Estamos acostumados a chamar templos de alvenaria, ou de outros materiais, de casa de Deus. O rei Davi quis construir uma para essa finalidade, vista sua dor de consciência de ele mesmo ter uma casa boa para morar e não ter ainda feito uma para Deus. Mas o Senhor não aceitou o intento do rei por ele ter sido muito violento. Quis deixá-lo para seu sucessor, o filho Salomão (Cf. 2 Samuel 7,1-16).
Através de seu Filho Jesus o Pai quis fazer morada entre os humanos. Preferiu escolher morar na moça chamada Maria para, a seguir, fixar residência em todo ser humano. Deus prefere ser acolhido na vida de cada ser humano, criado a sua imagem e semelhança, como em Zaqueu, homem de baixa estatura. Ele subiu a uma árvore para ter a chance de ver Jesus passar cercado pela multidão. Jesus olhou para cima e anunciou-lhe que iria hospedar-se em sua casa. O pequeno homem, grande em desvio de conduta, tornou-se grande com a vida convertida para ser morada do amor de Deus em toda a sua vida!
Nesta preparação próxima para a celebração do Natal de Jesus, somos convidados a perceber o sentido da vida deixando-o habitar em nosso ser, em nossas famílias e em toda a convivência social. Não basta dizer-nos religiosos porque fazemos preces ou por termos sido batizados. É essencial vivermos como templos itinerantes do Senhor, levando-O na caminhada do dia a dia a todos os lugares. De repente Ele tem muito a nos direcionar para o aceitarmos melhor, através do cuidado com a natureza, a atenção aos mais desvalidos na família, na comunidade e nas interações humanas. Se deixarmos nosso templo ser emoldurado por Deus somos capazes de nos comprometer com uma qualidade de vida própria de quem imita o Deus-conosco. Ele vem dar de si para termos condição de vivermos dignamente. Há tantos irmãos nossos que não sabem por que vivem ou querem viver como gente e não têm possibilidades. Querem ter vez e condição de serem amados, tendo meios de sustentabilidade material e espiritual.
Quem não se deixa ser templo de Deus perde todo o seu tempo na vida, mesmo tendo tudo na ordem material, intelectual, bem estar sensível, todos os prazeres e posição social avantajada. Pode ter cargos sociais e políticos de relevância, mas vive no vazio de si. Não é capaz de desenvolver suas capacidades para produzir os frutos próprios de quem está com Deus e se compromete em realizar tudo de acordo com suas coordenadas!
Maria, uma vez dado seu sim a Deus, já como verdadeiro templo da criança em seu ventre, foi logo comunicar o fato à sua prima Izabel e prestar seus préstimos a ela, também próxima de dar à luz a João Batista. Uma vez aceitando que Deus more em nosso templo pessoal, não nos fechamos em nós mesmos. Vamos comunicar, como Maria, a presença de Jesus em nossa história, como verdadeiros missionários seus. Mais do que nunca precisamos realizar essa realidade. Então, o Natal acontece em nós. Não é só festa de um dia. Somos templos de Deus em toda a vida! O Natal é o cotidiano vivido com as coordenadas do Emanuel em nós.
Dom José Alberto Moura, CSS
Arcebispo Metropolitano de Montes Claros - MG
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Maria inspira o nosso “sim” .!!!
Hoje celebramos o quarto e último domingo do Advento. A Palavra de Deus nos conduz a um dos personagens principais relacionados com o Natal, que é Maria de Nazaré. Ela se fez disponível para o plano de Deus, para a salvação da humanidade. É tempo de recordar os nossos “sins” dados ao Senhor durante nossas vidas e pedir para que continuemos fiéis, renovando a nossa adesão ao chamado do Senhor.
A oração de coleta deste domingo fornece e orienta a nossa oração: "Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela mensagem do Anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição”. Esta, inclusive, é a oração de conclusão do “Angelus”, rezado às 6, 12 e 18 horas de cada dia.
O evangelho da Anunciação (cf. Lc. 1,26-38) nos leva diretamente para a casa onde o anjo Gabriel aparece a uma jovem e digna filha de Israel para revelar a vontade de Deus e pedir a sua cooperação no plano da redenção. Tudo vai partir do Sim integral que Maria disse a Deus, com tudo de si mesma e a sua beleza. O texto de Lucas fala-nos da Anunciação e, assim, já nos coloca dentro do clima de Natal.
Preparar-se para o Natal significa pedir emprestado a Nossa Senhora o que ela nos oferece como modelo de comportamento em relação ao Todo-Poderoso. Maria está diante de nós como um modelo da nossa fé, capaz de acolher todas as iniciativas de Deus.
Como para Maria, também para nós é possível responder ao chamado de Deus, que é o chamado à santidade. Uma chamada que começa exatamente neste evento da Anunciação, quando o sim de Maria abre a iniciativa de Deus de encarnar-se na história da humanidade através da ação do Espírito Santo. Podemos, dignamente, preparar o Natal, e ainda há tempo para fazê-lo se assumirmos uma atitude de serviço humilde a Deus, dizendo também o nosso “sim”.
É necessário preparar-se para o Natal de um modo digno do Senhor, como nos recorda a primeira leitura deste domingo (cf. 2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16), apresentando-nos a figura do rei Davi. Deus quer construir em nós a Sua casa. O Natal é preparar um lar adequado para que nele possa habitar o Salvador. E nós sabemos que no lugar em que Ele está, a casa é estável e duradoura, resiste a qualquer impacto da tempestade e da violência e não tem medo de nenhum ataque de qualquer gênero.
Na segunda leitura de hoje (cf. Rm 16,25-27), encontramos o significado teológico da nossa expectativa e esperança no Senhor. São Paulo escreve com grande simplicidade, mas também com profundidade, maravilhosas palavras para indicar um caminho de vida espiritual e moral para percorrer, a fim de que possamos conhecer a manifestação do mistério no encontro com Cristo.
A liturgia deste domingo, situado dentro da semana de preparação próxima para o Natal, nos ajuda a celebrá-lo da melhor maneira, como rezamos num dos prefácios do Advento, e fixar o olhar em Cristo inspirados em Maria: "Predito por todos os profetas, esperado com amor de mãe pela Virgem Maria, Jesus foi anunciado e mostrado presente no mundo por São João Batista. O próprio Senhor nos dá a alegria de entrarmos agora no mistério do seu natal, para que sua chegada nos encontre vigilantes na oração e celebrando os seus louvores”.
Preparemo-nos cristãmente para o Natal! Busquemos contemplar a simplicidade do presépio! Voltemos agora o olhar para Maria e José, que esperam o nascimento de Jesus, e aprendamos deles o segredo do recolhimento para saborear a alegria do Natal.
Preparemo-nos para acolher, com fé, o Redentor que vem para estar conosco, Palavra de amor de Deus para a humanidade de todos os tempos.
Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ
A oração de coleta deste domingo fornece e orienta a nossa oração: "Derramai, ó Deus, a vossa graça em nossos corações para que, conhecendo pela mensagem do Anjo a encarnação do vosso Filho, cheguemos, por sua paixão e cruz, à glória da ressurreição”. Esta, inclusive, é a oração de conclusão do “Angelus”, rezado às 6, 12 e 18 horas de cada dia.
O evangelho da Anunciação (cf. Lc. 1,26-38) nos leva diretamente para a casa onde o anjo Gabriel aparece a uma jovem e digna filha de Israel para revelar a vontade de Deus e pedir a sua cooperação no plano da redenção. Tudo vai partir do Sim integral que Maria disse a Deus, com tudo de si mesma e a sua beleza. O texto de Lucas fala-nos da Anunciação e, assim, já nos coloca dentro do clima de Natal.
Preparar-se para o Natal significa pedir emprestado a Nossa Senhora o que ela nos oferece como modelo de comportamento em relação ao Todo-Poderoso. Maria está diante de nós como um modelo da nossa fé, capaz de acolher todas as iniciativas de Deus.
Como para Maria, também para nós é possível responder ao chamado de Deus, que é o chamado à santidade. Uma chamada que começa exatamente neste evento da Anunciação, quando o sim de Maria abre a iniciativa de Deus de encarnar-se na história da humanidade através da ação do Espírito Santo. Podemos, dignamente, preparar o Natal, e ainda há tempo para fazê-lo se assumirmos uma atitude de serviço humilde a Deus, dizendo também o nosso “sim”.
É necessário preparar-se para o Natal de um modo digno do Senhor, como nos recorda a primeira leitura deste domingo (cf. 2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16), apresentando-nos a figura do rei Davi. Deus quer construir em nós a Sua casa. O Natal é preparar um lar adequado para que nele possa habitar o Salvador. E nós sabemos que no lugar em que Ele está, a casa é estável e duradoura, resiste a qualquer impacto da tempestade e da violência e não tem medo de nenhum ataque de qualquer gênero.
Na segunda leitura de hoje (cf. Rm 16,25-27), encontramos o significado teológico da nossa expectativa e esperança no Senhor. São Paulo escreve com grande simplicidade, mas também com profundidade, maravilhosas palavras para indicar um caminho de vida espiritual e moral para percorrer, a fim de que possamos conhecer a manifestação do mistério no encontro com Cristo.
A liturgia deste domingo, situado dentro da semana de preparação próxima para o Natal, nos ajuda a celebrá-lo da melhor maneira, como rezamos num dos prefácios do Advento, e fixar o olhar em Cristo inspirados em Maria: "Predito por todos os profetas, esperado com amor de mãe pela Virgem Maria, Jesus foi anunciado e mostrado presente no mundo por São João Batista. O próprio Senhor nos dá a alegria de entrarmos agora no mistério do seu natal, para que sua chegada nos encontre vigilantes na oração e celebrando os seus louvores”.
Preparemo-nos cristãmente para o Natal! Busquemos contemplar a simplicidade do presépio! Voltemos agora o olhar para Maria e José, que esperam o nascimento de Jesus, e aprendamos deles o segredo do recolhimento para saborear a alegria do Natal.
Preparemo-nos para acolher, com fé, o Redentor que vem para estar conosco, Palavra de amor de Deus para a humanidade de todos os tempos.
Dom Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro - RJ
Famílias preparam o Natal .!!!!
Uma das músicas indicadas para os grupos de família no tempo do Advento diz que “Famílias se unem na casa do irmão, é o povo de Deus em profunda oração”. Depois lembra que o “natal vem chegando, vamos acolher a paz que o menino Jesus vem trazer”.
A última semana do Advento nos convida a acompanhar os passos de Maria e José em busca do lugar ideal para o nascimento do Menino Jesus. A caminhada teve início com o “sim” que Maria deu ao anjo Gabriel para ser a mãe do Messias. Passou pela adesão de José ao plano de Deus e contou com a parceria de Isabel e Zacarias, os pais de João Batista. As duas famílias se uniram em oração e contemplação no momento em que Maria partiu para a região montanhosa da Judéia, entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Foi aí que Maria entoou o Cântico Evangélico que rezamos nos nossos grupos de família em preparação ao Natal: “A minha alma engrandece o Senhor e exulta o meu espírito em Deus, meu Salvador”.
Preparar o Natal em família é uma forma de resgatar o sentido original desta festa, quando se comemora o nascimento do menino Jesus na Sagrada Família de Nazaré. É também fazer eco à campanha que a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa da região está veiculando durante este período, afirmando que “acima de tudo Natal é Cristo”.
Ao longo dos anos, a festa do Natal foi associada a presentes. A idéia original é que o menino Jesus é o grande presente que Deus deu para a humanidade. Em retribuição, as pessoas foram trazendo presentes para o Menino Jesus, a exemplo dos sábios do Oriente que ofereceram ouro, incenso e mirra. Para que as crianças pudessem participar da alegria do Natal, introduziu-se o costume de dar presentes para elas. Hoje, para muitas pessoas, o Natal infelizmente se resume a presentes. Ele deixou de ser a festa cristã da encarnação do Filho de Deus e se transformou na festa pagã do consumismo.
Fazemos votos de que a última semana que antecede o Natal seja aproveitada para preparar os nossos corações e as nossas mentes para acolher o Menino Deus em nossas famílias. Que seja a oportunidade de as famílias se visitarem e, se for preciso, se reconciliarem, para juntos podermos celebrar a alegria do nascimento de Cristo na noite do dia 24 de dezembro. Que o Natal deste ano sirva para unir as nossas famílias e aproxima-las das famílias de Jesus e de João Batista. Que Deus nos abençoe!
Dom Canísio Klaus
Bispo Diocesano de Santa Cruz do Sul - RS
A última semana do Advento nos convida a acompanhar os passos de Maria e José em busca do lugar ideal para o nascimento do Menino Jesus. A caminhada teve início com o “sim” que Maria deu ao anjo Gabriel para ser a mãe do Messias. Passou pela adesão de José ao plano de Deus e contou com a parceria de Isabel e Zacarias, os pais de João Batista. As duas famílias se uniram em oração e contemplação no momento em que Maria partiu para a região montanhosa da Judéia, entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Foi aí que Maria entoou o Cântico Evangélico que rezamos nos nossos grupos de família em preparação ao Natal: “A minha alma engrandece o Senhor e exulta o meu espírito em Deus, meu Salvador”.
Preparar o Natal em família é uma forma de resgatar o sentido original desta festa, quando se comemora o nascimento do menino Jesus na Sagrada Família de Nazaré. É também fazer eco à campanha que a Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa da região está veiculando durante este período, afirmando que “acima de tudo Natal é Cristo”.
Ao longo dos anos, a festa do Natal foi associada a presentes. A idéia original é que o menino Jesus é o grande presente que Deus deu para a humanidade. Em retribuição, as pessoas foram trazendo presentes para o Menino Jesus, a exemplo dos sábios do Oriente que ofereceram ouro, incenso e mirra. Para que as crianças pudessem participar da alegria do Natal, introduziu-se o costume de dar presentes para elas. Hoje, para muitas pessoas, o Natal infelizmente se resume a presentes. Ele deixou de ser a festa cristã da encarnação do Filho de Deus e se transformou na festa pagã do consumismo.
Fazemos votos de que a última semana que antecede o Natal seja aproveitada para preparar os nossos corações e as nossas mentes para acolher o Menino Deus em nossas famílias. Que seja a oportunidade de as famílias se visitarem e, se for preciso, se reconciliarem, para juntos podermos celebrar a alegria do nascimento de Cristo na noite do dia 24 de dezembro. Que o Natal deste ano sirva para unir as nossas famílias e aproxima-las das famílias de Jesus e de João Batista. Que Deus nos abençoe!
Dom Canísio Klaus
Bispo Diocesano de Santa Cruz do Sul - RS
Natal: por que 25 de dezembro? .
Se procurarmos no Evangelho indicação sobre o dia do nascimento de Jesus, nada encontraremos. Na visão dos apóstolos e evangelistas, não se tratava de um fato digno de registro; no centro de sua pregação estava a ressurreição do Senhor. A preocupação que tinham, ao falar dele a quem não o conhecia, era clara: apresentar uma pessoa viva, não alguém do passado. É o que notamos, por exemplo, nos dez discursos querigmáticos (querigma: primeiro anúncio; apresentação das verdades centrais do cristianismo) que encontramos nos Atos dos Apóstolos. A idéia fundamental desses discursos é a mesma: “A este Jesus, Deus o ressuscitou; disso todos nós somos testemunhas” (At 2,32).
Voltemos ao Natal. No tempo do Papa Júlio I, que dirigiu a Igreja do ano 337 a 352, é que foi introduzida essa solenidade no calendário da Igreja. Até então celebrava-se apenas a festa da Epifania – isto é, a manifestação do Senhor aos povos pagãos, representados pelos magos do Oriente. Ficava assim claro que Jesus era o Salvador de todos os povos, e não apenas de um só povo. Por que, então, 25 de dezembro como data do Natal?
O Império Romano havia decidido que todos os povos deveriam comemorar a festa do “sol invicto”, o renascimento do sol invencível. Era invencível uma vez que caía (morria) de noite e renascia a cada manhã, eternamente. Esse renascimento diário era celebrado no dia 25 de dezembro. O sol era também símbolo da verdade e da justiça, igualmente consideradas invencíveis uma vez que, por mais que muitos tentassem destruí-las, sempre renasciam vitoriosas. O sol, considerado um deus, era uma luz poderosa, que iluminava o mundo inteiro. Igualmente a verdade e a justiça eram luzes poderosas para todos os povos.
Em vez de simplesmente combater essa festa pagã, os cristãos passaram a apresentar Jesus Cristo, nascido em Belém, como o verdadeiro sol, já que nos veio trazer a verdade e a justiça. Também ele passou pela morte, mas dela ressurgiu, mostrando que era invencível. Seu nascimento – isto é, seu natal –, já que não se sabia em que dia havia ocorrido, passou a ser celebrado no dia do sol invicto.
A tradição – louvável tradição! – dos presépios é posterior: na noite de Natal de 1223, em Greccio – Itália, S. Francisco de Assis fez o primeiro presépio. Ele maravilha-se que Jesus, o Filho de Deus, havia-se encarnado para que pudéssemos conhecer o rosto de Deus. Com Jesus, passamos a ter em nosso meio um Deus que “trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado” (GS, 22). Como não representar, então, seu nascimento, ocorrido numa gruta de Belém? Ao longo dos tempos e dos lugares, cada povo foi deixando suas próprias marcas nos presépios. Os presépios que vemos pela cidade de Salvador (que seja, um dia, a cidade “do” Salvador!), em parte fruto da iniciativa do projeto: “Salvador, cidade natal do Brasil”, é uma prova disso. Por sinal, não deixa de ser significativo que tal iniciativa tenha tido tanta acolhida na cidade que se identifica com o nome de Jesus. Afinal, o anúncio dos anjos em Belém, foi claro: “Eu vos anuncio uma grande alegria...: nasceu para vós o Salvador!” (Lc 2,10).
O nascimento de Jesus é o fato central da história da humanidade; tanto assim que contamos os anos a partir desse acontecimento. Na proximidade do Natal, caminhemos ao encontro do Menino que nos é dado, para contemplá-lo e lhe dizer: “Vimos te adorar, Menino Jesus. Estamos maravilhados diante da grandeza e da simplicidade do teu amor! Tu agora estás conosco para sempre! Tu, pobre, frágil, pequeno... para nós, para mim! Em ti resplende a divindade e a paz. Tu nos ofereces a vida da graça. Teu sorriso volta-se para os pequenos, pobres e simples. Por isso, depositamos a teus pés nossas orações, nossa vida e tudo o que somos e temos. Olha com especial carinho, contudo, para todos aqueles que não te conhecem e, por não te conhecerem, não te amam. Amém!”
.
Seg, 19 de Dezembro de 2011 10:25 / Atualizado - Seg, 19 de Dezembro de 2011 14:15
por: cnbb .Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil
Voltemos ao Natal. No tempo do Papa Júlio I, que dirigiu a Igreja do ano 337 a 352, é que foi introduzida essa solenidade no calendário da Igreja. Até então celebrava-se apenas a festa da Epifania – isto é, a manifestação do Senhor aos povos pagãos, representados pelos magos do Oriente. Ficava assim claro que Jesus era o Salvador de todos os povos, e não apenas de um só povo. Por que, então, 25 de dezembro como data do Natal?
