Lá soube que o seráfico São Francisco havia convocado um Capítulo em Assis, para maio de 1221. Antonio poderia, enfim, ver o pai e fundador dos franciscanos e contemplar sua angélica virtude.

Naquela grande assembléia o Provincial da Romênia resolveu levá-lo consigo.  Homem de oração, Santo Antônio (que se tornou santo porque dedicou toda a sua vida para os mais pobres e para o serviço de Deus.) sentiu a necessidade de se retirar para um local afastado e ali sentir Deus.
Frei Antonio obteve dele licença para permanecer no eremitério do Monte Paulo a fim de entregar-se ao isolamento e à contemplação. Ali viveu como eremita; partilharam desta mesma idéia alguns dos seus companheiros de hábito Franciscano. O quarto onde dormia era simples, teciam a própria roupa, faziam os serviços mais humildes. Foi um período de aproximadamente um ano.
Entretanto a mão de Deus velava sobre ele, e chegou o tempo em que aquela luz deveria brilhar para o bem do mundo inteiro.


        Inicia a vida apostólica como grande Pregador

Foi enviado a Forli com alguns franciscanos e dominicanos que deveriam receber as ordens sacras. O Padre guardião do convento em que se hospedavam pediu que algum dos presentes dissesse algo para a glória de Deus e edificação dos demais. Um a um, foram todos escusando-se por não estarem preparados. Restava Antonio. Sem muita convicção, o Superior mandou-lhe então que falasse, à falta dos demais.
Era a primeira vez que Antonio falava em público, e então viu-se a maravilha: de sua boca saíram palavras de fogo, demonstrando profundo conhecimento teológico e das Escrituras, tudo exposto com uma lógica, clareza e concisão que conquistou a todos.
Entusiasmado, o Guardião comunicou aquele sucesso ao Provincial, que transmitiu a notícia a São Francisco. O Poverello mandou então que Frei Antônio estudasse teologia escolástica para dedicar-se à pregação. Pouco depois, em vista de seus progressos, ordenou-lhe S. Francisco que trabalhasse na salvação das almas. Era o ano 1222.


        Força irresistível de suas palavras.

Segundo seus biógrafos, ele tinha um exterior polido, gestos elegantes e aspecto atraente. Sua voz era forte, clara, agradável, e sua memória feliz. A essas vantagens, juntava uma ação cheia de graça.
Entretanto, seu traço característico, o milagre constante de sua existência, é a força incontestável de sua pregação, o poder de sua voz sobre os corações e as inteligências.
Quando ele fulminava os vícios e as heresias — das quais o mundo estava então extremamente infectado — era como uma torrente de fogo que revira tudo, e à qual ninguém pode resistir. Freqüentemente, se bem que falasse (durante o sermão) uma só língua, era entendido por pessoas de toda espécie de países. Daí seu sucesso extraordinário, tanto na Itália quanto na França. Por isso, o Provincial o encarregou da ação apostólica contra os hereges na região da Romanha e no norte da Itália quando se tornou extraordinário pregador popular.
Após alguns anos de frade itinerante, foi nomeado, por carta, por São Francisco, o primeiro Leitor de Teologia da Ordem. Mas, este magistério de teologia para os franciscanos de Bolonha demorou pouco porque o Papa mobilizou todos os pregadores dominicanos e franciscanos para combater a heresia albigense na França. Por isso, passou três anos, lecionando, pregando e fazendo milagres no sul da França – Montpellier, Toulouse, Lê Puy, Bourges, Arles e Limoges.


           Os Milagres.

As multidões acorriam, e até os comerciantes fechavam suas lojas para ir ouvi-lo; a cidade e toda a redondeza literalmente paravam. Sendo pequenas as igrejas para tanta gente — às vezes chegavam a juntar-se até 30 mil pessoas num só sermão — ele falava nas praças públicas. Quando terminava, “era necessário que alguns homens valentes e robustos o levantassem e protegessem das pessoas que vinham beijar-lhe a mão e tocar-lhe o hábito”. O número de sacerdotes que o acompanhavam era pequeno para depois ouvirem as confissões dos que, tocados por seu sermão, queriam emendar-se de vida.
Seus sermões eram seguidos de milagres como não se viam desde o tempo dos Apóstolos. Praticamente não havia coxo, cego ou paralítico que, depois de receber sua bênção, não ficasse são. Numa ocasião converteu 22 ladrões, que por curiosidade foram ouvi-lo. O número de hereges por ele convertidos não tem fim.

        Pregação aos peixes para confundir os indiferentes.

Um dos milagres mais conhecidos de Santo Antonio foi sua pregação aos peixes. Na cidade italiana em Rimini ao norte da Itália, os hereges impediam o povo de ir aos seus sermões. Algumas pessoas correram na frente de Antônio e preveniram o povo daquela cidade afirmando que o frei era mentiroso e falso.
Durante seu sermão, o povo se mantinha indiferente. Então, apelou para o milagre abandonando seus ouvintes, foi pregar à beira-mar. Milhares de peixes de vários tipos e tamanhos puseram a cabeça fora da água para ouvir o santo. Antônio elogiou a participação dos peixes na história da salvação. Assim daria uma lição ao povo do vilarejo, e alguns que viram o acontecimento, tinham sido testemunha, para o restante da população. Este milagre invadiu a cidade com entusiasmo e os hereges ficaram envergonhados.
Santo Antonio foi cognominado “Martelo dos Hereges”, porque a heresia não teve inimigo mais formidável. Sua mais antiga biografia, conhecida pelo nome de Assídua, relata: “Dia e noite tinha discussões com os hereges; expunha-lhes com grande clareza o dogma católico; refutava vitoriosamente os preceitos deles, revelando em tudo ciência admirável e força suave de persuasão que penetrava a alma dos seus contrários”.


        O testemunho na presença real de Jesus na Santíssima Eucaristia.

Um herege negava a Presença Real no Santíssimo Sacramento. Para acreditar, dizia, queria um milagre.

E propôs o seguinte:
Deixaria sua mula sem comer durante três dias. Depois disso, oferecer-lhe-ia feno e aveia, e Frei Antonio a Hóstia consagrada. Se a besta deixasse a comida para ir adorar a Hóstia, ele creria, disse.
Isso foi feito diante de toda a cidade.
E a mula faminta, tendo que escolher entre o alimento e o respeito à Hóstia consagrada, foi ajoelhar-se diante desta, que o santo Antônio segurava nas mãos.

Desde a mais tenra infância Antonio fora devoto de Nossa Senhora, e Ela várias vezes o socorreu. Um dia, por exemplo, em que o demônio não podia mais suportar o bem que o santo fazia, agarrou-o pelo pescoço tão violentamente, que o enforcava. Antonio mal pôde balbuciar as palavras da antífona a Nossa Senhora, “O Gloriosa Domina”. No mesmo instante o demônio fugiu apavorado. Recomposto, Antonio viu a seu lado a Rainha do Céu resplandecente de glória.


        O Menino Jesus.

Certa vez Frei Antônio se hospedou na casa de uma família muito amiga. A noite o dono da casa percebeu uma luz tão forte que vinha do quarto de Antônio que não poderia ser das velas. Vencido pela curiosidade levantou-se e foi espiar. O que viu? Antônio com o menino Jesus no colo. O menino, tendo os bracinhos enlaçados ao redor do pescoço do frade. Conversavam amigavelmente.

        A Morte de santo Antônio

        Em 1229, foi morar com os seus irmãos franciscanos, perto de Pádua, no convento de Arcella, em Camposampiero. Antônio estava muito doente. Tinha hidropisia.
        Apos as pregadas da Quaresma de 1231, sentiu-se cansado e esgotado. Precisava de repouso. Os frades fizeram para ele um quarto em cima de uma árvore, mas mesmo assim o povo o procurava e Antônio já muito debilitado falava ao povo de cima de uma nogueira em Camposampiero.
        Decidiram então levá-lo a Pádua. (Pádua está situada na Região de Veneto, norte da Itália, rica em belezas naturais, obras de arte e arquitetura. Antiga cidade universitária que possui uma ilustre história acadêmica).
Agasalharam o frei e colocaram em um carro puxado por bois. A viagem era longa. Antônio foi piorando. Pararam em um povoado que havia um convento franciscano. Antônio piorava, precisava ficar sentado pois sofria de falta de ar. Recebeu os sacramentos e se despediu de todos e ainda cantou o bendito: "Ó Virgem gloriosa que estais acima das estrelas..." Depois ergueu os olhos para o céu e disse "Estou vendo o Senhor". Pouco depois morreu. Era dia 13 de junho de 1231. Frei Antônio tinha 36 anos de idade.