O Império Romano havia decidido que todos os povos deveriam comemorar a festa do “sol invicto”, o renascimento do sol invencível. Era invencível uma vez que caía (morria) de noite e renascia a cada manhã, eternamente. Esse renascimento diário era celebrado no dia 25 de dezembro. O sol era também símbolo da verdade e da justiça, igualmente consideradas invencíveis uma vez que, por mais que muitos tentassem destruí-las, sempre renasciam vitoriosas. O sol, considerado um deus, era uma luz poderosa, que iluminava o mundo inteiro. Igualmente a verdade e a justiça eram luzes poderosas para todos os povos.
Em vez de simplesmente combater essa festa pagã, os cristãos passaram a apresentar Jesus Cristo, nascido em Belém, como o verdadeiro sol, já que nos veio trazer a verdade e a justiça. Também ele passou pela morte, mas dela ressurgiu, mostrando que era invencível. Seu nascimento – isto é, seu natal –, já que não se sabia em que dia havia ocorrido, passou a ser celebrado no dia do sol invicto.
A tradição – louvável tradição! – dos presépios é posterior: na noite de Natal de 1223, em Greccio – Itália, S. Francisco de Assis fez o primeiro presépio. Ele maravilha-se que Jesus, o Filho de Deus, havia-se encarnado para que pudéssemos conhecer o rosto de Deus. Com Jesus, passamos a ter em nosso meio um Deus que “trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligência humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado” (GS, 22). Como não representar, então, seu nascimento, ocorrido numa gruta de Belém? Ao longo dos tempos e dos lugares, cada povo foi deixando suas próprias marcas nos presépios. Os presépios que vemos pela cidade de Salvador (que seja, um dia, a cidade “do” Salvador!), em parte fruto da iniciativa do projeto: “Salvador, cidade natal do Brasil”, é uma prova disso. Por sinal, não deixa de ser significativo que tal iniciativa tenha tido tanta acolhida na cidade que se identifica com o nome de Jesus. Afinal, o anúncio dos anjos em Belém, foi claro: “Eu vos anuncio uma grande alegria...: nasceu para vós o Salvador!” (Lc 2,10).
O nascimento de Jesus é o fato central da história da humanidade; tanto assim que contamos os anos a partir desse acontecimento. Na proximidade do Natal, caminhemos ao encontro do Menino que nos é dado, para contemplá-lo e lhe dizer: “Vimos te adorar, Menino Jesus. Estamos maravilhados diante da grandeza e da simplicidade do teu amor! Tu agora estás conosco para sempre! Tu, pobre, frágil, pequeno... para nós, para mim! Em ti resplende a divindade e a paz. Tu nos ofereces a vida da graça. Teu sorriso volta-se para os pequenos, pobres e simples. Por isso, depositamos a teus pés nossas orações, nossa vida e tudo o que somos e temos. Olha com especial carinho, contudo, para todos aqueles que não te conhecem e, por não te conhecerem, não te amam. Amém!”
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Seg, 19 de Dezembro de 2011 10:25 / Atualizado - Seg, 19 de Dezembro de 2011 14:15
por: cnbb .Dom Murilo S.R. Krieger, scj
Arcebispo de São Salvador da Bahia e Primaz do Brasil
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
FESTAS DO MES DE DEZEMBRO!!!
MEUS IRMÃOS INICIAMOS O MES CELEBRANDO A FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇAO PADROEIRA DE ARACAJU-SE E DE SALVADOR-BABELISSIMA FESTA CUJA A CELEBRAÇAO PRINCIPAL FOI CELEBRADA PELO NOVO DIRIGENTE GABRIEL. NO DIA 12 DE DEZEMBRO AS 5:HORAS CELEBRAMOS A FESTIVIDADE DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE PADROEIRA DA AMERICA LATINA E DO GRUPO FILHOS DE GUADALUPE EM SALVADOR-BA,A CELEBRAÇAO FOI PRESIDIDA PELO DIR.MATHEUS EM SEGUIDA A PROCISSAO AMANHA 12 DE DEZEMBRO AS 5:DA MANHÃ CELEBRAREMOS A FESTA DE SANTA LUZIA, A CELEBRAÇAO SERA PRESIDIDA PELO DIR.MATHEUS!!!AS DEMAIS FESTAS SERÃO DIVULGADAS EM POUCOS DIAS.
DIR.MATHEUS PINTO
DIR.MATHEUS PINTO
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
MENSAGENS DE NOSSA SENHORA DE ANGUERA!
3.557- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em Ibitinga/SP, transmitida em 18/10/2011
Queridos filhos, Vós sois do Senhor e a nada deveis temer. Enchei-vos de esperança, pois sois amados um por um pelo Pai, no Filho por meio do Espírito Santo. Abri vossos corações e aceitai a vontade de Deus para vossas vidas. Não permitais que as coisas do mundo vos afastem da graça. Vós estais no mundo, mas sois do Senhor. Meu Jesus conhece cada um de vós pelo nome e vos chama a assumirdes o vosso verdadeiro papel de cristãos. Caminhais para um futuro de grandes e dolorosas provações, mas confiai em Jesus. A vossa força e vitória está n’Ele que vê o oculto e sabe o que vos é necessário. A humanidade trilha para um grande abismo. Convertei-vos depressa. Fugi do pecado e deixai que a graça misericordiosa do Senhor transforme vossos corações. Eu sou a vossa Mãe Dolorosa. Sofro por causa dos vossos sofrimentos e rogarei ao Meu Jesus por vós. Dobrai vossos joelhos em oração. Quando estais afastados da oração vos tornais alvo do inimigo de Deus. Estai atentos. Amai o Amor e sereis grandes na fé. Kasserine gritará por socorro e os Meus pobres filhos carregarão pesada cruz. Rezai, rezai,rezai. Sede do Senhor e sereis vitoriosos. Avante sem medo. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.556- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em Campinas/SP, transmitida em 17/10/2011
Queridos filhos, coragem. Não desanimeis. Deus está ao vosso lado. Confiai plenamente em Seu poder e sereis vitoriosos. Sede fiéis ao Evangelho do Meu Jesus e em toda parte procureis testemunhar que sois verdadeiramente de Cristo. Eu sou a vossa Mãe e quero ajudar-vos. Não cruzeis os braços. Os que estão em Malente gritarão por socorro. Sofro por aquilo que vem para vós. Dobrai vossos joelhos em oração. Quando tudo parecer perdido, o Senhor virá a vós com grande vitória. Afastai-vos do pecado e abraçai a graça de Deus. Peço-vos que mantenhais acesa a chama da vossa fé. Buscai forças em Jesus. Somente Ele é o vosso Bem Absoluto e sabe o que vos é necessário. Avante sem medo. O amanhã será melhor para os homens e mulheres de fé. Não percais a esperança. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.555- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em 16/10/2011
Queridos filhos, obrigada por estardes aqui. Eu rogarei ao Meu Jesus por vós. Tende coragem e acreditai firmemente no poder de Deus. Vós não estais sozinhos. Quando sentirdes o peso das provações, buscai forças na oração, na Eucaristia e nas palavras do Meu Filho Jesus. Sois amados um por um pelo Pai, no Filho por meio do Espírito Santo. Eu vim do céu para chamar-vos à santidade. Abri vossos corações e escutai-Me. Eu quero ver-vos felizes já aqui na Terra e mais tarde Comigo no Céu. Peço-vos que vos afasteis de tudo aquilo que vos afasta de Deus. Não permitais que o demônio vos escravize. Sois do Senhor e Ele vos ama. A humanidade está afastada do Criador e os Meus pobres filhos caminham como cegos a guiar outros cegos. Dai o melhor de vós na missão que o Senhor vos confiou. Sofro por aquilo que vem para vós. Landes viverá momentos de grandes dificuldades. Semelhantes sofrimentos viverão os habitantes de Feira de Santana . Rezai, rezai, rezai. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.554- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em 15/10/2011
Queridos filhos, arrependei-vos sinceramente dos vossos pecados e servi ao Senhor com amor e fidelidade. A humanidade contaminou-se com o pecado e é chegado o momento do vosso retorno ao Deus da Salvação e da Paz. Peço-vos que vivais corajosamente os Meus apelos e em toda parte procureis testemunhar que sois pertença do Senhor. A humanidade caminha para o abismo da destruição que os homens prepararam por suas próprias mãos. Convertei-vos. Se vos converterdes, bem depressa a humanidade será curada espiritualmente. Dobrai vossos joelhos em oração, pois a força da oração transformará os corações endurecidos. A cruz será pesada para os que estão em Cher e Tanta . Sofro pro aquilo que vem para vós. Voltai-vos depressa. Meu Senhor vos ama e vos espera de braços abertos. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.553- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em 12/10/2011
Queridos filhos, Sou a Mãe e Rainha do Brasil. Enchei-vos de coragem e buscai forças em Jesus, pois somente assim podeis suportar o peso das provações que hão de vir. A Terra da Santa Cruz será golpeada e a dor será grande para os Meus pobres filhos. A falta de fidelidade a Deus levou vossa nação a uma triste cegueira espiritual. Voltai-vos ao Senhor. Não vos esqueçais: de vossa conversão dependem muitas coisas. Eu vos amo e quero ajudar-vos, mas depende de vós aquilo que Eu faço. Dias de glória virão para o Brasil, mas antes deveis enfrentar duras provações. Estai atentos. Não vos afasteis da verdade. Quem está com o Senhor será vitorioso. Dobrai vossos joelhos em oração. O que tendes a fazer não deixeis para o amanhã. Avante pelo caminho que vos apontei. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
3.552- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em São José da Laje/AL transmitida em 11/10/2011
Queridos filhos, Eu sou a vossa Mãe e conheço vossas necessidades. Sede fortes e firmes na fé. Não permitais que nada vos afaste do caminho da graça. Quando sentirdes o peso da Cruz, chamai por Jesus. Somente n’Ele está a vossa vitória. Confiai n’Ele que vê o oculto e sabe o que vos é necessário. Sofro por causa dos vossos sofrimentos e pedirei ao Meu Jesus por cada um de vós. Não desanimeis. Eu estarei sempre perto de vós. Rezai. Sede fiéis ao Meu Jesus. Escutai-me e Eu vos conduzirei à santidade. Buscai forças na Eucaristia e nas Palavras de Jesus. Caminhai com a Igreja e sereis vitoriosos. O mundo corre grandes perigos e somente em Jesus encontrareis a vossa verdadeira libertação. Oristano viverá a angústia de um condenado e a dor será grande para os Meus pobres filhos. Coragem. Quem está com o Senhor jamais experimentará a derrota. Avante sem medo. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
3.551- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em Maceió/AL transmitida em 10/10/2011
Queridos filhos, conheço vossas necessidades e rogarei ao Meu Jesus por vós. Tende confiança, fé e esperança. Aconteça o que acontecer não permitais que a chama da fé se apague dentro de vós. Quando vos acontecer cair, chamai por Jesus. Ele é o vosso único e grande Amigo. Sabe compreender vossas fraquezas e vos trata com amor. Não desanimeis. Acolhei com alegria as Minhas mensagens e Eu vos conduzirei à santidade. Abri vossos corações e aceitai a vontade de Deus para vossas vidas. A humanidade tornou-se pobre espiritualmente porque os homens se afastaram da verdade. Permanecei firmes no caminho que vos apontei e sereis vitoriosos. Não fiqueis tristes. Eu vos amo e estou ao vosso lado. Os habitantes de Lima gritarão por socorro e a dor será grande para os Meus pobres filhos. Semelhante sofrimento viverão os habitantes de Lisboa. Dobrai vossos joelhos em oração. Deus espera muito de vós. Avante. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
Queridos filhos, Vós sois do Senhor e a nada deveis temer. Enchei-vos de esperança, pois sois amados um por um pelo Pai, no Filho por meio do Espírito Santo. Abri vossos corações e aceitai a vontade de Deus para vossas vidas. Não permitais que as coisas do mundo vos afastem da graça. Vós estais no mundo, mas sois do Senhor. Meu Jesus conhece cada um de vós pelo nome e vos chama a assumirdes o vosso verdadeiro papel de cristãos. Caminhais para um futuro de grandes e dolorosas provações, mas confiai em Jesus. A vossa força e vitória está n’Ele que vê o oculto e sabe o que vos é necessário. A humanidade trilha para um grande abismo. Convertei-vos depressa. Fugi do pecado e deixai que a graça misericordiosa do Senhor transforme vossos corações. Eu sou a vossa Mãe Dolorosa. Sofro por causa dos vossos sofrimentos e rogarei ao Meu Jesus por vós. Dobrai vossos joelhos em oração. Quando estais afastados da oração vos tornais alvo do inimigo de Deus. Estai atentos. Amai o Amor e sereis grandes na fé. Kasserine gritará por socorro e os Meus pobres filhos carregarão pesada cruz. Rezai, rezai,rezai. Sede do Senhor e sereis vitoriosos. Avante sem medo. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.556- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em Campinas/SP, transmitida em 17/10/2011
Queridos filhos, coragem. Não desanimeis. Deus está ao vosso lado. Confiai plenamente em Seu poder e sereis vitoriosos. Sede fiéis ao Evangelho do Meu Jesus e em toda parte procureis testemunhar que sois verdadeiramente de Cristo. Eu sou a vossa Mãe e quero ajudar-vos. Não cruzeis os braços. Os que estão em Malente gritarão por socorro. Sofro por aquilo que vem para vós. Dobrai vossos joelhos em oração. Quando tudo parecer perdido, o Senhor virá a vós com grande vitória. Afastai-vos do pecado e abraçai a graça de Deus. Peço-vos que mantenhais acesa a chama da vossa fé. Buscai forças em Jesus. Somente Ele é o vosso Bem Absoluto e sabe o que vos é necessário. Avante sem medo. O amanhã será melhor para os homens e mulheres de fé. Não percais a esperança. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.555- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em 16/10/2011
Queridos filhos, obrigada por estardes aqui. Eu rogarei ao Meu Jesus por vós. Tende coragem e acreditai firmemente no poder de Deus. Vós não estais sozinhos. Quando sentirdes o peso das provações, buscai forças na oração, na Eucaristia e nas palavras do Meu Filho Jesus. Sois amados um por um pelo Pai, no Filho por meio do Espírito Santo. Eu vim do céu para chamar-vos à santidade. Abri vossos corações e escutai-Me. Eu quero ver-vos felizes já aqui na Terra e mais tarde Comigo no Céu. Peço-vos que vos afasteis de tudo aquilo que vos afasta de Deus. Não permitais que o demônio vos escravize. Sois do Senhor e Ele vos ama. A humanidade está afastada do Criador e os Meus pobres filhos caminham como cegos a guiar outros cegos. Dai o melhor de vós na missão que o Senhor vos confiou. Sofro por aquilo que vem para vós. Landes viverá momentos de grandes dificuldades. Semelhantes sofrimentos viverão os habitantes de Feira de Santana . Rezai, rezai, rezai. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.554- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em 15/10/2011
Queridos filhos, arrependei-vos sinceramente dos vossos pecados e servi ao Senhor com amor e fidelidade. A humanidade contaminou-se com o pecado e é chegado o momento do vosso retorno ao Deus da Salvação e da Paz. Peço-vos que vivais corajosamente os Meus apelos e em toda parte procureis testemunhar que sois pertença do Senhor. A humanidade caminha para o abismo da destruição que os homens prepararam por suas próprias mãos. Convertei-vos. Se vos converterdes, bem depressa a humanidade será curada espiritualmente. Dobrai vossos joelhos em oração, pois a força da oração transformará os corações endurecidos. A cruz será pesada para os que estão em Cher e Tanta . Sofro pro aquilo que vem para vós. Voltai-vos depressa. Meu Senhor vos ama e vos espera de braços abertos. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.553- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em 12/10/2011
Queridos filhos, Sou a Mãe e Rainha do Brasil. Enchei-vos de coragem e buscai forças em Jesus, pois somente assim podeis suportar o peso das provações que hão de vir. A Terra da Santa Cruz será golpeada e a dor será grande para os Meus pobres filhos. A falta de fidelidade a Deus levou vossa nação a uma triste cegueira espiritual. Voltai-vos ao Senhor. Não vos esqueçais: de vossa conversão dependem muitas coisas. Eu vos amo e quero ajudar-vos, mas depende de vós aquilo que Eu faço. Dias de glória virão para o Brasil, mas antes deveis enfrentar duras provações. Estai atentos. Não vos afasteis da verdade. Quem está com o Senhor será vitorioso. Dobrai vossos joelhos em oração. O que tendes a fazer não deixeis para o amanhã. Avante pelo caminho que vos apontei. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
3.552- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em São José da Laje/AL transmitida em 11/10/2011
Queridos filhos, Eu sou a vossa Mãe e conheço vossas necessidades. Sede fortes e firmes na fé. Não permitais que nada vos afaste do caminho da graça. Quando sentirdes o peso da Cruz, chamai por Jesus. Somente n’Ele está a vossa vitória. Confiai n’Ele que vê o oculto e sabe o que vos é necessário. Sofro por causa dos vossos sofrimentos e pedirei ao Meu Jesus por cada um de vós. Não desanimeis. Eu estarei sempre perto de vós. Rezai. Sede fiéis ao Meu Jesus. Escutai-me e Eu vos conduzirei à santidade. Buscai forças na Eucaristia e nas Palavras de Jesus. Caminhai com a Igreja e sereis vitoriosos. O mundo corre grandes perigos e somente em Jesus encontrareis a vossa verdadeira libertação. Oristano viverá a angústia de um condenado e a dor será grande para os Meus pobres filhos. Coragem. Quem está com o Senhor jamais experimentará a derrota. Avante sem medo. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
3.551- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em Maceió/AL transmitida em 10/10/2011
Queridos filhos, conheço vossas necessidades e rogarei ao Meu Jesus por vós. Tende confiança, fé e esperança. Aconteça o que acontecer não permitais que a chama da fé se apague dentro de vós. Quando vos acontecer cair, chamai por Jesus. Ele é o vosso único e grande Amigo. Sabe compreender vossas fraquezas e vos trata com amor. Não desanimeis. Acolhei com alegria as Minhas mensagens e Eu vos conduzirei à santidade. Abri vossos corações e aceitai a vontade de Deus para vossas vidas. A humanidade tornou-se pobre espiritualmente porque os homens se afastaram da verdade. Permanecei firmes no caminho que vos apontei e sereis vitoriosos. Não fiqueis tristes. Eu vos amo e estou ao vosso lado. Os habitantes de Lima gritarão por socorro e a dor será grande para os Meus pobres filhos. Semelhante sofrimento viverão os habitantes de Lisboa. Dobrai vossos joelhos em oração. Deus espera muito de vós. Avante. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
MENSAGENS DE NOSSA SENHORA DE ANGUERA!