        Imediatamente as crianças de Pádua saíram espontaneamente pelas ruas gritando: “O santo morreu! O santo morreu!”. Ao mesmo tempo, em Lisboa, sua cidade natal, os sinos puseram-se a repicar por si sós, e o povo saiu às ruas. Somente mais tarde é que souberam do ocorrido.
Santo Antônio é o santo padroeiro dos casamentos.

        
        A Canonização de SANTO ANTÔNIO.
     
        Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos os milagres, que, onze meses após sua morte, é canonizado pelo Papa Gregório IX em 1232; Foi  o processo mais rápido da história da igreja .
        Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e continua intacta até hoje, numa redoma de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde estão seus restos mortais.
        Em 1946 é oficialmente proclamado Doutor da Igreja por Pio XII, sendo-lhe atribuído o epíteto de Evangélico pelo vasto conhecimento das Sagradas Escrituras patente nos seus Sermões.

Anualmente sua festividade é comemorada no dia 13 de junho.


terça-feira, 10 de junho de 2014

“Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.” Jo 15,12

Caríssimos leitores deste blog, venho meditar um pouco convosco, o tema da festa do Senhor Bom Jesus dos Milagres 2014.
Este ano estamos meditando: "Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado." Jo 15, 12.
O tema foi escolhido por mim mesmo em Janeiro deste ano, e que podemos perceber que tem tudo a ver com a nossa realidade cristã.
É difício amar o próximo como Jesus nos amou, mas não é impossivél. É uma luta constante com o nosso próprio eu. Muitas vezes é difício amar quem nos faz mal, mas são justamente essas pessoas que são o nosso próximo, quanto é difício perdoar o mal feito a nós cometido, ou até mesmo a quem a gente ama, mas não é impossivel. Como disse, é uma luta contra o nosso eu humano. Queremos perdoar mas o nosso humana fala mais alto. Queremos ajudar mas o nosso orgulho fala mais alto. E como posso vencer a mim mesmo humanamente? Através da oração, da busca contínua do Divino, na leitura da palavra de Deus. Devemos lutar com nossas armas, e quais são as nossas armas? o que eu acabei de falar, a oração, a bíblia, o santo terço.
O amor ao próximo não é algo imediato, NÃO! É algo que vai sendo construido com o tempo. Amar o próximo não é baixar a cabeça e concordar com tudo o que ele faz de errado. Amar  próximo não é andar igual a ele, pois é com a diferença que o verdadeiro amor vai sendo construido.
Vejamos o exemplo de Jesus, Ele nos pede para nos amarmos assim como ele nos amou. Pois bem, como Jesus amou a humanidade? Entregando a sua vida por ela. Porém antes de fazer sua entrega, Jesus passou 3 anos ensinando e conhecendo seu povo, seu discipulos. Fez a sua entrega depois e depois que a sua missão foi cumprida, subiu aos céus e de lá nos enviou o Espírito Santo.
Olhando toda a vida de Jesus, vemos que ele não era besta, como muito de nós pensamos. Jesus era invocado. Não gostava das coisas errandas, principalmente em relação a casa de seu Pai.
Em Jesus vemos que o amor não é meramente um sentimento, NÃO! O amor é doação, é entrega, é sacríficio. O amor vai nascendo de mancinho e quando cresce fica difício de conte-lo.
Mas o ponto é, é muito fácil amar quem está ao nosso lado, difício é amar aqueles que de certo modo querem nos ver pelas costas. É difício mais não é impossível para quem caminha realmente com Jesus.
É o caminho pedregoso, mas que nos ajudará a chegar ao céu.
Particularmente, venho lutando contra o meu eu, buscando perdoar a quem de certo modo me ofendeu, é difício, confesso, mas, estou tentando, e este é o primeiro passo.
Amemo-no meus irmãos, como Jesus nos pede para nos amar, na unidade, na caridade e no perdão.

Deus os abençõe!

Paz e Bem!