3.557- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em Ibitinga/SP, transmitida em 18/10/2011
Queridos filhos, Vós sois do Senhor e a nada deveis temer. Enchei-vos de esperança, pois sois amados um por um pelo Pai, no Filho por meio do Espírito Santo. Abri vossos corações e aceitai a vontade de Deus para vossas vidas. Não permitais que as coisas do mundo vos afastem da graça. Vós estais no mundo, mas sois do Senhor. Meu Jesus conhece cada um de vós pelo nome e vos chama a assumirdes o vosso verdadeiro papel de cristãos. Caminhais para um futuro de grandes e dolorosas provações, mas confiai em Jesus. A vossa força e vitória está n’Ele que vê o oculto e sabe o que vos é necessário. A humanidade trilha para um grande abismo. Convertei-vos depressa. Fugi do pecado e deixai que a graça misericordiosa do Senhor transforme vossos corações. Eu sou a vossa Mãe Dolorosa. Sofro por causa dos vossos sofrimentos e rogarei ao Meu Jesus por vós. Dobrai vossos joelhos em oração. Quando estais afastados da oração vos tornais alvo do inimigo de Deus. Estai atentos. Amai o Amor e sereis grandes na fé. Kasserine gritará por socorro e os Meus pobres filhos carregarão pesada cruz. Rezai, rezai,rezai. Sede do Senhor e sereis vitoriosos. Avante sem medo. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.556- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em Campinas/SP, transmitida em 17/10/2011
Queridos filhos, coragem. Não desanimeis. Deus está ao vosso lado. Confiai plenamente em Seu poder e sereis vitoriosos. Sede fiéis ao Evangelho do Meu Jesus e em toda parte procureis testemunhar que sois verdadeiramente de Cristo. Eu sou a vossa Mãe e quero ajudar-vos. Não cruzeis os braços. Os que estão em Malente gritarão por socorro. Sofro por aquilo que vem para vós. Dobrai vossos joelhos em oração. Quando tudo parecer perdido, o Senhor virá a vós com grande vitória. Afastai-vos do pecado e abraçai a graça de Deus. Peço-vos que mantenhais acesa a chama da vossa fé. Buscai forças em Jesus. Somente Ele é o vosso Bem Absoluto e sabe o que vos é necessário. Avante sem medo. O amanhã será melhor para os homens e mulheres de fé. Não percais a esperança. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.555- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em 16/10/2011
Queridos filhos, obrigada por estardes aqui. Eu rogarei ao Meu Jesus por vós. Tende coragem e acreditai firmemente no poder de Deus. Vós não estais sozinhos. Quando sentirdes o peso das provações, buscai forças na oração, na Eucaristia e nas palavras do Meu Filho Jesus. Sois amados um por um pelo Pai, no Filho por meio do Espírito Santo. Eu vim do céu para chamar-vos à santidade. Abri vossos corações e escutai-Me. Eu quero ver-vos felizes já aqui na Terra e mais tarde Comigo no Céu. Peço-vos que vos afasteis de tudo aquilo que vos afasta de Deus. Não permitais que o demônio vos escravize. Sois do Senhor e Ele vos ama. A humanidade está afastada do Criador e os Meus pobres filhos caminham como cegos a guiar outros cegos. Dai o melhor de vós na missão que o Senhor vos confiou. Sofro por aquilo que vem para vós. Landes viverá momentos de grandes dificuldades. Semelhantes sofrimentos viverão os habitantes de Feira de Santana . Rezai, rezai, rezai. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.554- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em 15/10/2011
Queridos filhos, arrependei-vos sinceramente dos vossos pecados e servi ao Senhor com amor e fidelidade. A humanidade contaminou-se com o pecado e é chegado o momento do vosso retorno ao Deus da Salvação e da Paz. Peço-vos que vivais corajosamente os Meus apelos e em toda parte procureis testemunhar que sois pertença do Senhor. A humanidade caminha para o abismo da destruição que os homens prepararam por suas próprias mãos. Convertei-vos. Se vos converterdes, bem depressa a humanidade será curada espiritualmente. Dobrai vossos joelhos em oração, pois a força da oração transformará os corações endurecidos. A cruz será pesada para os que estão em Cher e Tanta . Sofro pro aquilo que vem para vós. Voltai-vos depressa. Meu Senhor vos ama e vos espera de braços abertos. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.553- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em 12/10/2011
Queridos filhos, Sou a Mãe e Rainha do Brasil. Enchei-vos de coragem e buscai forças em Jesus, pois somente assim podeis suportar o peso das provações que hão de vir. A Terra da Santa Cruz será golpeada e a dor será grande para os Meus pobres filhos. A falta de fidelidade a Deus levou vossa nação a uma triste cegueira espiritual. Voltai-vos ao Senhor. Não vos esqueçais: de vossa conversão dependem muitas coisas. Eu vos amo e quero ajudar-vos, mas depende de vós aquilo que Eu faço. Dias de glória virão para o Brasil, mas antes deveis enfrentar duras provações. Estai atentos. Não vos afasteis da verdade. Quem está com o Senhor será vitorioso. Dobrai vossos joelhos em oração. O que tendes a fazer não deixeis para o amanhã. Avante pelo caminho que vos apontei. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
3.552- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em São José da Laje/AL transmitida em 11/10/2011
Queridos filhos, Eu sou a vossa Mãe e conheço vossas necessidades. Sede fortes e firmes na fé. Não permitais que nada vos afaste do caminho da graça. Quando sentirdes o peso da Cruz, chamai por Jesus. Somente n’Ele está a vossa vitória. Confiai n’Ele que vê o oculto e sabe o que vos é necessário. Sofro por causa dos vossos sofrimentos e pedirei ao Meu Jesus por cada um de vós. Não desanimeis. Eu estarei sempre perto de vós. Rezai. Sede fiéis ao Meu Jesus. Escutai-me e Eu vos conduzirei à santidade. Buscai forças na Eucaristia e nas Palavras de Jesus. Caminhai com a Igreja e sereis vitoriosos. O mundo corre grandes perigos e somente em Jesus encontrareis a vossa verdadeira libertação. Oristano viverá a angústia de um condenado e a dor será grande para os Meus pobres filhos. Coragem. Quem está com o Senhor jamais experimentará a derrota. Avante sem medo. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
3.551- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em Maceió/AL transmitida em 10/10/2011
Queridos filhos, conheço vossas necessidades e rogarei ao Meu Jesus por vós. Tende confiança, fé e esperança. Aconteça o que acontecer não permitais que a chama da fé se apague dentro de vós. Quando vos acontecer cair, chamai por Jesus. Ele é o vosso único e grande Amigo. Sabe compreender vossas fraquezas e vos trata com amor. Não desanimeis. Acolhei com alegria as Minhas mensagens e Eu vos conduzirei à santidade. Abri vossos corações e aceitai a vontade de Deus para vossas vidas. A humanidade tornou-se pobre espiritualmente porque os homens se afastaram da verdade. Permanecei firmes no caminho que vos apontei e sereis vitoriosos. Não fiqueis tristes. Eu vos amo e estou ao vosso lado. Os habitantes de Lima gritarão por socorro e a dor será grande para os Meus pobres filhos. Semelhante sofrimento viverão os habitantes de Lisboa. Dobrai vossos joelhos em oração. Deus espera muito de vós. Avante. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
Queridos filhos, Vós sois do Senhor e a nada deveis temer. Enchei-vos de esperança, pois sois amados um por um pelo Pai, no Filho por meio do Espírito Santo. Abri vossos corações e aceitai a vontade de Deus para vossas vidas. Não permitais que as coisas do mundo vos afastem da graça. Vós estais no mundo, mas sois do Senhor. Meu Jesus conhece cada um de vós pelo nome e vos chama a assumirdes o vosso verdadeiro papel de cristãos. Caminhais para um futuro de grandes e dolorosas provações, mas confiai em Jesus. A vossa força e vitória está n’Ele que vê o oculto e sabe o que vos é necessário. A humanidade trilha para um grande abismo. Convertei-vos depressa. Fugi do pecado e deixai que a graça misericordiosa do Senhor transforme vossos corações. Eu sou a vossa Mãe Dolorosa. Sofro por causa dos vossos sofrimentos e rogarei ao Meu Jesus por vós. Dobrai vossos joelhos em oração. Quando estais afastados da oração vos tornais alvo do inimigo de Deus. Estai atentos. Amai o Amor e sereis grandes na fé. Kasserine gritará por socorro e os Meus pobres filhos carregarão pesada cruz. Rezai, rezai,rezai. Sede do Senhor e sereis vitoriosos. Avante sem medo. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.556- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em Campinas/SP, transmitida em 17/10/2011
Queridos filhos, coragem. Não desanimeis. Deus está ao vosso lado. Confiai plenamente em Seu poder e sereis vitoriosos. Sede fiéis ao Evangelho do Meu Jesus e em toda parte procureis testemunhar que sois verdadeiramente de Cristo. Eu sou a vossa Mãe e quero ajudar-vos. Não cruzeis os braços. Os que estão em Malente gritarão por socorro. Sofro por aquilo que vem para vós. Dobrai vossos joelhos em oração. Quando tudo parecer perdido, o Senhor virá a vós com grande vitória. Afastai-vos do pecado e abraçai a graça de Deus. Peço-vos que mantenhais acesa a chama da vossa fé. Buscai forças em Jesus. Somente Ele é o vosso Bem Absoluto e sabe o que vos é necessário. Avante sem medo. O amanhã será melhor para os homens e mulheres de fé. Não percais a esperança. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.555- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em 16/10/2011
Queridos filhos, obrigada por estardes aqui. Eu rogarei ao Meu Jesus por vós. Tende coragem e acreditai firmemente no poder de Deus. Vós não estais sozinhos. Quando sentirdes o peso das provações, buscai forças na oração, na Eucaristia e nas palavras do Meu Filho Jesus. Sois amados um por um pelo Pai, no Filho por meio do Espírito Santo. Eu vim do céu para chamar-vos à santidade. Abri vossos corações e escutai-Me. Eu quero ver-vos felizes já aqui na Terra e mais tarde Comigo no Céu. Peço-vos que vos afasteis de tudo aquilo que vos afasta de Deus. Não permitais que o demônio vos escravize. Sois do Senhor e Ele vos ama. A humanidade está afastada do Criador e os Meus pobres filhos caminham como cegos a guiar outros cegos. Dai o melhor de vós na missão que o Senhor vos confiou. Sofro por aquilo que vem para vós. Landes viverá momentos de grandes dificuldades. Semelhantes sofrimentos viverão os habitantes de Feira de Santana . Rezai, rezai, rezai. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.554- Mensagem de Nossa Senhora transmitida em 15/10/2011
Queridos filhos, arrependei-vos sinceramente dos vossos pecados e servi ao Senhor com amor e fidelidade. A humanidade contaminou-se com o pecado e é chegado o momento do vosso retorno ao Deus da Salvação e da Paz. Peço-vos que vivais corajosamente os Meus apelos e em toda parte procureis testemunhar que sois pertença do Senhor. A humanidade caminha para o abismo da destruição que os homens prepararam por suas próprias mãos. Convertei-vos. Se vos converterdes, bem depressa a humanidade será curada espiritualmente. Dobrai vossos joelhos em oração, pois a força da oração transformará os corações endurecidos. A cruz será pesada para os que estão em Cher e Tanta . Sofro pro aquilo que vem para vós. Voltai-vos depressa. Meu Senhor vos ama e vos espera de braços abertos. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz
3.553- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em 12/10/2011
Queridos filhos, Sou a Mãe e Rainha do Brasil. Enchei-vos de coragem e buscai forças em Jesus, pois somente assim podeis suportar o peso das provações que hão de vir. A Terra da Santa Cruz será golpeada e a dor será grande para os Meus pobres filhos. A falta de fidelidade a Deus levou vossa nação a uma triste cegueira espiritual. Voltai-vos ao Senhor. Não vos esqueçais: de vossa conversão dependem muitas coisas. Eu vos amo e quero ajudar-vos, mas depende de vós aquilo que Eu faço. Dias de glória virão para o Brasil, mas antes deveis enfrentar duras provações. Estai atentos. Não vos afasteis da verdade. Quem está com o Senhor será vitorioso. Dobrai vossos joelhos em oração. O que tendes a fazer não deixeis para o amanhã. Avante pelo caminho que vos apontei. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
3.552- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em São José da Laje/AL transmitida em 11/10/2011
Queridos filhos, Eu sou a vossa Mãe e conheço vossas necessidades. Sede fortes e firmes na fé. Não permitais que nada vos afaste do caminho da graça. Quando sentirdes o peso da Cruz, chamai por Jesus. Somente n’Ele está a vossa vitória. Confiai n’Ele que vê o oculto e sabe o que vos é necessário. Sofro por causa dos vossos sofrimentos e pedirei ao Meu Jesus por cada um de vós. Não desanimeis. Eu estarei sempre perto de vós. Rezai. Sede fiéis ao Meu Jesus. Escutai-me e Eu vos conduzirei à santidade. Buscai forças na Eucaristia e nas Palavras de Jesus. Caminhai com a Igreja e sereis vitoriosos. O mundo corre grandes perigos e somente em Jesus encontrareis a vossa verdadeira libertação. Oristano viverá a angústia de um condenado e a dor será grande para os Meus pobres filhos. Coragem. Quem está com o Senhor jamais experimentará a derrota. Avante sem medo. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
3.551- Mensagem de Nossa Senhora, transmitida em Maceió/AL transmitida em 10/10/2011
Queridos filhos, conheço vossas necessidades e rogarei ao Meu Jesus por vós. Tende confiança, fé e esperança. Aconteça o que acontecer não permitais que a chama da fé se apague dentro de vós. Quando vos acontecer cair, chamai por Jesus. Ele é o vosso único e grande Amigo. Sabe compreender vossas fraquezas e vos trata com amor. Não desanimeis. Acolhei com alegria as Minhas mensagens e Eu vos conduzirei à santidade. Abri vossos corações e aceitai a vontade de Deus para vossas vidas. A humanidade tornou-se pobre espiritualmente porque os homens se afastaram da verdade. Permanecei firmes no caminho que vos apontei e sereis vitoriosos. Não fiqueis tristes. Eu vos amo e estou ao vosso lado. Os habitantes de Lima gritarão por socorro e a dor será grande para os Meus pobres filhos. Semelhante sofrimento viverão os habitantes de Lisboa. Dobrai vossos joelhos em oração. Deus espera muito de vós. Avante. Esta é a mensagem que hoje vos transmito em nome da Santíssima Trindade. Obrigada por Me terdes permitido reunir-vos aqui por mais uma vez. Eu vos abençôo, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Ficai em paz.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
MOMENTOS INESQUECIVEIS DA FESTA DA PADROEIRA 2011
MEUS IRMÃO PAZ E FÉ DA PARTE DE DEUS E DA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA,CELEBRAMOS NA SEMANA PASSADA A SELENE FESTA DA RAINHA E PADROEIRA DO BRASIL NOSSA SENHORA APARECIDA.HÁ TRÊS ANOS NÓS COMUNIDADE DOS FILHOS DA SENHORA APARECIDA CELEBRAMOS ESTA FESTA TÃO BONITA.VAMOS RECORDAR AS FESTAS PASSADAS:EM 2009 O PRIMEIRO ANO DA FESTA QUE TEVE COMO TEMA "MARIA,MODELO DIGNO DE MULHER."UMA FESTA FEITA POR CRIANÇAS SIMPLES QUETEM UM AMOR INESPLICAVEL ONDE NÓS VEMOS QUE REALMENTE VEM DO CORAÇÃO.NESTE ANO INICIA AS PEREGRINAÇÃOES NAS PARÓQUIAS:EM PRIMEIRO NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DOS MARES COM O NOSSO QUERIDO PADRE PEDRO.
NO SEGUNDO ANO,EM 2010 TIVEMOS COM TEMA:"COM A MÃE APARECIDA,CAMINHAMOS COM JESUS".UMA FESTA ONDE APRENDEMOS QUE ELA É TIPO UMA PONTE QUE NOS LIGA Á JESUS.ESTIVEMOS PEREGRINANDO NA PARÓQUIA CONVERÇÃO DE SÃO PAULO COM O NOSS QUERIDO PADRE CEZAR UMA BELISSIMA MISSA SOLENE MARCOU O DIA 12 DE OUTUBRO DE 2010.
NESTE TERCEIRO ANO,TIVEMOS COMO TEMA PRINCIPAL:"SENHORA APARECIDA,REFLEXO DO CORAÇÃO MATERNO DE DEUS".TEMA ESCOLHIDO PELO SANTUÁRIO NACIONAL DE NOSSA SENHORA APARECIDA,EM APARECIDA DO NORTE-SP,E GRAÇAS A DEUS SUPEROU OS OUTROS ANOS,ONDE ESTIVEMOS PEREGRINANDO NO SANTUÁRIO ARQUIDIOCESANO NOSSA SENHORA APARECIDA NO CONJUNTO BUGIO COM NOSSO SAÚDOSISSIMO PADRE CÁSSIO A PROCISSÃO LUMINOSA ENCERROU OS LOUVORES A NOSSA SENHORA APARECIDA.
ESTA É UM POUCO DA NOSSA HISTORIA!SALVE MARIA NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA!!!!!!!!
MATHEUS PINTO
HOMILIA-FESTA DA PADROEIRA 2011 POR DOM RAIMUNDO DAMASCENO ASSIS CARDEAL E ARCEBISPO DE APARECIDA-SP
Dou cordiais boas-vindas a senhora Immaculèe Ilibagiza, que sobreviveu, miraculosamente, ao genocídio ocorrido em Ruanda, em 1994. Emigrou para os Estados Unidos e trabalhou nas Nações Unidas (ONU). É mãe de dois filhos e, atualmente, se dedica à Fundação que traz o seu nome: Fundação Ilibagiza, dedicada a ajudar outros sobreviventes a se recuperarem dos efeitos traumáticos produzidos pela guerra. Sua sobrevivência é obra da divina providência que preservou sua vida para que pudesse contar sua história e os horrores da guerra e lutar por um mundo mais justo, sem discriminação, sem ódio, sem violência, no qual todos possam viver como filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Seja bem-vinda, senhora Immaculèe Ilibagiza, e que Nossa Senhora Aparecida proteja a senhora, sua família e o seu trabalho pela paz.
Em outubro de 1717, três simples pescadores foram mandados ao rio Paraíba a fim de trazer peixes para o Conde de Assumar que iria passar por Guaratinguetá a caminho da Capitania de Minas Gerais, então pertencente a capitania de São Paulo. Após lançarem a rede várias vezes, sem nenhum resultado, ao chegarem com sua canoas ao Porto de Itaguaçu, um dos pescadores, João Alves, lançou novamente a rede e tirou das águas o corpo de uma imagem, sem cabeça. Lançando a rede mais abaixo, outra vez, retirou a cabeça da mesma imagem. Era uma estátua da Imaculada Conceição que ninguém sabe como fora parar ali. Ao continuar a pescaria, não tendo até então apanhado nenhum peixe, dali por diante foi tão copiosa a pescaria que os três pescadores admirados do sucesso, viram na pesca e no encontro da imagem um sinal da proteção do céu, da Senhora da Conceição, representada naquela imagem de terracota, pequena e escura. Felipe Pedroso recolheu, com respeito, a pequenina imagem, envolveu-a em um pano e a levou para a casa. Mais tarde, foi levada para um oratório, no Porto de Itaguaçu, onde começou a devoção a Nossa Senhora da Conceição, que, logo foi chamada, carinhosamente, de Nossa Senhora Aparecida.
Vinte e seis anos mais tarde, no dia 05 de maio de 1743, Dom Frei João da Cruz, Bispo da Diocese do Rio de Janeiro, que na época abrangia a Capitania de São Paulo e quase toda a de Minas Gerais, assinou em Mariana, antiga vila do Ribeirão do Carmo, o decreto canônico, erigindo a Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Dois anos mais tarde, o mesmo Dom Frei João da Cruz, achando-se em Mariana, novamente, em preparativos para a criação da Diocese de Mariana e ciente de já haver sido edificada, no alto do Morro dos Coqueiros, a capela de Aparecida, autorizou por provisão do dia 22 de maio de 1745, a sua bênção litúrgica e o culto divino da mesma. (cf. Oliveira, Oscar. Virgem Maria: Mãe de Deus e Mãe dos Homens. Mariana: Editora Dom Viçoso, 1968, p. 151).
Quase dois séculos mais tarde, a pequena Capela foi substituída pela atual Matriz Basílica que foi sagrada e inaugurada no dia 08 de setembro de 1909, por Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo. Com o fluxo de romeiros cada vez mais numeroso, tornou-se necessário a construção de um novo templo, com capacidade para acolher um maior número de romeiros.
No dia 11 de novembro de 1955, com a bênção do senhor Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Arcebispo de São Paulo, iniciou-se a construção deste grandioso Santuário, projetado pelo arquiteto Benedito Calixto. No dia 04 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua 1ª visita ao Brasil, fez a sagração deste magnífico templo, cuja construção tem sido levada adiante graças a colaboração generosa dos devotos de Nossa Senhora Aparecida e ao zelo pastoral incansável dos missionários redentoristas que, desde 28 de outubro de 1894, a pedido de Dom Lino de Carvalho Deodato, 8º. Bispo de São Paulo, assumiram o cuidado pastoral do Santuário.
Hoje, são mais de 10 milhões de devotos de Nossa Senhora Aparecida que visitam este Santuário e, com a Rede Aparecida de Comunicação, este Santuário, parafraseando o Papa João Paulo II, “se converteu, não só para os romeiros, mas também, para o Brasil, em antena permanente da boa nova da salvação.”
Os textos das leituras que acabamos de escutar nos fazem referência ao tema da festa da Padroeira, deste ano: “Senhora Aparecida, reflexo do coração materno de Deus”.
Ester, órfã de pai e mãe, foi eleita esposa do rei Assuero, rei da Pérsia e pela sua beleza, prudência e sua confiança em Deus, obteve a libertação do povo judeu que tinha sido condenado ao extermínio por um edito real. A tradição cristã viu no papel desempenhado por Ester em favor do seu povo, a prefiguração de Maria, na sua função materna e de advogada nossa diante de Deus. Esta confiança na missão de Maria de defensora do povo cristão foi expressa na primeira oração mariana, composta no Egito, no século 3º.: “Sob a vossa proteção nós nos refugiamos, ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis nossas súplicas, mas livrai-nos de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita”. No decorrer dos séculos, Nossa Senhora tem sido sempre invocada pelos cristãos em suas súplicas, sobretudo, nos momentos difíceis. Diante de Cristo, mediador entre Deus e os homens, Maria é a nossa mãe que está continuamente intercedendo por nós seus filhos. Se os santos podem interceder em nosso favor, com maior razão a Virgem Maria, mãe de Deus e nossa mãe!
No evangelho, São João faz referência a um casamento em Caná da Galiléia e destaca, neste episódio, a presença da mãe de Jesus, do próprio Jesus e de seus discípulos. Durante o banquete o vinho veio a faltar. Quem dá conta da situação de angústia dos noivos é Maria e ela apenas diz a Jesus: “Eles não têm mais vinho”. A resposta de Jesus parece de indiferença à preocupação de Maria. “Mulher, porque me dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou”. A resposta de Jesus é um semitismo, isto é, uma maneira normal da época de se dirigir as mulheres, como vemos no diálogo com a mulher adúltera; no diálogo com a Samaritana; e a mesma expressão é usada também por ele, no Calvário, quando se dirige a Maria ao pé da cruz: “Mulher, eis aí teu Filho.”
A hora de Jesus, no evangelho de João, é a hora de sua glorificação definitiva, de sua volta ao Pai após sua morte e ressurreição, por isso, ele diz que sua hora ainda não chegou. Maria compreende o significado profundo da resposta de Jesus, e sua hora fixada pelo Pai não será antecipada. Maria, porém, com plena confiança e esperança de que seu Filho haveria de resolver a situação, diz aos serventes: “Fazei tudo o que vos disser”. Este primeiro milagre que se realizou, no inicio de sua vida pública, a pedido de Maria, é o anúncio simbólico da hora de Jesus, da manifestação da sua glória e os seus discípulos creram nele.
Maria é o reflexo humano do coração materno de Deus. Por isso, os fiéis recorrem a ela com tanta devoção, pois sentem intuitivamente este amor materno. Sabem que Maria compreende sua dor e seus desejos, entende suas limitações. Reconhecem em Maria a nossa irmã, que viveu como perfeita discípula de Jesus com esperança e coragem. Reverenciam a Senhora Aparecida como Mãe nossa, que reúne os filhos e filhas debaixo de seu imenso manto. Pois o povo costuma dizer: “em coração de mãe sempre cabe mais um filho”. No cuidado e na ternura de Maria se reflete a bondade de Deus. No seu canto, chamado “Magnificat”, ressoa a voz do Deus que olha com carinho especial para os pobres e injustiçados deste mundo.
Podemos dizer, com certeza: Maria é reflexo do amor de Deus. Ela não é fonte. Por isso, no culto católico, Nossa Senhora não ocupa o lugar de Jesus, que é o único mediador entre Deus e a humanidade, como afirma São Paulo, na primeira epístola a Timóteo. Maria consegue as graças que pedimos, mas é Deus que as concede.
Hoje, dia da Padroeira e Rainha do Brasil, rogamos à Mãe de Deus, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que cuide de nosso amado e continental país, que foi confiado à sua proteção como Padroeira principal de nossa Nação Brasileira e de sua boa gente. Que a Senhora Aparecida faça crescer em todos nós a fé em Jesus, o compromisso de anunciá-Lo aos nossos irmãos, a consciência cidadã, a responsabilidade de cuidar também dos mais fracos e de proteger o meio ambiente.
Confiantes, suplicamos à Mãe de Jesus que faça de cada um de nós e das nossas comunidades, reflexo da misericórdia de Deus. Alegres, recorremos à Mãe Aparecida, dizendo: “Maria, reflexo do coração materno de Deus”, rogai por nós. Amém!
Dom Raymundo Damasceno Assis
Cardeal Arcebispo de Aparecida, SP
Em outubro de 1717, três simples pescadores foram mandados ao rio Paraíba a fim de trazer peixes para o Conde de Assumar que iria passar por Guaratinguetá a caminho da Capitania de Minas Gerais, então pertencente a capitania de São Paulo. Após lançarem a rede várias vezes, sem nenhum resultado, ao chegarem com sua canoas ao Porto de Itaguaçu, um dos pescadores, João Alves, lançou novamente a rede e tirou das águas o corpo de uma imagem, sem cabeça. Lançando a rede mais abaixo, outra vez, retirou a cabeça da mesma imagem. Era uma estátua da Imaculada Conceição que ninguém sabe como fora parar ali. Ao continuar a pescaria, não tendo até então apanhado nenhum peixe, dali por diante foi tão copiosa a pescaria que os três pescadores admirados do sucesso, viram na pesca e no encontro da imagem um sinal da proteção do céu, da Senhora da Conceição, representada naquela imagem de terracota, pequena e escura. Felipe Pedroso recolheu, com respeito, a pequenina imagem, envolveu-a em um pano e a levou para a casa. Mais tarde, foi levada para um oratório, no Porto de Itaguaçu, onde começou a devoção a Nossa Senhora da Conceição, que, logo foi chamada, carinhosamente, de Nossa Senhora Aparecida.
Vinte e seis anos mais tarde, no dia 05 de maio de 1743, Dom Frei João da Cruz, Bispo da Diocese do Rio de Janeiro, que na época abrangia a Capitania de São Paulo e quase toda a de Minas Gerais, assinou em Mariana, antiga vila do Ribeirão do Carmo, o decreto canônico, erigindo a Capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Dois anos mais tarde, o mesmo Dom Frei João da Cruz, achando-se em Mariana, novamente, em preparativos para a criação da Diocese de Mariana e ciente de já haver sido edificada, no alto do Morro dos Coqueiros, a capela de Aparecida, autorizou por provisão do dia 22 de maio de 1745, a sua bênção litúrgica e o culto divino da mesma. (cf. Oliveira, Oscar. Virgem Maria: Mãe de Deus e Mãe dos Homens. Mariana: Editora Dom Viçoso, 1968, p. 151).
Quase dois séculos mais tarde, a pequena Capela foi substituída pela atual Matriz Basílica que foi sagrada e inaugurada no dia 08 de setembro de 1909, por Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo. Com o fluxo de romeiros cada vez mais numeroso, tornou-se necessário a construção de um novo templo, com capacidade para acolher um maior número de romeiros.
No dia 11 de novembro de 1955, com a bênção do senhor Cardeal Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, Arcebispo de São Paulo, iniciou-se a construção deste grandioso Santuário, projetado pelo arquiteto Benedito Calixto. No dia 04 de julho de 1980, o Papa João Paulo II, em sua 1ª visita ao Brasil, fez a sagração deste magnífico templo, cuja construção tem sido levada adiante graças a colaboração generosa dos devotos de Nossa Senhora Aparecida e ao zelo pastoral incansável dos missionários redentoristas que, desde 28 de outubro de 1894, a pedido de Dom Lino de Carvalho Deodato, 8º. Bispo de São Paulo, assumiram o cuidado pastoral do Santuário.
Hoje, são mais de 10 milhões de devotos de Nossa Senhora Aparecida que visitam este Santuário e, com a Rede Aparecida de Comunicação, este Santuário, parafraseando o Papa João Paulo II, “se converteu, não só para os romeiros, mas também, para o Brasil, em antena permanente da boa nova da salvação.”
Os textos das leituras que acabamos de escutar nos fazem referência ao tema da festa da Padroeira, deste ano: “Senhora Aparecida, reflexo do coração materno de Deus”.
Ester, órfã de pai e mãe, foi eleita esposa do rei Assuero, rei da Pérsia e pela sua beleza, prudência e sua confiança em Deus, obteve a libertação do povo judeu que tinha sido condenado ao extermínio por um edito real. A tradição cristã viu no papel desempenhado por Ester em favor do seu povo, a prefiguração de Maria, na sua função materna e de advogada nossa diante de Deus. Esta confiança na missão de Maria de defensora do povo cristão foi expressa na primeira oração mariana, composta no Egito, no século 3º.: “Sob a vossa proteção nós nos refugiamos, ó Santa Mãe de Deus. Não desprezeis nossas súplicas, mas livrai-nos de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita”. No decorrer dos séculos, Nossa Senhora tem sido sempre invocada pelos cristãos em suas súplicas, sobretudo, nos momentos difíceis. Diante de Cristo, mediador entre Deus e os homens, Maria é a nossa mãe que está continuamente intercedendo por nós seus filhos. Se os santos podem interceder em nosso favor, com maior razão a Virgem Maria, mãe de Deus e nossa mãe!
No evangelho, São João faz referência a um casamento em Caná da Galiléia e destaca, neste episódio, a presença da mãe de Jesus, do próprio Jesus e de seus discípulos. Durante o banquete o vinho veio a faltar. Quem dá conta da situação de angústia dos noivos é Maria e ela apenas diz a Jesus: “Eles não têm mais vinho”. A resposta de Jesus parece de indiferença à preocupação de Maria. “Mulher, porque me dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou”. A resposta de Jesus é um semitismo, isto é, uma maneira normal da época de se dirigir as mulheres, como vemos no diálogo com a mulher adúltera; no diálogo com a Samaritana; e a mesma expressão é usada também por ele, no Calvário, quando se dirige a Maria ao pé da cruz: “Mulher, eis aí teu Filho.”
A hora de Jesus, no evangelho de João, é a hora de sua glorificação definitiva, de sua volta ao Pai após sua morte e ressurreição, por isso, ele diz que sua hora ainda não chegou. Maria compreende o significado profundo da resposta de Jesus, e sua hora fixada pelo Pai não será antecipada. Maria, porém, com plena confiança e esperança de que seu Filho haveria de resolver a situação, diz aos serventes: “Fazei tudo o que vos disser”. Este primeiro milagre que se realizou, no inicio de sua vida pública, a pedido de Maria, é o anúncio simbólico da hora de Jesus, da manifestação da sua glória e os seus discípulos creram nele.
Maria é o reflexo humano do coração materno de Deus. Por isso, os fiéis recorrem a ela com tanta devoção, pois sentem intuitivamente este amor materno. Sabem que Maria compreende sua dor e seus desejos, entende suas limitações. Reconhecem em Maria a nossa irmã, que viveu como perfeita discípula de Jesus com esperança e coragem. Reverenciam a Senhora Aparecida como Mãe nossa, que reúne os filhos e filhas debaixo de seu imenso manto. Pois o povo costuma dizer: “em coração de mãe sempre cabe mais um filho”. No cuidado e na ternura de Maria se reflete a bondade de Deus. No seu canto, chamado “Magnificat”, ressoa a voz do Deus que olha com carinho especial para os pobres e injustiçados deste mundo.
Podemos dizer, com certeza: Maria é reflexo do amor de Deus. Ela não é fonte. Por isso, no culto católico, Nossa Senhora não ocupa o lugar de Jesus, que é o único mediador entre Deus e a humanidade, como afirma São Paulo, na primeira epístola a Timóteo. Maria consegue as graças que pedimos, mas é Deus que as concede.
Hoje, dia da Padroeira e Rainha do Brasil, rogamos à Mãe de Deus, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, que cuide de nosso amado e continental país, que foi confiado à sua proteção como Padroeira principal de nossa Nação Brasileira e de sua boa gente. Que a Senhora Aparecida faça crescer em todos nós a fé em Jesus, o compromisso de anunciá-Lo aos nossos irmãos, a consciência cidadã, a responsabilidade de cuidar também dos mais fracos e de proteger o meio ambiente.
Confiantes, suplicamos à Mãe de Jesus que faça de cada um de nós e das nossas comunidades, reflexo da misericórdia de Deus. Alegres, recorremos à Mãe Aparecida, dizendo: “Maria, reflexo do coração materno de Deus”, rogai por nós. Amém!
Dom Raymundo Damasceno Assis
Cardeal Arcebispo de Aparecida, SP
sábado, 17 de setembro de 2011
NOTICIAS DA FESTA DA PADROEIRA 2011
DURANTE A NOVENA E FESTA DA PADROEIRA NOSSA SENHORA APARECIDA TEREMOS TODAS AS TARDES SHOW COM O MINISTERIO DE MUSICA FILHOS DE MARIA A PARTIR DAS 15:00 COM A NOVENA SOLENE PRESTANDO OS NOSSOS LOUVORES A PADROEIRA DA NOSSA COMUNIDADE!!!DURANTE TODO ESTE MES IREMOS SOUTAR OUTRAS NOVIDADES.AGUARDEM..
ESTUDO BIBLICO COM DOM HENRIQUE SOARES DA COSTA!!
Vigiar pelo Dia de Cristo
Estudos Bíblicos
Ter, 23 de Novembro de 2010 22:46
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam.29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”.37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. (Lc 17,26-37)
+++++
Algumas ponderações:
Jesus está falando do final dos tempos:
1. Será como nos dias de Noé e de Ló: quando menos se esperar. O Senhor vem ao nosso encontro no vai-e-vem da vida, no curso aparentemente banal da história. O Senhor não nos pedirá licença, não consultará nossa agenda... É necessário, portanto, estar preparados; é preciso não enterrar o nariz e o coração na cotidianidade. Ser atentos aos nossos projetos e compromissos, sim; mas, sem perder de vista que estamos caminhando para o Senhor, para Aquele que vem! A vida não é nossa de modo absoluto: não pedimos para nascer, não nos escolhemos e, tampouco, poderemos marcar o momento e o modo do encontro com Aquele que é nosso Juízo e Sentido último do nosso existir. Vigiemos, portanto!
2. O Dia do Senhor virá com toda a sua urgência. Haverá de nos colher na situação de vida em que nos encontrarmos. Por isso mesmo o Senhor nos exorta a que estejamos preparados! Não haverá tempo para nos prepararmos, para voltar atrás! Aliás, quem põe a mão no arado e olha para trás, não serve para o Reino. Neste sentido, é impressionante o exemplo da mulher delo: olhou para trás e petrificou-se, virou estátua de sal, enrijeceu-se! Na vida, é necessário sempre olhar para frente, para Aquele que vem no tempo e no modo que ele mesmo decidir soberanamente.
3. A Aparição gloriosa do Senhor, que é Juízo de cada um de nós e de toda a história humana, terá um caráter discriminatório: uns serão levados com o Senhor, outros serão deixados fora, onde só há choro e ranger de dentes! Não se pode invocar de modo leviano e irresponsável a misericórdia de Deus: nós colheremos por toda a eternidade o que plantarmos nos dias de nossa existência neste mundo. Será o fracasso absoluto da nossa vida ser deixado, tendo escutado do Senhor a pior sentença: “Afastai-vos de mim! Não vos conheço!” Jesus é claro: uns serão levados e outros, deixados...
4. Assustados pela urgência e gravidade da palavra do Senhor, os discípulos perguntam pelos sinais. Jesus dá um sinal feio – o mais feio do Evangelho! Ele que falou dos lírios dos campos e das aves dos céus, das redes jogadas no mar, do pai do filho pródigo, agora fala em abutres e em cadáver: “Onde estiver os abutres, aí estará o cadáver!” Ou seja: como a presença de abutres é sinal da presença de algum cadáver, também os sinais indicados no evangelho de ontem e de outros textos (perseguição aos cristãos e à Igreja, falsos messias, apostasia generalizada, convulsões naturais e históricas, etc) são sinais da gravidade e proximidade da vinda do Senhor. Aliás, sobre isso, veja o estudo bíblico-catequético da Liturgia da Palavra do próximo Domingo, que coloquei mais abaixo e veja também, no site, a homilia para o Domingo vindouro...
Estudos Bíblicos
Ter, 23 de Novembro de 2010 22:46
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam.29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”.37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. (Lc 17,26-37)
+++++
Algumas ponderações:
Jesus está falando do final dos tempos:
1. Será como nos dias de Noé e de Ló: quando menos se esperar. O Senhor vem ao nosso encontro no vai-e-vem da vida, no curso aparentemente banal da história. O Senhor não nos pedirá licença, não consultará nossa agenda... É necessário, portanto, estar preparados; é preciso não enterrar o nariz e o coração na cotidianidade. Ser atentos aos nossos projetos e compromissos, sim; mas, sem perder de vista que estamos caminhando para o Senhor, para Aquele que vem! A vida não é nossa de modo absoluto: não pedimos para nascer, não nos escolhemos e, tampouco, poderemos marcar o momento e o modo do encontro com Aquele que é nosso Juízo e Sentido último do nosso existir. Vigiemos, portanto!
2. O Dia do Senhor virá com toda a sua urgência. Haverá de nos colher na situação de vida em que nos encontrarmos. Por isso mesmo o Senhor nos exorta a que estejamos preparados! Não haverá tempo para nos prepararmos, para voltar atrás! Aliás, quem põe a mão no arado e olha para trás, não serve para o Reino. Neste sentido, é impressionante o exemplo da mulher delo: olhou para trás e petrificou-se, virou estátua de sal, enrijeceu-se! Na vida, é necessário sempre olhar para frente, para Aquele que vem no tempo e no modo que ele mesmo decidir soberanamente.