Matheus Pinto
Fundador do Movimento Católico dos Filhos de Maria Puríssima

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Novena e Festa em honra ao Senhor Bom Jesus dos Milagres 2014

Queridos irmãos, leitores deste blog, iremos iniciar no dia de amanhã a solene Novena e Festa de Nosso Senhor Bom Jesus dos Milagres, com o seguinte tema:  “Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.” Jo 15,12. De 10 a 20 de Junho de 2014, no Oratório da Sagrada Família de Nazaré.

Programação:
09/06: Noite de oração pela festa, as 20:30.
Diariamente: 05:30 Oração das Laudes; 11hs Solene Novena; 12hs Angelus; 20:30 Solene Novena.
Dia 20/06 Solene Festa: 05hs Oração das Laudes; 06hs Santa Missa em ação de graças ao Bom Jesus dos Milagres; 07hs Oficio de Nossa Senhora; 10hs Paraliturgia; 12hs Angelus e consagração ao Bom Jesus; 19hs Pequena procissão; 19:30 Paraliturgia Solene de encerramento da Festa do Bom Jesus 2014.


Matheus Pinto
Fundador do Movimento Católico dos Filhos de Maria Puríssima.

CARTA ENCÍCLICA "ECCLESIA DE EUCHARISTIA", Capitulo 3

CAPÍTULO III
A APOSTOLICIDADE
DA EUCARISTIA E DA IGREJA
26. Se a Eucaristia edifica a Igreja e a Igreja faz a Eucaristia, como antes recordei, consequentemente há entre ambas uma conexão estreitíssima, podendo nós aplicar ao mistério eucarístico os atributos que dizemos da Igreja quando professamos, no Símbolo Niceno-Constantinopolitano, que é « una, santa, católica e apostólica ». Também a Eucaristia é una e católica; e é santa, antes, é o Santíssimo Sacramento. Mas é principalmente sobre a sua apostolicidade que agora queremos concentrar a nossa atenção.
27. Quando o Catecismo da Igreja Católica explica em que sentido a Igreja se diz apostólica, ou seja, fundada sobre os Apóstolos, individua na expressão um tríplice sentido. O primeiro significa que a Igreja « foi e continua a ser construída sobre o “alicerce dos Apóstolos” (Ef 2, 20), testemunhas escolhidas e enviadas em missão pelo próprio Cristo ».(51) Ora, no caso da Eucaristia, os Apóstolos também estão na sua base: naturalmente o sacramento remonta ao próprio Cristo, mas foi confiado por Jesus aos Apóstolos e depois transmitido por eles e seus sucessores até nós. É em continuidade com a acção dos Apóstolos e obedecendo ao mandato do Senhor que a Igreja celebra a Eucaristia ao longo dos séculos.
O segundo sentido que o Catecismo indica para a apostolicidade da Igreja é este: ela « guarda e transmite, com a ajuda do Espírito Santo que nela habita, a doutrina, o bom depósito, as sãs palavras recebidas dos Apóstolos ».(52) Também neste sentido a Eucaristia é apostólica, porque é celebrada de acordo com a fé dos Apóstolos. Diversas vezes na história bimilenária do povo da nova aliança, o magistério eclesial especificou a doutrina eucarística, nomeadamente quanto à sua exacta terminologia, precisamente para salvaguardar a fé apostólica neste excelso mistério. Esta fé permanece imutável, e é essencial para a Igreja que assim continue.
28. Por último, a Igreja é apostólica enquanto « continua a ser ensinada, santificada e dirigida pelos Apóstolos até ao regresso de Cristo, graças àqueles que lhes sucedem no ofício pastoral: o Colégio dos Bispos, assistido pelos presbíteros, em união com o Sucessor de Pedro, Pastor supremo da Igreja ».(53) Para suceder aos Apóstolos na missão pastoral é necessário o sacramento da Ordem, graças a uma série ininterrupta, desde as origens, de Ordenações episcopais válidas.(54) Esta sucessão é essencial, para que exista a Igreja em sentido próprio e pleno.
A Eucaristia apresenta também este sentido da apostolicidade. De facto, como ensina o Concílio Vaticano II, « os fiéis por sua parte concorrem para a oblação da Eucaristia, em virtude do seu sacerdócio real »,(55)mas é o sacerdote ministerial que « realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo ».(56)Por isso se prescreve no Missal Romano que seja unicamente o sacerdote a recitar a oração eucarística, enquanto o povo se lhe associa com fé e em silêncio.(57)