3. A Aparição gloriosa do Senhor, que é Juízo de cada um de nós e de toda a história humana, terá um caráter discriminatório: uns serão levados com o Senhor, outros serão deixados fora, onde só há choro e ranger de dentes! Não se pode invocar de modo leviano e irresponsável a misericórdia de Deus: nós colheremos por toda a eternidade o que plantarmos nos dias de nossa existência neste mundo. Será o fracasso absoluto da nossa vida ser deixado, tendo escutado do Senhor a pior sentença: “Afastai-vos de mim! Não vos conheço!” Jesus é claro: uns serão levados e outros, deixados...
4. Assustados pela urgência e gravidade da palavra do Senhor, os discípulos perguntam pelos sinais. Jesus dá um sinal feio – o mais feio do Evangelho! Ele que falou dos lírios dos campos e das aves dos céus, das redes jogadas no mar, do pai do filho pródigo, agora fala em abutres e em cadáver: “Onde estiver os abutres, aí estará o cadáver!” Ou seja: como a presença de abutres é sinal da presença de algum cadáver, também os sinais indicados no evangelho de ontem e de outros textos (perseguição aos cristãos e à Igreja, falsos messias, apostasia generalizada, convulsões naturais e históricas, etc) são sinais da gravidade e proximidade da vinda do Senhor. Aliás, sobre isso, veja o estudo bíblico-catequético da Liturgia da Palavra do próximo Domingo, que coloquei mais abaixo e veja também, no site, a homilia para o Domingo vindouro...
A VOZ DA PAPA!!
VISITA PASTORAL DO PAPA BENTO XVI
A VITERBO E BAGNOREGIO
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA "DELLA QUERCIA"
Estimadas irmãs!
É uma verdadeira alegria para mim poder encontrar-me convosco neste lugar querido à piedade popular. Vós, monjas de vida contemplativa, tendes a missão na Igreja de ser chamas que, no silêncio dos mosteiros, ardem de oração e de amor a Deus. Confio-vos as minhas intenções, as intenções do Pastor desta Diocese e as necessidades de quantos vivem nesta terra. Confio-vos, neste Ano sacerdotal, sobretudo os sacerdotes, os seminaristas e as vocações. Sede com o vosso silêncio orante o seu amparo "à distância" e exercei para com eles a vossa maternidade espiritual, oferecendo ao Senhor o sacrifício da vossa vida para a sua santificação e para o bem das almas. Agradeço-vos a vossa presença e abençoo-vos de coração; levai também às vossas irmãs de hábito, que não puderam vir, a saudação e a bênção do Papa. Peço-vos agora que vos unais a mim ao invocar a protecção materna de Maria para esta comunidade diocesana e para os habitantes desta terra rica de tradições religiosas e culturais.
Virgem Santa, Nossa Senhora "della Quercia",
Padroeira da Diocese de Viterbo,
reunidos neste santuário a ti consagrado,
dirigimos-te uma oração suplicante e confiante:
vigia sobre o Sucessor de Pedro e sobre a Igreja confiada aos seus cuidados;
vela sobre esta comunidade diocesana e sobre os seus pastores,
a Itália, a Europa e os outros continentes.
Rainha da paz, obtém o dom da concórdia e da paz
para os povos e para a humanidade inteira.
Virgem obediente, Mãe de Cristo,
que, com o teu dócil "sim" ao anúncio do Anjo,
te tornaste Mãe do Omnipotente,
ajuda todos os teus filhos
a satisfazer os desígnios que o Pai celeste tem para cada um,
para cooperar no projecto de redenção universal,
que Cristo realizou morrendo na cruz.
Virgem de Nazaré, Rainha da Família,
torna as nossas famílias cristãs centros de vida evangélica,
enriquecidas pelo dom de muitas vocações
para o sacerdócio e para a vida consagrada.
Mantém firme a unidade das nossas famílias,
hoje tão ameaçada de todas as partes,
e torna-as lares de serenidade e concórdia,
nos quais o diálogo paciente dissipe as dificuldades e os contrastes.
Vigia principalmente sobre as que estão separadas e em crise,
Mãe de perdão e de reconciliação.
Virgem Imaculada, Mãe da Igreja,
alimenta o entusiasmo de todos os componentes
da nossa Diocese: das paróquias e dos grupos eclesiais,
das associações e das novas formas de compromisso apostólico
que o Senhor vai suscitando com o seu Espírito Santo;
faz com que seja firme e decidida a vontade de quantos
o Senhor da messe continua a chamar
como trabalhadores na sua vinha, para que,
resistindo a qualquer lisonja e insídia mundana,
perseverem generosamente pelo caminho empreendido,
e, com o teu socorro materno, se tornem testemunhas de Cristo
atraídos pelo esplendor do seu Amor, fonte de alegria.
Virgem Clemente, Mãe da humanidade,
dirige o teu olhar para os homens e para as mulheres do nosso tempo,
para os povos e seus governantes, para as nações e os continentes;
conforta quem chora, quem sofre, quem se angustia pela injustiça humana,
ampara quem vacila sob o peso da fadiga
e olha para o futuro sem esperança;
encoraja quem trabalha para construir um mundo melhor
onde triunfe a justiça e reine a fraternidade,
onde cessem o egoísmo e o ódio, e a violência.
Qualquer forma e manifestação de violência
seja vencida pela força pacificadora de Cristo!
Virgem da escuta, Estrela da esperança,
Mãe da Misericórdia,
fonte através da qual veio ao mundo Jesus,
nossa vida e nossa alegria,
nós te agradecemos e te renovamos a oferenda da vida,
na certeza de que nunca nos abandonarás,
sobretudo nos momentos obscuros e difíceis da existência.
Acompanha-nos sempre: agora e na hora da nossa morte.
Amém!
A VITERBO E BAGNOREGIO
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA "DELLA QUERCIA"
Estimadas irmãs!
É uma verdadeira alegria para mim poder encontrar-me convosco neste lugar querido à piedade popular. Vós, monjas de vida contemplativa, tendes a missão na Igreja de ser chamas que, no silêncio dos mosteiros, ardem de oração e de amor a Deus. Confio-vos as minhas intenções, as intenções do Pastor desta Diocese e as necessidades de quantos vivem nesta terra. Confio-vos, neste Ano sacerdotal, sobretudo os sacerdotes, os seminaristas e as vocações. Sede com o vosso silêncio orante o seu amparo "à distância" e exercei para com eles a vossa maternidade espiritual, oferecendo ao Senhor o sacrifício da vossa vida para a sua santificação e para o bem das almas. Agradeço-vos a vossa presença e abençoo-vos de coração; levai também às vossas irmãs de hábito, que não puderam vir, a saudação e a bênção do Papa. Peço-vos agora que vos unais a mim ao invocar a protecção materna de Maria para esta comunidade diocesana e para os habitantes desta terra rica de tradições religiosas e culturais.
Virgem Santa, Nossa Senhora "della Quercia",
Padroeira da Diocese de Viterbo,
reunidos neste santuário a ti consagrado,
dirigimos-te uma oração suplicante e confiante:
vigia sobre o Sucessor de Pedro e sobre a Igreja confiada aos seus cuidados;
vela sobre esta comunidade diocesana e sobre os seus pastores,
a Itália, a Europa e os outros continentes.
Rainha da paz, obtém o dom da concórdia e da paz
para os povos e para a humanidade inteira.
Virgem obediente, Mãe de Cristo,
que, com o teu dócil "sim" ao anúncio do Anjo,
te tornaste Mãe do Omnipotente,
ajuda todos os teus filhos
a satisfazer os desígnios que o Pai celeste tem para cada um,
para cooperar no projecto de redenção universal,
que Cristo realizou morrendo na cruz.
Virgem de Nazaré, Rainha da Família,
torna as nossas famílias cristãs centros de vida evangélica,
enriquecidas pelo dom de muitas vocações
para o sacerdócio e para a vida consagrada.
Mantém firme a unidade das nossas famílias,
hoje tão ameaçada de todas as partes,
e torna-as lares de serenidade e concórdia,
nos quais o diálogo paciente dissipe as dificuldades e os contrastes.
Vigia principalmente sobre as que estão separadas e em crise,
Mãe de perdão e de reconciliação.
Virgem Imaculada, Mãe da Igreja,
alimenta o entusiasmo de todos os componentes
da nossa Diocese: das paróquias e dos grupos eclesiais,
das associações e das novas formas de compromisso apostólico
que o Senhor vai suscitando com o seu Espírito Santo;
faz com que seja firme e decidida a vontade de quantos
o Senhor da messe continua a chamar
como trabalhadores na sua vinha, para que,
resistindo a qualquer lisonja e insídia mundana,
perseverem generosamente pelo caminho empreendido,
e, com o teu socorro materno, se tornem testemunhas de Cristo
atraídos pelo esplendor do seu Amor, fonte de alegria.
Virgem Clemente, Mãe da humanidade,
dirige o teu olhar para os homens e para as mulheres do nosso tempo,
para os povos e seus governantes, para as nações e os continentes;
conforta quem chora, quem sofre, quem se angustia pela injustiça humana,
ampara quem vacila sob o peso da fadiga
e olha para o futuro sem esperança;
encoraja quem trabalha para construir um mundo melhor
onde triunfe a justiça e reine a fraternidade,
onde cessem o egoísmo e o ódio, e a violência.
Qualquer forma e manifestação de violência
seja vencida pela força pacificadora de Cristo!
Virgem da escuta, Estrela da esperança,
Mãe da Misericórdia,
fonte através da qual veio ao mundo Jesus,
nossa vida e nossa alegria,
nós te agradecemos e te renovamos a oferenda da vida,
na certeza de que nunca nos abandonarás,
sobretudo nos momentos obscuros e difíceis da existência.
Acompanha-nos sempre: agora e na hora da nossa morte.
Amém!
A VOZ DO PAPA!
ATO DE VENERAÇÃO À IMACULADA NA PRAÇA DE ESPANHA
DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria
Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2010
(Vídeo)
Amados irmãos e irmãs!
Também este ano marcamos encontro aqui, na Praça de Espanha, para prestar homenagem à Virgem Imaculada, por ocasião da sua festa solene. A todos vós, que viestes em grande número, assim como a quantos participam através da rádio e da televisão, dirijo a minha saudação cordial. Estamos reunidos em volta deste monumento histórico, que hoje está circundado de flores, sinal do amor e da devoção do povo romano à Mãe de Jesus. E o dom mais bonito, e a ela agradável, que oferecemos é a nossa oração, a que trazemos no coração e que confiamos à sua intercessão. São invocações de agradecimento e de súplica: acção de graças pelo dom da fé e por todo o bem que quotidianamente recebemos de Deus; e súplica pelas diversas necessidades, pela família, pela saúde, pelo trabalho, por todas as dificuldades que a vida nos faz encontrar.
Mas quando vimos aqui, especialmente nesta celebração de 8 de Dezembro, é muito mais importante o que recebemos de Maria, em relação ao que lhe oferecemos. De facto, ela transmite-nos uma mensagem destinada a cada um de nós, à cidade de Roma e ao mundo inteiro. Também eu, que sou o Bispo desta Cidade, venho aqui para me pôr à escuta, não só para mim, mas para todos. E que nos diz Maria? Ela fala-nos com a Palavra de Deus, que se fez carne no seu seio. A sua «mensagem» mais não é que Jesus, Ele que é toda a sua vida. É graças a Ele e por Ele que ela é a Imaculada. E como Filho de Deus fez-se homem por nós, de modo que também ela, a Mãe, foi preservada do pecado para nós, para todos, como antecipação da salvação de Deus para cada homem. Assim Maria diz-nos que todos somos chamados a abrir-nos à acção do Espírito Santo para podermos chegar, no nosso destino final, a ser imaculados, plena e definitivamente livres do mal. Diz-nos isto com a sua própria santidade, com um olhar cheio de esperança e de compaixão, que evoca palavras como estas: «Não temas, filho, Deus ama-te; ama-te pessoalmente; pensou-te antes que tu viesses ao mundo e chamou-te à existência para te encher de amor e de vida; e por isto veio ao teu encontro, fez-se como tu, tornou-se Jesus, Deus-Homem, em tudo semelhante a ti, excepto no pecado; entregou-Se a Si mesmo até à morte de cruz, e assim «deu-te uma vida nova, livre, santa e imaculada» (cf. Ef 1, 3-5).
É esta mensagem que Maria nos transmite, e quando venho aqui, nesta Festa, admiro-me, porque a sinto dirigida a toda a Cidade, a todos os homens e mulheres que vivem em Roma: também a quem não pensa nisto, a quem hoje não recorda nem sequer que é a Festa da Imaculada; a quem se sente só e abandonado. O olhar de Maria é o olhar de Deus sobre cada um. Ela olha com o mesmo amor do Pai e abençoa-nos. Comporta-se como nossa «advogada» — e assim invocamo-la na Salve, Regina: «Advocata nostra». Mesmo se todos falassem mal de nós, ela, a Mãe, falaria bem, porque o seu Coração imaculado está sintonizado com a misericórdia de Deus. Assim ela vê a Cidade: não como um aglomerado anónimo, mas como uma constelação na qual Deus conhece todos pessoalmente pelo nome, um por um, e nos chama a resplandecer com a sua luz. E aqueles que aos olhos do mundo são os primeiros, para Deus são os últimos; os que são pequeninos, para Deus são grandes. A Mãe olha para nós como Deus olhou para ela, humilde jovem de Nazaré, insignificante aos olhos do mundo, mas escolhida e preciosa para Deus. Reconhece em cada um a semelhança com o seu Filho Jesus, mesmo se nós somos tão diferentes! Mas quem mais do que ela conhece o poder da Graça divina? Quem melhor do que ela sabe que nada é impossível para Deus, capaz até de tirar o bem do mal?
Eis, queridos irmãos e irmãs, a mensagem que recebemos aqui, aos pés de Maria Imaculada. É uma mensagem de confiança para cada pessoa desta Cidade e do mundo inteiro. Uma mensagem de esperança não feita de palavras, mas da sua própria história: ela, uma mulher da nossa estirpe, que deu à luz o Filho de Deus e partilhou toda a sua existência com Ele! E hoje diz-nos: este é também o teu destino, o vosso, o destino de todos: ser santos como o nosso Pai, ser imaculados como o nosso Irmão Jesus Cristo, ser filhos amados, todos adoptados para formar uma grande família, sem confins de nacionalidade, cor, língua, porque um só é Deus, Pai de todos os homens.
Obrigado, ó Mãe Imaculada, por estares sempre connosco! Vela sempre sobre a nossa Cidade: conforta os doentes, encoraja os jovens, ampara as famílias. Infunde a força para rejeitar o mal, em todas as suas formas, e escolher o bem, mesmo quando é difícil e obriga a ir contra a corrente. Dá-nos a alegria de nos sentirmos amados por Deus, abençoados por Ele, predestinados a ser seus filhos.
Virgem Imaculada, nossa Mãe dulcíssima, intercede por nós!
DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria
Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2010
(Vídeo)
Amados irmãos e irmãs!
Também este ano marcamos encontro aqui, na Praça de Espanha, para prestar homenagem à Virgem Imaculada, por ocasião da sua festa solene. A todos vós, que viestes em grande número, assim como a quantos participam através da rádio e da televisão, dirijo a minha saudação cordial. Estamos reunidos em volta deste monumento histórico, que hoje está circundado de flores, sinal do amor e da devoção do povo romano à Mãe de Jesus. E o dom mais bonito, e a ela agradável, que oferecemos é a nossa oração, a que trazemos no coração e que confiamos à sua intercessão. São invocações de agradecimento e de súplica: acção de graças pelo dom da fé e por todo o bem que quotidianamente recebemos de Deus; e súplica pelas diversas necessidades, pela família, pela saúde, pelo trabalho, por todas as dificuldades que a vida nos faz encontrar.
Mas quando vimos aqui, especialmente nesta celebração de 8 de Dezembro, é muito mais importante o que recebemos de Maria, em relação ao que lhe oferecemos. De facto, ela transmite-nos uma mensagem destinada a cada um de nós, à cidade de Roma e ao mundo inteiro. Também eu, que sou o Bispo desta Cidade, venho aqui para me pôr à escuta, não só para mim, mas para todos. E que nos diz Maria? Ela fala-nos com a Palavra de Deus, que se fez carne no seu seio. A sua «mensagem» mais não é que Jesus, Ele que é toda a sua vida. É graças a Ele e por Ele que ela é a Imaculada. E como Filho de Deus fez-se homem por nós, de modo que também ela, a Mãe, foi preservada do pecado para nós, para todos, como antecipação da salvação de Deus para cada homem. Assim Maria diz-nos que todos somos chamados a abrir-nos à acção do Espírito Santo para podermos chegar, no nosso destino final, a ser imaculados, plena e definitivamente livres do mal. Diz-nos isto com a sua própria santidade, com um olhar cheio de esperança e de compaixão, que evoca palavras como estas: «Não temas, filho, Deus ama-te; ama-te pessoalmente; pensou-te antes que tu viesses ao mundo e chamou-te à existência para te encher de amor e de vida; e por isto veio ao teu encontro, fez-se como tu, tornou-se Jesus, Deus-Homem, em tudo semelhante a ti, excepto no pecado; entregou-Se a Si mesmo até à morte de cruz, e assim «deu-te uma vida nova, livre, santa e imaculada» (cf. Ef 1, 3-5).
É esta mensagem que Maria nos transmite, e quando venho aqui, nesta Festa, admiro-me, porque a sinto dirigida a toda a Cidade, a todos os homens e mulheres que vivem em Roma: também a quem não pensa nisto, a quem hoje não recorda nem sequer que é a Festa da Imaculada; a quem se sente só e abandonado. O olhar de Maria é o olhar de Deus sobre cada um. Ela olha com o mesmo amor do Pai e abençoa-nos. Comporta-se como nossa «advogada» — e assim invocamo-la na Salve, Regina: «Advocata nostra». Mesmo se todos falassem mal de nós, ela, a Mãe, falaria bem, porque o seu Coração imaculado está sintonizado com a misericórdia de Deus. Assim ela vê a Cidade: não como um aglomerado anónimo, mas como uma constelação na qual Deus conhece todos pessoalmente pelo nome, um por um, e nos chama a resplandecer com a sua luz. E aqueles que aos olhos do mundo são os primeiros, para Deus são os últimos; os que são pequeninos, para Deus são grandes. A Mãe olha para nós como Deus olhou para ela, humilde jovem de Nazaré, insignificante aos olhos do mundo, mas escolhida e preciosa para Deus. Reconhece em cada um a semelhança com o seu Filho Jesus, mesmo se nós somos tão diferentes! Mas quem mais do que ela conhece o poder da Graça divina? Quem melhor do que ela sabe que nada é impossível para Deus, capaz até de tirar o bem do mal?
Eis, queridos irmãos e irmãs, a mensagem que recebemos aqui, aos pés de Maria Imaculada. É uma mensagem de confiança para cada pessoa desta Cidade e do mundo inteiro. Uma mensagem de esperança não feita de palavras, mas da sua própria história: ela, uma mulher da nossa estirpe, que deu à luz o Filho de Deus e partilhou toda a sua existência com Ele! E hoje diz-nos: este é também o teu destino, o vosso, o destino de todos: ser santos como o nosso Pai, ser imaculados como o nosso Irmão Jesus Cristo, ser filhos amados, todos adoptados para formar uma grande família, sem confins de nacionalidade, cor, língua, porque um só é Deus, Pai de todos os homens.
Obrigado, ó Mãe Imaculada, por estares sempre connosco! Vela sempre sobre a nossa Cidade: conforta os doentes, encoraja os jovens, ampara as famílias. Infunde a força para rejeitar o mal, em todas as suas formas, e escolher o bem, mesmo quando é difícil e obriga a ir contra a corrente. Dá-nos a alegria de nos sentirmos amados por Deus, abençoados por Ele, predestinados a ser seus filhos.
Virgem Imaculada, nossa Mãe dulcíssima, intercede por nós!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Respeito à Palavra de Deus
Biblia — Prof. Felipe Aquino at 7:56 pm on terça-feira, agosto 2, 2011
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Causou profundo pesar a quantos respeitam a Palavra de Deus contida na Bíblia, as declarações de Luis Inácio Lula da Silva, num de seus pronunciamentos mais infelizes, dia 27 de julho último em Salvador. A imprensa registrou suas palavras que revelam um profundo desconhecimento da mensagem bíblica sobre os pobres e a pobreza.
Numa ousadia inacreditável foram distorcidas as palavras de Cristo, dando interpretação incorreta ao que está no Evangelho segundo São Lucas: “Bem-aventurados vós, os que sois pobres, porque é vosso o reino de Deus” (Lc 6, 20).
Na hermenêutica lulista Jesus proferiu uma bobagem, “pois o que nós queremos é o reino aqui na terra”. Numa prova de que nada entendia da passagem acima referida ainda resolveu criticar indiretamente o versículo 25, do capítulo 18, quando Cristo mostrou as dificuldades do rico alcançar o céu e a facilidade do pobre chegar lá: “Como é difícil que entrem no reino de Deus os que têm riquezas! É mais fácil para um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. O ex-Presidente ironicamente acrescentou: “Queremos que todo mundo vá pro céu, agora”.
Cumpre em primeiro lugar ressaltar que o Mestre Divino pregou foi o desapego dos bens terrenos e não o desprezo por tudo que é necessário para a subsistência humana.
Além disto, é de se observar que os pobres têm um lugar privilegiado no texto do Evangelho de São Lucas A parábola de Lázaro e do mau rico é expressiva (Lc 16,19-31). Este endeusa seu bem-estar, enquanto que ao pobre nem é dado apanhar as migalhas que são lançadas fora da mesa.
O Papa Bento XVI no seu extraordinário livro intitulado “Jesus de Nazaré” mostra que “esta parábola, à medida que nos desperta, é ao mesmo tempo um apelo para o amor e para a responsabilidade que precisamos agora ter para com os nossos irmãos pobres, quer no plano da sociedade mundial quer na pequenez do nosso cotidiano”.
Multiplicam-se no Evangelho de São Lucas as passagens em que a pobreza de espírito, o desprendimento dos bens terrenos que é sabiamente inculcado por Cristo. Este ensinou: “Não andeis muito preocupados em relação à vossa vida, com o que tereis para comer, nem relação ao vosso corpo com o que tereis para vestir” (Lc 12,22). “Vendei o que possuís e dai-o de esmola. Fazei para vós bolsas que não se gastem, um tesouro nos céus que não se esvaziará, do qual o ladrão não aproxima e a traça nada destrói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração” ( Lc 12,34). É deste modo que os batizados se tornam uma verdadeira comunidade dos pobres de Deus, na qual não deve haver ricos de coração vazio, nem pobres que nada possuem mas que podem estar contaminados pela cobiça da posse das coisas terrenas. Alerta Bento XVI, na obra acima referida, que a verdadeira pobreza evangélica “não é um fenômeno simplesmente material. A simples pobreza material não redime, ainda que certamente os preteridos deste mundo possam contar, de um modo muito especial, com a bondade de Deus”.
Cumpre, de fato, entender o que o Mestre Divino ensinou e jamais manipular o que Ele pregou.
* Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Causou profundo pesar a quantos respeitam a Palavra de Deus contida na Bíblia, as declarações de Luis Inácio Lula da Silva, num de seus pronunciamentos mais infelizes, dia 27 de julho último em Salvador. A imprensa registrou suas palavras que revelam um profundo desconhecimento da mensagem bíblica sobre os pobres e a pobreza.
Numa ousadia inacreditável foram distorcidas as palavras de Cristo, dando interpretação incorreta ao que está no Evangelho segundo São Lucas: “Bem-aventurados vós, os que sois pobres, porque é vosso o reino de Deus” (Lc 6, 20).
Na hermenêutica lulista Jesus proferiu uma bobagem, “pois o que nós queremos é o reino aqui na terra”. Numa prova de que nada entendia da passagem acima referida ainda resolveu criticar indiretamente o versículo 25, do capítulo 18, quando Cristo mostrou as dificuldades do rico alcançar o céu e a facilidade do pobre chegar lá: “Como é difícil que entrem no reino de Deus os que têm riquezas! É mais fácil para um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. O ex-Presidente ironicamente acrescentou: “Queremos que todo mundo vá pro céu, agora”.
Cumpre em primeiro lugar ressaltar que o Mestre Divino pregou foi o desapego dos bens terrenos e não o desprezo por tudo que é necessário para a subsistência humana.
Além disto, é de se observar que os pobres têm um lugar privilegiado no texto do Evangelho de São Lucas A parábola de Lázaro e do mau rico é expressiva (Lc 16,19-31). Este endeusa seu bem-estar, enquanto que ao pobre nem é dado apanhar as migalhas que são lançadas fora da mesa.
O Papa Bento XVI no seu extraordinário livro intitulado “Jesus de Nazaré” mostra que “esta parábola, à medida que nos desperta, é ao mesmo tempo um apelo para o amor e para a responsabilidade que precisamos agora ter para com os nossos irmãos pobres, quer no plano da sociedade mundial quer na pequenez do nosso cotidiano”.
Multiplicam-se no Evangelho de São Lucas as passagens em que a pobreza de espírito, o desprendimento dos bens terrenos que é sabiamente inculcado por Cristo. Este ensinou: “Não andeis muito preocupados em relação à vossa vida, com o que tereis para comer, nem relação ao vosso corpo com o que tereis para vestir” (Lc 12,22). “Vendei o que possuís e dai-o de esmola. Fazei para vós bolsas que não se gastem, um tesouro nos céus que não se esvaziará, do qual o ladrão não aproxima e a traça nada destrói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração” ( Lc 12,34). É deste modo que os batizados se tornam uma verdadeira comunidade dos pobres de Deus, na qual não deve haver ricos de coração vazio, nem pobres que nada possuem mas que podem estar contaminados pela cobiça da posse das coisas terrenas. Alerta Bento XVI, na obra acima referida, que a verdadeira pobreza evangélica “não é um fenômeno simplesmente material. A simples pobreza material não redime, ainda que certamente os preteridos deste mundo possam contar, de um modo muito especial, com a bondade de Deus”.
Cumpre, de fato, entender o que o Mestre Divino ensinou e jamais manipular o que Ele pregou.
* Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
DISCURSO DO PAPA A VOLUNTÁRIOS DA JMJ 2011
DISCURSO DO PAPA A VOLUNTÁRIOS DA JMJ 2011
No Pavilhão 9 da nova Feira de Madri-IFEMA
MADRI, domingo, 21 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, as palavras que o Papa Bento XVI pronunciou hoje em seu encontro com os 12 mil voluntários da Jornada Mundial da Juventude.
* * *
Queridos voluntários!
Concluídas as actividades desta inesquecível Jornada Mundial da Juventude, quis deter-me aqui, antes de regressar a Roma, para vos agradecer vivamente pelo vosso inestimável serviço. É um dever de justiça e uma necessidade do coração. Um dever de justiça, porque, graças à vossa colaboração, os jovens peregrinos puderam encontra um amável acolhimento e uma ajuda para todas as suas necessidades. Com o vosso serviço, conferistes à Jornada Mundial a fisionomia da amabilidade, da simpatia e da dedicação aos outros.
Mas o meu agradecimento é também uma necessidade do coração, porque estivestes atentos não só aos peregrinos mas também ao Papa. Em todos os momentos em que participei, lá vos encontrei: uns visivelmente e outros em segundo plano, possibilitando a ordem que se requeria para tudo correr pelo melhor. E também não posso esquecer o esforço da preparação destes dias. Quantos sacrifícios, quanta solicitude! Todos vós, cada um como sabia e podia, pouco a pouco fostes tecendo com o vosso trabalho e oração a maravilhosa tela multicolor desta Jornada. Muito obrigado pela vossa dedicação. Agradeço-vos este profundo sinal de amor.
Muitos de vós tiveram de renunciar à participação directa nos actos celebrativos, ocupados como estáveis com outras tarefas da sua organização. Mas esta renúncia constituiu uma forma bela e evangélica de participar na Jornada: a da entrega aos outros, de que fala Jesus. De certo modo, tornastes realidade estas palavras do Senhor; «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» (Mc 9, 35). Tenho a certeza de que esta experiência como voluntário vos enriqueceu a todos na vossa vida cristã, que é fundamentalmente um serviço de amor. O Senhor transformará a vossa fadiga acumulada, as preocupações e a pressão de muitos momentos, em frutos de virtudes cristãs: paciência, mansidão, alegria de se dar aos outros, disponibilidade para cumprir a vontade de Deus. Amar é servir, e o serviço aumenta o amor. Penso que este seja um dos frutos mais belos da vossa contribuição para a Jornada Mundial da Juventude. Mas esta colheita não beneficia apenas a vós, mas à Igreja inteira que, com mistério de comunhão, se enriquece com o contributo de cada um dos seus membros.
Agora, ao voltardes para a vossa vida de todos os dias, animo-vos a guardardes no vosso coração esta experiência feliz e a crescerdes cada vez mais na entrega de vós mesmos a Deus e aos homens. É possível que, em tantos de vós, se tenha levantado, débil ou poderosamente, esta pergunta muito simples: O que Deus quer de mim? Qual é o desígnio de Deus para a minha vida? Não poderia eu gastar a minha vida inteira na missão de anunciar ao mundo a grandeza do seu amor através do sacerdócio, da vida consagrada ou do matrimónio? Se vos veio esta inquietação, deixai-vos conduzir pelo Senhor e oferecei-vos como voluntário ao serviço d’Aquele que «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos» (Mc 10, 45). E a vossa vida alcançará uma plenitude que nem suspeitais. Talvez alguém esteja a pensar: O Papa veio para nos agradecer, e deixa-nos com um pedido! Sim, é mesmo assim! Esta é a missão do Papa, Sucessor de Pedro. Não esqueçais que Pedro, na sua primeira carta, recorda aos cristãos o preço com que forma resgatados: o do sangue de Cristo (cf. 1 Ped 1, 18-19). Quem avalia a sua vida a partir desta perspectiva sabe que ao amor de Cristo só se pode responder com amor; e é isto mesmo que vos pede o Papa agora na despedida: que respondais com amor a Quem por amor Se entregou por vós. De novo obrigado, e que Deus sempre vos acompanhe!
No Pavilhão 9 da nova Feira de Madri-IFEMA
MADRI, domingo, 21 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, as palavras que o Papa Bento XVI pronunciou hoje em seu encontro com os 12 mil voluntários da Jornada Mundial da Juventude.
* * *
Queridos voluntários!
Concluídas as actividades desta inesquecível Jornada Mundial da Juventude, quis deter-me aqui, antes de regressar a Roma, para vos agradecer vivamente pelo vosso inestimável serviço. É um dever de justiça e uma necessidade do coração. Um dever de justiça, porque, graças à vossa colaboração, os jovens peregrinos puderam encontra um amável acolhimento e uma ajuda para todas as suas necessidades. Com o vosso serviço, conferistes à Jornada Mundial a fisionomia da amabilidade, da simpatia e da dedicação aos outros.
Mas o meu agradecimento é também uma necessidade do coração, porque estivestes atentos não só aos peregrinos mas também ao Papa. Em todos os momentos em que participei, lá vos encontrei: uns visivelmente e outros em segundo plano, possibilitando a ordem que se requeria para tudo correr pelo melhor. E também não posso esquecer o esforço da preparação destes dias. Quantos sacrifícios, quanta solicitude! Todos vós, cada um como sabia e podia, pouco a pouco fostes tecendo com o vosso trabalho e oração a maravilhosa tela multicolor desta Jornada. Muito obrigado pela vossa dedicação. Agradeço-vos este profundo sinal de amor.
Muitos de vós tiveram de renunciar à participação directa nos actos celebrativos, ocupados como estáveis com outras tarefas da sua organização. Mas esta renúncia constituiu uma forma bela e evangélica de participar na Jornada: a da entrega aos outros, de que fala Jesus. De certo modo, tornastes realidade estas palavras do Senhor; «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» (Mc 9, 35). Tenho a certeza de que esta experiência como voluntário vos enriqueceu a todos na vossa vida cristã, que é fundamentalmente um serviço de amor. O Senhor transformará a vossa fadiga acumulada, as preocupações e a pressão de muitos momentos, em frutos de virtudes cristãs: paciência, mansidão, alegria de se dar aos outros, disponibilidade para cumprir a vontade de Deus. Amar é servir, e o serviço aumenta o amor. Penso que este seja um dos frutos mais belos da vossa contribuição para a Jornada Mundial da Juventude. Mas esta colheita não beneficia apenas a vós, mas à Igreja inteira que, com mistério de comunhão, se enriquece com o contributo de cada um dos seus membros.
Agora, ao voltardes para a vossa vida de todos os dias, animo-vos a guardardes no vosso coração esta experiência feliz e a crescerdes cada vez mais na entrega de vós mesmos a Deus e aos homens. É possível que, em tantos de vós, se tenha levantado, débil ou poderosamente, esta pergunta muito simples: O que Deus quer de mim? Qual é o desígnio de Deus para a minha vida? Não poderia eu gastar a minha vida inteira na missão de anunciar ao mundo a grandeza do seu amor através do sacerdócio, da vida consagrada ou do matrimónio? Se vos veio esta inquietação, deixai-vos conduzir pelo Senhor e oferecei-vos como voluntário ao serviço d’Aquele que «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos» (Mc 10, 45). E a vossa vida alcançará uma plenitude que nem suspeitais. Talvez alguém esteja a pensar: O Papa veio para nos agradecer, e deixa-nos com um pedido! Sim, é mesmo assim! Esta é a missão do Papa, Sucessor de Pedro. Não esqueçais que Pedro, na sua primeira carta, recorda aos cristãos o preço com que forma resgatados: o do sangue de Cristo (cf. 1 Ped 1, 18-19). Quem avalia a sua vida a partir desta perspectiva sabe que ao amor de Cristo só se pode responder com amor; e é isto mesmo que vos pede o Papa agora na despedida: que respondais com amor a Quem por amor Se entregou por vós. De novo obrigado, e que Deus sempre vos acompanhe!
O ARCEBISPO FALA SOBRE A FESTA DE SÃO JOÃO BATISTA
São João Batista, o precursor de Nosso Senhor
Celebramos hoje a memória do martírio de São João Batista aquele a quem o próprio Jesus se referiu dizendo ser o “maior entre os nascidos de mulher” (Mt 11,7).
João, o Batista, recebeu já nas Escrituras e posteriormente pela própria Igreja diversos títulos, entre eles o de “precursor do Messias” (Lc 7,27). Escolhido da mesma forma que os profetas do Antigo Testamento, isto é, desde o seio materno, João Bastista exultou de alegria no seio de Isabel ao receber a visita da “mãe do seu Senhor” (cf. Lc 1, 43).
Sobre ele se pronuncia o Catecismo da Igreja Católica: “São João Batista é o precursor imediato do Senhor, enviado para preparar-lhe o caminho, ‘profeta do Altíssimo’ (Lc 1, 76), ele supera todos os profetas, deles é o último, inaugura o Evangelho, saúda a vinda de Cristo desde o seio de sua mãe e encontra sua alegria em ser o ‘amigo do esposo’” (Catecismo da Igreja Católica, 523).
Diariamente a Igreja Católica, em cada Santo Sacrifício da Missa, proclama à exemplo do Batista diante da Santíssima Eucaristia: “Eis o Cordeiro de Deus que tira todo o pecado do mundo” (Jo 1,29). O prefácio da Missa em honra de S. João Batista assim reza: “Foi o único dos profetas que mostrou o Cordeiro redentor. Batizou o próprio autor do Batismo, nas águas assim santificadas e, derramando seu sangue mereceu dar o perfeito testemunho de Cristo (Prefácio: Missão do Precursor.)
Neste pensamento concedo a todos a minha benção apostólica.
Dom José Palmeira LESSA
Arcebispo de Aracaju
29/08/2011 -
Celebramos hoje a memória do martírio de São João Batista aquele a quem o próprio Jesus se referiu dizendo ser o “maior entre os nascidos de mulher” (Mt 11,7).
João, o Batista, recebeu já nas Escrituras e posteriormente pela própria Igreja diversos títulos, entre eles o de “precursor do Messias” (Lc 7,27). Escolhido da mesma forma que os profetas do Antigo Testamento, isto é, desde o seio materno, João Bastista exultou de alegria no seio de Isabel ao receber a visita da “mãe do seu Senhor” (cf. Lc 1, 43).
Sobre ele se pronuncia o Catecismo da Igreja Católica: “São João Batista é o precursor imediato do Senhor, enviado para preparar-lhe o caminho, ‘profeta do Altíssimo’ (Lc 1, 76), ele supera todos os profetas, deles é o último, inaugura o Evangelho, saúda a vinda de Cristo desde o seio de sua mãe e encontra sua alegria em ser o ‘amigo do esposo’” (Catecismo da Igreja Católica, 523).
Diariamente a Igreja Católica, em cada Santo Sacrifício da Missa, proclama à exemplo do Batista diante da Santíssima Eucaristia: “Eis o Cordeiro de Deus que tira todo o pecado do mundo” (Jo 1,29). O prefácio da Missa em honra de S. João Batista assim reza: “Foi o único dos profetas que mostrou o Cordeiro redentor. Batizou o próprio autor do Batismo, nas águas assim santificadas e, derramando seu sangue mereceu dar o perfeito testemunho de Cristo (Prefácio: Missão do Precursor.)
Neste pensamento concedo a todos a minha benção apostólica.
Dom José Palmeira LESSA
Arcebispo de Aracaju
29/08/2011 -
ARQUIDIOCESE DE ARACAJU
Encontro dos Grupos de Oração do Terço dos Homens
As três dioceses de Sergipe (Aracaju, Estância e Propriá) vão realizar o 5º Encontro Estadual dos Grupos de Oração do Terço dos Homens, domingo, 11 de setembro, no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira.
O encontro se estenderá será das 8 às 16 horas, com momentos de oração, louvor, reflexão e celebrações eucarísticas. Dessa vez também foram convidadas às famílias. Espera-se aproximadamente 6 mil pessoas. O tema do encontro será: “Deus quer que todos os homens se salvem”( 1Tm 2,4).
Outras informações com o Coordenador dos Grupos de Oração Terço dos Homens, Nilton Santos: 79 3243 - 4830 - Cel: 9819-9572.