29. A afirmação, várias vezes feita no Concílio Vaticano II, de que « o sacerdote ministerial realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo (in persona Christi) »,(58) estava já bem radicada no magistério pontifício.(59) Como já tive oportunidade de esclarecer noutras ocasiões, a expressão in persona Christi « quer dizer algo mais do que “em nome”, ou então “nas vezes” de Cristo. In persona, isto é, na específica e sacramental identificação com o Sumo e Eterno Sacerdote, que é o Autor e o principal Sujeito deste seu próprio sacrifício, no que verdadeiramente não pode ser substituído por ninguém ».(60) Na economia de salvação escolhida por Cristo, o ministério dos sacerdotes que receberam o sacramento da Ordem manifesta que a Eucaristia, por eles celebrada, é um dom que supera radicalmente o poder da assembleia e, em todo o caso, é insubstituível para ligar validamente a consagração eucarística ao sacrifício da cruz e à Última Ceia.
A assembleia que se reúne para a celebração da Eucaristia necessita absolutamente de um sacerdote ordenado que a ela presida, para poder ser verdadeiramente uma assembleia eucarística. Por outro lado, a comunidade não é capaz de dotar-se por si só do ministro ordenado. Este é um dom que ela recebe através da sucessão episcopal que remonta aos Apóstolos. É o Bispo que constitui, pelo sacramento da Ordem, um novo presbítero, conferindo-lhe o poder de consagrar a Eucaristia. Por isso, « o mistério eucarístico não pode ser celebrado em nenhuma comunidade a não ser por um sacerdote ordenado, como ensinou expressamente o Concílio Ecuménico Lateranense IV ».(61)
30. Tanto esta doutrina da Igreja Católica sobre o ministério sacerdotal na sua relação com a Eucaristia, como a referente ao sacrifício eucarístico foram, nos últimos decénios, objecto de profícuo diálogo no âmbito da acção ecuménica. Devemos dar graças à Santíssima Trindade pelos significativos progressos e aproximações que se verificaram e que nos ajudam a esperar um futuro de plena partilha da fé. Permanece plenamente válida ainda a observação feita pelo Concílio Vaticano II acerca das Comunidades eclesiais surgidas no ocidente depois do século XVI e separadas da Igreja Católica: « Embora falte às Comunidades eclesiais de nós separadas a unidade plena connosco proveniente do Baptismo, e embora creamos que elas não tenham conservado a genuína e íntegra substância do mistério eucarístico, sobretudo por causa da falta do sacramento da Ordem, contudo, quando na santa Ceia comemoram a morte e a ressurreição do Senhor, elas confessam ser significada a vida na comunhão de Cristo e esperam o seu glorioso advento ».(62)
Por isso, os fiéis católicos, embora respeitando as convicções religiosas destes seus irmãos separados, devem abster-se de participar na comunhão distribuída nas suas celebrações, para não dar o seu aval a ambiguidades sobre a natureza da Eucaristia e, consequentemente, faltar à sua obrigação de testemunhar com clareza a verdade. Isso acabaria por atrasar o caminho para a plena unidade visível. De igual modo, não se pode pensar em substituir a Missa do domingo por celebrações ecuménicas da Palavra, encontros de oração comum com cristãos pertencentes às referidas Comunidades eclesiais, ou pela participação no seu serviço litúrgico. Tais celebrações e encontros, em si mesmos louváveis quando em circunstâncias oportunas, preparam para a almejada comunhão plena incluindo a comunhão eucarística, mas não podem substituí-la.
Além disso, o facto de o poder de consagrar a Eucaristia ter sido confiado apenas aos Bispos e aos presbíteros não constitui qualquer rebaixamento para o resto do povo de Deus, já que na comunhão do único corpo de Cristo, que é a Igreja, este dom redunda em benefício de todos.
31. Se a Eucaristia é centro e vértice da vida da Igreja, é-o igualmente do ministério sacerdotal. Por isso, com espírito repleto de gratidão a Jesus Cristo nosso Senhor, volto a afirmar que a Eucaristia « é a principal e central razão de ser do sacramento do Sacerdócio, que nasceu efectivamente no momento da instituição da Eucaristia e juntamente com ela ».(63)