As três dioceses de Sergipe (Aracaju, Estância e Propriá) vão realizar o 5º Encontro Estadual dos Grupos de Oração do Terço dos Homens, domingo, 11 de setembro, no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira.
O encontro se estenderá será das 8 às 16 horas, com momentos de oração, louvor, reflexão e celebrações eucarísticas. Dessa vez também foram convidadas às famílias. Espera-se aproximadamente 6 mil pessoas. O tema do encontro será: “Deus quer que todos os homens se salvem”( 1Tm 2,4).
Outras informações com o Coordenador dos Grupos de Oração Terço dos Homens, Nilton Santos: 79 3243 - 4830 - Cel: 9819-9572.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
FESTA EM LOUVOR A NOSSA SENHORA DOS MARES!! 2011
`Ó RAINHA DOS MARES PROTEGEI NOSSOS LARES`!
MEUS IRMÃOS CONVIDAMOS TODOS A PARTICIPAR DA SOLENE FESTA DE NOSSA SENHORA DOS MARES NO DIA 08/09/11 OBEDECENDO A SEGUINTE PROGRAMAÇÃO:DIAS 05,06,07/09 SOLENE TRIDUO AS 19:30.NO DIA 08/09 FESTA SOLENE:AS 05:00-SANTO OFICIO DE NOSSA SENHORA,06:00-ALVORADA FESTIVA E SOAMENTO DOS SINOS COM O SANTO TERÇO,12:00:MOMENTO DE ADORAÇÃO,13:40-PREGAÇÃO,15:00CELEBRAÇÃO DA PALAVRA COM O DIRIGENTE MATHEUS PINTO,16:OO-SANTA MISSA SEGUIDA DE UMA BELISSIMA PROCISSÃO RENDENDO GRAÇAS E LOUVORES A NOSSA SENHORA DOS MARES E AO SENHOR BOM JESUS DA BONANÇA E GUIA!!!!
NOSSA SENHORA DOS MARES ROGAI POR NÓS!!
MEUS IRMÃOS CONVIDAMOS TODOS A PARTICIPAR DA SOLENE FESTA DE NOSSA SENHORA DOS MARES NO DIA 08/09/11 OBEDECENDO A SEGUINTE PROGRAMAÇÃO:DIAS 05,06,07/09 SOLENE TRIDUO AS 19:30.NO DIA 08/09 FESTA SOLENE:AS 05:00-SANTO OFICIO DE NOSSA SENHORA,06:00-ALVORADA FESTIVA E SOAMENTO DOS SINOS COM O SANTO TERÇO,12:00:MOMENTO DE ADORAÇÃO,13:40-PREGAÇÃO,15:00CELEBRAÇÃO DA PALAVRA COM O DIRIGENTE MATHEUS PINTO,16:OO-SANTA MISSA SEGUIDA DE UMA BELISSIMA PROCISSÃO RENDENDO GRAÇAS E LOUVORES A NOSSA SENHORA DOS MARES E AO SENHOR BOM JESUS DA BONANÇA E GUIA!!!!
NOSSA SENHORA DOS MARES ROGAI POR NÓS!!
sábado, 13 de agosto de 2011
UM POUCO SOBRE SANTA CLARA
800 anos do Carisma de Santa Clara - Frei Vitório Mazzuco
O Jubileu de Clara de Assis, no ano de 2010, trouxe o tema da contemplação. Não é fácil para nós, pessoas de intensa vida de atividades, falarmos da experiência contemplativa. A contemplação passa longe de nosso jeito; e por isso também não é fácil falarmos da contemplação em Clara de Assis. Quando vamos ao conceito de contemplação não é difícil, basta olharmos a experiência monástica. Mas Clara escapa da prisão dos conceitos; em Clara de Assis há algo sutil e especial; ela cria condições internas e externas para a intimidade com o Esposo. Na interioridade está o silêncio e a natureza própria do lugar, o mosteiro e a natureza que a envolve (ser Esposa). Na exterioridade ela cria as melhores condições de vida fraterna ( ser Mãe e Irmã). É algo forte de amor esponsal, fraternal, filial, intensamente espiritual e afetivo. A contemplação em Clara é um estado de vida. Viver com os olhos da alma, viver com os olhos da prece, viver com olhar amoroso. A contemplação de Clara é uma presença agradecida, reconhecida, reverente, eucarística, olhos e ouvidos na Palavra, é uma pura restituição: dar ao Senhor o que lhe pertence.
Quando lemos a vida de Clara de Assis nos toca a imediatez da sua vocação. Estar no oculto do palácio de sua família nobre, ir para a orante e fraterna comunidade dos frades na Porciúncula, recolher-se, por breve tempo, no mosteiro das Beneditinas e, finalmente, fixar-se para sempre em São Damião. Tudo isto não foi feito sem o estar bem dentro da experiência. Quem sabia viver como uma dama nobre recolhida no palácio da família, aprendia a viver oculta no mosteiro. A vida de Clara foi assim: sair do mundo, sair dos bens materiais, amar a convivência e ajuda aos pobres e leprosos, ser serva junto com os servos da casa de sua família, descobrir a vida a partir do Evangelho, solidão fraterna como o dom de estar junto, oração contínua, trabalho para auto sustentação, uma forma de vida religiosa como substituição radical da vida nobre e burguesa do passado, a liberdade de renunciar tudo, ser uma oferenda total cotidiana, um ágape de amor, um amor que não pode ser senão sacrifício feito com serena alegria. Assim como Francisco, Clara faz parte dos loucos de Amor, loucos por Deus. O primeiro passo desta loucura é o seu louco amor pelo Esposo pobre e crucificado. Tudo isto fez da vida de Clara uma contemplação natural. O Amado buscado no silêncio do claustro não é somente uma estrutura de vida de uma jovem e bela monja, mas é fato de Amor, é história de Amor. A contemplação em Clara é puro enamoramento, é o estar intimamente e permanentemente na recordação de Deus como o sentimento de uma presença. A vida de Clara foi o sair para entrar. Sair não como fuga, mas entrar no coração do Amado. É como diz um verso de Mário Quintana: “ Amar é a alma mudar de casa”.
A contemplação em Clara é o seu diálogo pessoal, íntimo e profundo da jovem bela de Assis com o Deus glorioso e crucificado; o mistério de comunhão entre a mulher que se consagra e faz desta consagração um encontro pessoal. Contemplar é ver o Amor face a face. O Amado está além de tudo o que existe, mas está em tudo o que existe, é preciso descobri-lo ali. Vê-lo em tudo porque ele está em tudo. É conhecê-lo a partir do filtro do Amor. Quem ama conhece, fala, ora, sente o coração purificado e agraciado. Quem ama é sensível, é profundamente humano. A contemplação em Clara é uma leve prática ascética de cuidar, orar, fazer e conviver. Se tem que fazer, faz por inteira, faz com o coração. Direciona a sua paixão para sublimar a sua capacidade de amar. A contemplação em Clara é ser Pobre, isto é, esvaziar-se de si mesma e oferecer o seu eu. Sair do mundo e entrar na casa do Amado.
A contemplação em Clara faz parte do fenômeno místico que surgiu com força da experiência emergente das mulheres nos séculos XII e XIII. Um modo próprio de viver a fé sem a mediação do clero e de uma teologia rigorosamente intelectual que bebia na fonte da escolástica. Para o tempo experimentar Deus era uma experiência possível através do conhecimento teológico; para as mulheres da época que entraram nos mosteiros, experimentar Deus era abraçá-lo através de uma vida e linguagem de amor. Matilde de Magdeburgo, uma mística medieval, chamava esta experiência de “Senhoras do Amor”, a emanação feminina que enlaça um diálogo de amor com Deus. É a mística nupcial, ou o esponsalício místico. Deus é encontrado na sua humanidade e na sua divindade: Menino, Esposo, Homem da dor e do sofrimento, misericordioso, bondoso, materno e paterno, Rei e Príncipe. É um amor que leva à união mística. Entrar no mosteiro é entrar na casa do Amado, na alma do Amado, como um lugar privilegiado da transcendência. Assim fizeram Juliana de Norwich, Gertrudes de Helfta, Margarida Porete, Humiliana de Cerchi, Benvenuta Bojani, Matilde de Magdeburgo, Margarida de Cortona, Hildegarde de Bingen, assim o fez Clara de Assis. Estas mulheres viveram a contemplação como uma nova teologia da ternura e refizeram o Cântico dos Cânticos.
Deus não é distante e rigorosamente austero como apresentava a cultura monástica de então, mas sim uma Mãe amorosa, um Pai bondoso, um Esposo que faz o coração vibrar de Amor, refúgio, consolação, benevolência e encantamento. De um modo simples e sensível, Clara faz de São Damião o seu lugar contemplativo: espaço, tempo e eternidade. Um lugar de parar e ao mesmo tempo de fazer um caminho espiritual, esta é a dinâmica da vida contemplativa. São Damião é o templo da intimidade, sacrário do Espírito do Senhor, santuário, lugar para habitar espiritualmente. Contemplar é ter o domínio das horas na constante recordação de que tudo é sagrado, porque o amor que está n coração diviniza o tempo. É uma privacidade que não é passividade. É um desejo que não é reprimido , mas intensamente acolhido. Uma vida que não é estagnação, mas processo amoroso que unifica o ser.
Tomás de Celano escreve em sua Vita I, 20: “ De tal modo as Damas Pobres adquiriram o dom da contemplação que nela aprendem o que se deve fazer e o que se deve evitar; conseguem, com extrema facilidade, manter-se na presença de Deus e permanecem constantes, dia e noite, no louvor divino e nas orações” Contemplar é aprender o que se deve fazer e evitar sob o filtro da prece. É discernir sempre a partir do melhor.
Clara de Assis escreve à Inês de Praga: “ Caríssima, alegra-te sempre no Senhor e não permitas que te envolva nenhuma névoa de amargura, ó senhora amadíssima em Cristo, alegria dos anjos e coroa das irmãs. Aplica tua mente ao espelho da eternidade, põe tua alma no esplendor da glória, coloca teu coração na figura da divina substância e transforma-te, inteiramente, pela contemplação, na imagem da divindade, para que também tu possas experimentar o que experimentam os amigos quando saboreiam a doçura escondida que o mesmo Deus reservou desde o princípio para aqueles que o amam” ( II Carta a Inês de Praga )
Contemplação em Clara é alegria, realização, mente focada no Amor, coração tomado pela substância divina, transformação, doçura saboreada, e tudo isto e muito mais sem deixar, um instante sequer, decair. É enlevo, êxtase, prática e presença. Que Santa Clara de Assis nos ensine a contemplar!
por Cássio S Souza (Sacerdote)
O Jubileu de Clara de Assis, no ano de 2010, trouxe o tema da contemplação. Não é fácil para nós, pessoas de intensa vida de atividades, falarmos da experiência contemplativa. A contemplação passa longe de nosso jeito; e por isso também não é fácil falarmos da contemplação em Clara de Assis. Quando vamos ao conceito de contemplação não é difícil, basta olharmos a experiência monástica. Mas Clara escapa da prisão dos conceitos; em Clara de Assis há algo sutil e especial; ela cria condições internas e externas para a intimidade com o Esposo. Na interioridade está o silêncio e a natureza própria do lugar, o mosteiro e a natureza que a envolve (ser Esposa). Na exterioridade ela cria as melhores condições de vida fraterna ( ser Mãe e Irmã). É algo forte de amor esponsal, fraternal, filial, intensamente espiritual e afetivo. A contemplação em Clara é um estado de vida. Viver com os olhos da alma, viver com os olhos da prece, viver com olhar amoroso. A contemplação de Clara é uma presença agradecida, reconhecida, reverente, eucarística, olhos e ouvidos na Palavra, é uma pura restituição: dar ao Senhor o que lhe pertence.
Quando lemos a vida de Clara de Assis nos toca a imediatez da sua vocação. Estar no oculto do palácio de sua família nobre, ir para a orante e fraterna comunidade dos frades na Porciúncula, recolher-se, por breve tempo, no mosteiro das Beneditinas e, finalmente, fixar-se para sempre em São Damião. Tudo isto não foi feito sem o estar bem dentro da experiência. Quem sabia viver como uma dama nobre recolhida no palácio da família, aprendia a viver oculta no mosteiro. A vida de Clara foi assim: sair do mundo, sair dos bens materiais, amar a convivência e ajuda aos pobres e leprosos, ser serva junto com os servos da casa de sua família, descobrir a vida a partir do Evangelho, solidão fraterna como o dom de estar junto, oração contínua, trabalho para auto sustentação, uma forma de vida religiosa como substituição radical da vida nobre e burguesa do passado, a liberdade de renunciar tudo, ser uma oferenda total cotidiana, um ágape de amor, um amor que não pode ser senão sacrifício feito com serena alegria. Assim como Francisco, Clara faz parte dos loucos de Amor, loucos por Deus. O primeiro passo desta loucura é o seu louco amor pelo Esposo pobre e crucificado. Tudo isto fez da vida de Clara uma contemplação natural. O Amado buscado no silêncio do claustro não é somente uma estrutura de vida de uma jovem e bela monja, mas é fato de Amor, é história de Amor. A contemplação em Clara é puro enamoramento, é o estar intimamente e permanentemente na recordação de Deus como o sentimento de uma presença. A vida de Clara foi o sair para entrar. Sair não como fuga, mas entrar no coração do Amado. É como diz um verso de Mário Quintana: “ Amar é a alma mudar de casa”.
A contemplação em Clara é o seu diálogo pessoal, íntimo e profundo da jovem bela de Assis com o Deus glorioso e crucificado; o mistério de comunhão entre a mulher que se consagra e faz desta consagração um encontro pessoal. Contemplar é ver o Amor face a face. O Amado está além de tudo o que existe, mas está em tudo o que existe, é preciso descobri-lo ali. Vê-lo em tudo porque ele está em tudo. É conhecê-lo a partir do filtro do Amor. Quem ama conhece, fala, ora, sente o coração purificado e agraciado. Quem ama é sensível, é profundamente humano. A contemplação em Clara é uma leve prática ascética de cuidar, orar, fazer e conviver. Se tem que fazer, faz por inteira, faz com o coração. Direciona a sua paixão para sublimar a sua capacidade de amar. A contemplação em Clara é ser Pobre, isto é, esvaziar-se de si mesma e oferecer o seu eu. Sair do mundo e entrar na casa do Amado.
A contemplação em Clara faz parte do fenômeno místico que surgiu com força da experiência emergente das mulheres nos séculos XII e XIII. Um modo próprio de viver a fé sem a mediação do clero e de uma teologia rigorosamente intelectual que bebia na fonte da escolástica. Para o tempo experimentar Deus era uma experiência possível através do conhecimento teológico; para as mulheres da época que entraram nos mosteiros, experimentar Deus era abraçá-lo através de uma vida e linguagem de amor. Matilde de Magdeburgo, uma mística medieval, chamava esta experiência de “Senhoras do Amor”, a emanação feminina que enlaça um diálogo de amor com Deus. É a mística nupcial, ou o esponsalício místico. Deus é encontrado na sua humanidade e na sua divindade: Menino, Esposo, Homem da dor e do sofrimento, misericordioso, bondoso, materno e paterno, Rei e Príncipe. É um amor que leva à união mística. Entrar no mosteiro é entrar na casa do Amado, na alma do Amado, como um lugar privilegiado da transcendência. Assim fizeram Juliana de Norwich, Gertrudes de Helfta, Margarida Porete, Humiliana de Cerchi, Benvenuta Bojani, Matilde de Magdeburgo, Margarida de Cortona, Hildegarde de Bingen, assim o fez Clara de Assis. Estas mulheres viveram a contemplação como uma nova teologia da ternura e refizeram o Cântico dos Cânticos.
Deus não é distante e rigorosamente austero como apresentava a cultura monástica de então, mas sim uma Mãe amorosa, um Pai bondoso, um Esposo que faz o coração vibrar de Amor, refúgio, consolação, benevolência e encantamento. De um modo simples e sensível, Clara faz de São Damião o seu lugar contemplativo: espaço, tempo e eternidade. Um lugar de parar e ao mesmo tempo de fazer um caminho espiritual, esta é a dinâmica da vida contemplativa. São Damião é o templo da intimidade, sacrário do Espírito do Senhor, santuário, lugar para habitar espiritualmente. Contemplar é ter o domínio das horas na constante recordação de que tudo é sagrado, porque o amor que está n coração diviniza o tempo. É uma privacidade que não é passividade. É um desejo que não é reprimido , mas intensamente acolhido. Uma vida que não é estagnação, mas processo amoroso que unifica o ser.
Tomás de Celano escreve em sua Vita I, 20: “ De tal modo as Damas Pobres adquiriram o dom da contemplação que nela aprendem o que se deve fazer e o que se deve evitar; conseguem, com extrema facilidade, manter-se na presença de Deus e permanecem constantes, dia e noite, no louvor divino e nas orações” Contemplar é aprender o que se deve fazer e evitar sob o filtro da prece. É discernir sempre a partir do melhor.
Clara de Assis escreve à Inês de Praga: “ Caríssima, alegra-te sempre no Senhor e não permitas que te envolva nenhuma névoa de amargura, ó senhora amadíssima em Cristo, alegria dos anjos e coroa das irmãs. Aplica tua mente ao espelho da eternidade, põe tua alma no esplendor da glória, coloca teu coração na figura da divina substância e transforma-te, inteiramente, pela contemplação, na imagem da divindade, para que também tu possas experimentar o que experimentam os amigos quando saboreiam a doçura escondida que o mesmo Deus reservou desde o princípio para aqueles que o amam” ( II Carta a Inês de Praga )
Contemplação em Clara é alegria, realização, mente focada no Amor, coração tomado pela substância divina, transformação, doçura saboreada, e tudo isto e muito mais sem deixar, um instante sequer, decair. É enlevo, êxtase, prática e presença. Que Santa Clara de Assis nos ensine a contemplar!
por Cássio S Souza (Sacerdote)
SEMANA NACIONAL DA FAMILIA 2011
Começa amanhã (14) e segue até 20 de agosto, em todo o Brasil, o evento promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Comissão Nacional da Família, que é a tradicional Semana Nacional da Família.
Este evento, que acontece anualmente no mês de agosto, Mês Vocacional, tem como tema, neste ano de 2011 ‘Família, Pessoa e Sociedade’.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, Dom João Carlos Petrini, a Semana Nacional da Família deve ser celebrada como uma festa.
“Quando uma família cristã faz festa, celebra o dom da vida e o dom da fé que cada um recebeu, festeja o dom do amor entre marido e mulher, o dom da maternidade e da paternidade, o dom do sacramento do matrimônio e, portanto, o dom que é a presença de Jesus Cristo na convivência familiar”, destacou.
7º Encontro Mundial das Famílias - O papa Bento XVI escolheu, no dia 22 de janeiro de 2009, a cidade de Milão, Itália, como sede do próximo Encontro Mundial das Famílias.
O tema do evento será ‘A Família, o Trabalho e a Festa’.
Em nossa comunidade havera celebraçoes especiais no domingo as 20:00 celebraçao de inicio da semana da familia,na terça-feirs temos uma celebraçao as 16:00,quinta com adoraçao ao santissimo começando as 15:00!!!!
JESUS,MARIA,JOSE NOSSAS FAMILIAS VOSSA É!!!!!!!!!!!!!!