Muitas são as actividades pastorais do presbítero. Se depois se pensa às condições sócio-culturais do mundo actual, é fácil ver como grava sobre ele o perigo da dispersão pelo grande número e diversidade de tarefas. O Concílio Vaticano II individuou como vínculo, que dá unidade à sua vida e às suas actividades, a caridade pastoral. Esta – acrescenta o Concílio – « flui sobretudo do sacrifício eucarístico, que permanece o centro e a raiz de toda a vida do presbítero ».(64) Compreende-se, assim, quão importante seja para a sua vida espiritual, e depois para o bem da Igreja e do mundo, que o sacerdote ponha em prática a recomendação conciliar de celebrar diariamente a Eucaristia, « porque, mesmo que não possa ter a presença dos fiéis, é acto de Cristo e da Igreja ».(65) Deste modo, ele será capaz de vencer toda a dispersão ao longo do dia, encontrando no sacrifício eucarístico, verdadeiro centro da sua vida e do seu ministério, a energia espiritual necessária para enfrentar as diversas tarefas pastorais. Assim, os seus dias tornar-se-ão verdadeiramente eucarísticos.
Da centralidade da Eucaristia na vida e no ministério dos sacerdotes deriva também a sua centralidade na pastoral em prol das vocações sacerdotais. Primeiro, porque a oração pelas vocações encontra nela o lugar de maior união com a oração de Cristo, Sumo e Eterno Sacerdote; e, depois, porque a solícita atenção dos sacerdotes pelo ministério eucarístico, juntamente com a promoção da participação consciente, activa e frutuosa dos fiéis na Eucaristia, constituem exemplo eficaz e estímulo para uma resposta generosa dos jovens ao apelo de Deus. Com frequência, Ele serve-Se do exemplo de zelosa caridade pastoral dum sacerdote para semear e fazer crescer no coração do jovem o germe da vocação ao sacerdócio.
32. Tudo isto comprova como é triste e anómala a situação duma comunidade cristã que, embora se apresente quanto a número e variedade de fiéis como uma paróquia, todavia não tem um sacerdote que a guie. De facto, a paróquia é uma comunidade de baptizados que exprime e afirma a sua identidade, sobretudo através da celebração do sacrifício eucarístico; mas isto requer a presença dum presbítero, o único a quem compete oferecer a Eucaristia in persona Christi. Quando uma comunidade está privada do sacerdote, procura-se justamente remediar para que de algum modo continuem as celebrações dominicais; e os religiosos ou os leigos que guiam os seus irmãos e irmãs na oração exercem de modo louvável o sacerdócio comum de todos os fiéis, baseado na graça do Baptismo. Mas tais soluções devem ser consideradas provisórias, enquanto a comunidade espera um sacerdote.
A deficiência sacramental destas celebrações deve, antes de mais nada, levar toda a comunidade a rezar mais fervorosamente ao Senhor para que mande trabalhadores para a sua messe (cf. Mt 9, 38); e estimulá-la a pôr em prática todos os demais elementos constitutivos duma adequada pastoral vocacional, sem ceder à tentação de procurar soluções que passem pela atenuação das qualidades morais e formativas requeridas nos candidatos ao sacerdócio.
33. Quando, devido à escassez de sacerdotes, foi confiada a fiéis não ordenados uma participação no cuidado pastoral duma paróquia, eles tenham presente que, como ensina o Concílio Vaticano II, « nenhuma comunidade cristã se edifica sem ter a sua raiz e o seu centro na celebração eucarística ».(66) Portanto, hão-de pôr todo o cuidado em manter viva na comunidade uma verdadeira « fome » da Eucaristia, que leve a não perder qualquer ocasião de ter a celebração da Missa, valendo-se nomeadamente da presença eventual de um sacerdote não impedido pelo direito da Igreja de celebrá-la.

TERCEIRA TARDE DE LOUVOR COM A MÃE PURÍSSIMA!

"Nós amamos porque primeiro Deus nos amou!" (1Jo 4, 19) Abrimos o mês da Bíblia com a Terceira Tarde de Louvor com a Mãe Puríss...