Este evento, que acontece anualmente no mês de agosto, Mês Vocacional, tem como tema, neste ano de 2011 ‘Família, Pessoa e Sociedade’.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família, Dom João Carlos Petrini, a Semana Nacional da Família deve ser celebrada como uma festa.
“Quando uma família cristã faz festa, celebra o dom da vida e o dom da fé que cada um recebeu, festeja o dom do amor entre marido e mulher, o dom da maternidade e da paternidade, o dom do sacramento do matrimônio e, portanto, o dom que é a presença de Jesus Cristo na convivência familiar”, destacou.
7º Encontro Mundial das Famílias - O papa Bento XVI escolheu, no dia 22 de janeiro de 2009, a cidade de Milão, Itália, como sede do próximo Encontro Mundial das Famílias.
O tema do evento será ‘A Família, o Trabalho e a Festa’.
Em nossa comunidade havera celebraçoes especiais no domingo as 20:00 celebraçao de inicio da semana da familia,na terça-feirs temos uma celebraçao as 16:00,quinta com adoraçao ao santissimo começando as 15:00!!!!
JESUS,MARIA,JOSE NOSSAS FAMILIAS VOSSA É!!!!!!!!!!!!!!
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI AOS JOVENS NS JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE EM MADRI NA ESPANHA 2011
MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA A XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
2011
«Enraizados e edificados n’Ele... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7).
Queridos amigos!
Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008. Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011. Já em 1989, poucos meses antes da histórica derrocada do Muro de Berlim, a peregrinação dos jovens fez etapa na Espanha, em Santiago de Compostela. Agora, num momento em que a Europa tem grande necessidade de reencontrar as suas raízes cristãs, marcamos encontro em Madrid, com o tema: «Enraizados e edificados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Por conseguinte, convido-vos para este encontro tão importante para a Igreja na Europa e para a Igreja universal. E gostaria que todos os jovens, quer os que compartilham a nossa fé em Jesus Cristo, quer todos os que hesitam, que estão na dúvida ou não crêem n’Ele, possam viver esta experiência, que pode ser decisiva para a vida: a experiência do Senhor Jesus ressuscitado e vivo e do seu amor por todos nós.
Na nascente das vossas maiores aspirações!
1. Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela alegria e pela paz. Compreendemos então que é um contra-senso pretender eliminar Deus para fazer viver o homem! Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, a privar-se da plenitude e da alegria: «De facto, sem o Criador a criatura esvaece» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 36). A cultura actual, nalgumas áreas do mundo, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um facto privado, sem qualquer relevância para a vida social. Mas o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — como o sentido da dignidade da pessoa, da solidariedade, do trabalho e da família — constata-se uma espécie de «eclipse de Deus», uma certa amnésia, ou até uma verdadeira rejeição do Cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de perder a própria identidade profunda.
Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros. O relativismo difundido, segundo o qual tudo equivale e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento. Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto.
Enraizados e fundados em Cristo
2. Para ressaltar a importância da fé na vida dos crentes, gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. Trata-se de imagens muito eloquentes. Antes de as comentar, deve-se observar simplesmente que no texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os crentes.
A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade. A Bíblia revela outra. O profeta Jeremias escreve: «Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano; continua a produzir frutos» (Jr 17, 7-8). Estender as raízes, para o profeta, significa ter confiança em Deus. D’Ele obtemos a nossa vida; sem Ele não poderíamos viver verdadeiramente. «Deus deu-nos a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho» (1 Jo 5, 11). O próprio Jesus apresenta-se como nossa vida (cf. Jo 14, 6). Por isso a fé cristã não é só crer em verdades, mas é antes de tudo uma relação pessoal com Jesus Cristo, é o encontro com o Filho de Deus, que dá a toda a existência um novo dinamismo. Quando entramos em relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos a nossa identidade e, na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. Há um momento, quando somos jovens, em que cada um de nós se pergunta: que sentido tem a minha vida, que finalidade, que orientação lhe devo dar? É uma fase fundamental, que pode perturbar o ânimo, às vezes também por muito tempo. Pensa-se no tipo de trabalho a empreender, quais relações sociais estabelecer, que afectos desenvolver... Neste contexto, penso de novo na minha juventude. De certa forma muito cedo tive a consciência de que o Senhor me queria sacerdote. Mais tarde, depois da Guerra, quando no seminário e na universidade eu estava a caminho para esta meta, tive que reconquistar esta certeza. Tive que me perguntar: é este verdadeiramente o meu caminho? É deveras esta a vontade do Senhor para mim? Serei capaz de Lhe permanecer fiel e de estar totalmente disponível para Ele, ao Seu serviço? Uma decisão como esta deve ser também sofrida. Não pode ser de outra forma. Mas depois surgiu a certeza: é bem assim! Sim, o Senhor quer-me, por isso também me dará a força. Ao ouvi-Lo, ao caminhar juntamente com Ele torno-me deveras eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida torna-se autêntica.
Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus. O primeiro foi Abraão. O nosso pai na fé obedeceu a Deus que lhe pedia para deixar a casa paterna a fim de se encaminhar para uma terra desconhecida. «Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuído à conta de justiça e foi chamado amigo de Deus» (Tg 2, 23). Estar fundados em Cristo significa responder concretamente à chamada de Deus, confiando n’Ele e pondo em prática a sua Palavra. O próprio Jesus admoesta os seus discípulos: «Porque me chamais: “Senhor, Senhor” e não fazeis o que Eu digo?» (Lc 6, 46). E, recorrendo à imagem da construção da casa, acrescenta: «todo aquele que vem ter Comigo, escuta as Minhas palavras e as põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa: Cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio a inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa e não pôde abalá-la por ter sido bem construída» (Lc 6, 47-48).
Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas. São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria. Só a Palavra de Deus nos indica o caminho autêntico, só a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé. Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa!
Firmes na fé
3. «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). A Carta da qual é tirado este convite, foi escrita por São Paulo para responder a uma necessidade precisa dos cristãos da cidade de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de determinadas tendências culturais da época, que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural, queridos jovens, tem numerosas analogias com o tempo dos Colossenses daquela época. De facto, há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá. Contudo existem cristãos que se deixam seduzir pelo modo de pensar laicista, ou são atraídos por correntes religiosas que afastam da fé em Jesus Cristo. Outros, sem aderir a estas chamadas, simplesmente deixaram esmorecer a sua fé, com inevitáveis consequências negativas a nível moral.
Aos irmãos contagiados por ideias alheias ao Evangelho, o apóstolo Paulo recorda o poder de Cristo morto e ressuscitado. Este mistério é o fundamento da nossa vida, o centro da fé cristã. Todas as filosofias que o ignoram, que o consideram «escândalo» (1 Cor 1, 23), mostram os seus limites diante das grandes perguntas que habitam o coração do homem. Por isso também eu, como Sucessor do apóstolo Pedro, desejo confirmar-vos na fé (cf. Lc 22, 32). Nós cremos firmemente que Jesus Cristo se ofereceu na Cruz para nos doar o seu amor; na sua paixão, carregou os nossos sofrimentos, assumiu sobre si os nossos pecados, obteve-nos o perdão e reconciliou-nos com Deus Pai, abrindo-nos o caminho da vida eterna. Deste modo fomos libertados do que mais entrava a nossa vida: a escravidão do pecado, e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade.
Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De facto, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.
Crer em Jesus Cristo sem o ver
4. No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25).
Também nós gostaríamos de poder ver Jesus, de poder falar com Ele, de sentir ainda mais forte a sua presença. Hoje para muitos, o acesso a Jesus tornou-se difícil. Circulam tantas imagens de Jesus que se fazem passar por científicas e O privam da sua grandeza, da singularidade da Sua pessoa. Portanto, durante longos anos de estudo e meditação, maturou em mim o pensamento de transmitir um pouco do meu encontro pessoal com Jesus num livro: quase para ajudar a ver, a ouvir, a tocar o Senhor, no qual Deus veio ao nosso encontro para se dar a conhecer. De facto, o próprio Jesus aparecendo de novo aos discípulos depois de oito dias, diz a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20, 27). Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.
Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do Catecismo da Igreja Católica; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d’Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!».
Amparados pela fé da Igreja para ser testemunhas
5. Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).
Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!
Rumo à Jornada Mundial de Madrid
6. Queridos amigos, renovo-vos o convite a ir à Jornada Mundial da Juventude a Madrid. É com profunda alegria que espero cada um de vós pessoalmente: Cristo quer tornar-vos firmes na fé através a Igreja. A opção de crer em Cristo e de O seguir não é fácil; é dificultada pelas nossas infidelidades pessoais e por tantas vozes que indicam caminhos mais fáceis. Não vos deixeis desencorajar, procurai antes o apoio da Comunidade cristã, o apoio da Igreja! Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes e os responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos. A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco.
Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está a preparar-se activamente para vos receber e para viver juntos a experiência jubilosa da fé. Agradeço às dioceses, às paróquias, aos santuários, às comunidades religiosas, às associações e aos movimentos eclesiais, que trabalham com generosidade na preparação deste acontecimento. O Senhor não deixará de os abençoar. A Virgem Maria acompanhe este caminho de preparação. Ela, ao anúncio do Anjo, acolheu com fé a Palavra de Deus; com fé consentiu a obra que Deus estava a realizar nela. Pronunciando o seu «fiat», o seu «sim», recebeu o dom de uma caridade imensa, que a levou a doar-se totalmente a Deus. Interceda por cada um e cada uma de vós, para que na próxima Jornada Mundial possais crescer na fé e no amor. Garanto-vos a minha recordação paterna na oração e abençoo-vos de coração.
Vaticano, 6 de Agosto de 2010, Festa da Transfiguração do Senhor.
BENEDICTUS PP. XVI
PARA A XXVI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
2011
«Enraizados e edificados n’Ele... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7).
Queridos amigos!
Penso com frequência na Jornada Mundial da Juventude de Sidney de 2008. Lá vivemos uma grande festa da fé, durante a qual o Espírito de Deus agiu com força, criando uma comunhão intensa entre os participantes, que vieram de todas as partes do mundo. Aquele encontro, assim como os precedentes, deu frutos abundantes na vida de numerosos jovens e de toda a Igreja. Agora, o nosso olhar dirige-se para a próxima Jornada Mundial da Juventude, que terá lugar em Madrid em Agosto de 2011. Já em 1989, poucos meses antes da histórica derrocada do Muro de Berlim, a peregrinação dos jovens fez etapa na Espanha, em Santiago de Compostela. Agora, num momento em que a Europa tem grande necessidade de reencontrar as suas raízes cristãs, marcamos encontro em Madrid, com o tema: «Enraizados e edificados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Por conseguinte, convido-vos para este encontro tão importante para a Igreja na Europa e para a Igreja universal. E gostaria que todos os jovens, quer os que compartilham a nossa fé em Jesus Cristo, quer todos os que hesitam, que estão na dúvida ou não crêem n’Ele, possam viver esta experiência, que pode ser decisiva para a vida: a experiência do Senhor Jesus ressuscitado e vivo e do seu amor por todos nós.
Na nascente das vossas maiores aspirações!
1. Em todas as épocas, também nos nossos dias, numerosos jovens sentem o desejo profundo de que as relações entre as pessoas sejam vividas na verdade e na solidariedade. Muitos manifestam a aspiração por construir relacionamentos de amizade autêntica, por conhecer o verdadeiro amor, por fundar uma família unida, por alcançar uma estabilidade pessoal e uma segurança real, que possam garantir um futuro sereno e feliz. Certamente, recordando a minha juventude, sei que estabilidade e segurança não são as questões que ocupam mais a mente dos jovens. Sim, a procura de um posto de trabalho e com ele poder ter uma certeza é um problema grande e urgente, mas ao mesmo tempo a juventude permanece contudo a idade na qual se está em busca da vida maior. Se penso nos meus anos de então: simplesmente não nos queríamos perder na normalidade da vida burguesa. Queríamos o que é grande, novo. Queríamos encontrar a própria vida na sua vastidão e beleza. Certamente, isto dependia também da nossa situação. Durante a ditadura nacional-socialista e durante a guerra nós fomos, por assim dizer, «aprisionados» pelo poder dominante. Por conseguinte, queríamos sair fora para entrar na amplidão das possibilidades do ser homem. Mas penso que, num certo sentido, todas as gerações sentem este impulso de ir além do habitual. Faz parte do ser jovem desejar algo mais do que a vida quotidiana regular de um emprego seguro e sentir o anseio pelo que é realmente grande. Trata-se apenas de um sonho vazio que esvaece quando nos tornamos adultos? Não, o homem é verdadeiramente criado para aquilo que é grande, para o infinito. Qualquer outra coisa é insuficiente. Santo Agostinho tinha razão: o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Ti. O desejo da vida maior é um sinal do facto que foi Ele quem nos criou, de que temos a Sua «marca». Deus é vida, e por isso todas as criaturas tendem para a vida; de maneira única e especial a pessoa humana, feita à imagem de Deus, aspira pelo amor, pela alegria e pela paz. Compreendemos então que é um contra-senso pretender eliminar Deus para fazer viver o homem! Deus é a fonte da vida; eliminá-lo equivale a separar-se desta fonte e, inevitavelmente, a privar-se da plenitude e da alegria: «De facto, sem o Criador a criatura esvaece» (Conc. Ecum. Vat. II, Const. Gaudium et spes, 36). A cultura actual, nalgumas áreas do mundo, sobretudo no Ocidente, tende a excluir Deus, ou a considerar a fé como um facto privado, sem qualquer relevância para a vida social. Mas o conjunto de valores que estão na base da sociedade provém do Evangelho — como o sentido da dignidade da pessoa, da solidariedade, do trabalho e da família — constata-se uma espécie de «eclipse de Deus», uma certa amnésia, ou até uma verdadeira rejeição do Cristianismo e uma negação do tesouro da fé recebida, com o risco de perder a própria identidade profunda.
Por este motivo, queridos amigos, convido-vos a intensificar o vosso caminho de fé em Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Vós sois o futuro da sociedade e da Igreja! Como escrevia o apóstolo Paulo aos cristãos da cidade de Colossos, é vital ter raízes, bases sólidas! E isto é particularmente verdadeiro hoje, quando muitos não têm pontos de referência estáveis para construir a sua vida, tornando-se assim profundamente inseguros. O relativismo difundido, segundo o qual tudo equivale e não existe verdade alguma, nem qualquer ponto de referência absoluto, não gera a verdadeira liberdade, mas instabilidade, desorientação, conformismo às modas do momento. Vós jovens tendes direito de receber das gerações que vos precedem pontos firmes para fazer as vossas opções e construir a vossa vida, do mesmo modo como uma jovem planta precisa de um sólido apoio para que as raízes cresçam, para se tornar depois uma árvore robusta, capaz de dar fruto.
Enraizados e fundados em Cristo
2. Para ressaltar a importância da fé na vida dos crentes, gostaria de me deter sobre cada uma das três palavras que São Paulo usa nesta sua expressão: «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). Nela podemos ver três imagens: «enraizado» recorda a árvore e as raízes que a alimentam; «fundado» refere-se à construção de uma casa; «firme» evoca o crescimento da força física e moral. Trata-se de imagens muito eloquentes. Antes de as comentar, deve-se observar simplesmente que no texto original as três palavras, sob o ponto de vista gramatical, estão no passivo: isto significa que é o próprio Cristo quem toma a iniciativa de radicar, fundar e tornar firmes os crentes.
A primeira imagem é a da árvore, firmemente plantada no solo através das raízes, que a tornam estável e a alimentam. Sem raízes, seria arrastada pelo vento e morreria. Quais são as nossas raízes? Naturalmente, os pais, a família e a cultura do nosso país, que são uma componente muito importante da nossa identidade. A Bíblia revela outra. O profeta Jeremias escreve: «Bendito o homem que deposita a confiança no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. É como a árvore plantada perto da água, a qual estende as raízes para a corrente; não teme quando vem o calor, a sua folhagem fica sempre verdejante. Não a inquieta a seca de um ano; continua a produzir frutos» (Jr 17, 7-8). Estender as raízes, para o profeta, significa ter confiança em Deus. D’Ele obtemos a nossa vida; sem Ele não poderíamos viver verdadeiramente. «Deus deu-nos a vida eterna, e esta vida está em Seu Filho» (1 Jo 5, 11). O próprio Jesus apresenta-se como nossa vida (cf. Jo 14, 6). Por isso a fé cristã não é só crer em verdades, mas é antes de tudo uma relação pessoal com Jesus Cristo, é o encontro com o Filho de Deus, que dá a toda a existência um novo dinamismo. Quando entramos em relação pessoal com Ele, Cristo revela-nos a nossa identidade e, na sua amizade, a vida cresce e realiza-se em plenitude. Há um momento, quando somos jovens, em que cada um de nós se pergunta: que sentido tem a minha vida, que finalidade, que orientação lhe devo dar? É uma fase fundamental, que pode perturbar o ânimo, às vezes também por muito tempo. Pensa-se no tipo de trabalho a empreender, quais relações sociais estabelecer, que afectos desenvolver... Neste contexto, penso de novo na minha juventude. De certa forma muito cedo tive a consciência de que o Senhor me queria sacerdote. Mais tarde, depois da Guerra, quando no seminário e na universidade eu estava a caminho para esta meta, tive que reconquistar esta certeza. Tive que me perguntar: é este verdadeiramente o meu caminho? É deveras esta a vontade do Senhor para mim? Serei capaz de Lhe permanecer fiel e de estar totalmente disponível para Ele, ao Seu serviço? Uma decisão como esta deve ser também sofrida. Não pode ser de outra forma. Mas depois surgiu a certeza: é bem assim! Sim, o Senhor quer-me, por isso também me dará a força. Ao ouvi-Lo, ao caminhar juntamente com Ele torno-me deveras eu mesmo. Não conta a realização dos meus próprios desejos, mas a Sua vontade. Assim a vida torna-se autêntica.
Tal como as raízes da árvore a mantêm firmemente plantada na terra, também os fundamentos dão à casa uma estabilidade duradoura. Mediante a fé, nós somos fundados em Cristo (cf. Cl 2, 7), como uma casa é construída sobre os fundamentos. Na história sagrada temos numerosos exemplos de santos que edificaram a sua vida sobre a Palavra de Deus. O primeiro foi Abraão. O nosso pai na fé obedeceu a Deus que lhe pedia para deixar a casa paterna a fim de se encaminhar para uma terra desconhecida. «Abraão acreditou em Deus e isso foi-lhe atribuído à conta de justiça e foi chamado amigo de Deus» (Tg 2, 23). Estar fundados em Cristo significa responder concretamente à chamada de Deus, confiando n’Ele e pondo em prática a sua Palavra. O próprio Jesus admoesta os seus discípulos: «Porque me chamais: “Senhor, Senhor” e não fazeis o que Eu digo?» (Lc 6, 46). E, recorrendo à imagem da construção da casa, acrescenta: «todo aquele que vem ter Comigo, escuta as Minhas palavras e as põe em prática, é semelhante a um homem que construiu uma casa: Cavou, aprofundou e assentou os alicerces sobre a rocha. Sobreveio a inundação, a torrente arremessou-se com violência contra aquela casa e não pôde abalá-la por ter sido bem construída» (Lc 6, 47-48).
Queridos amigos, construí a vossa casa sobre a rocha, como o homem que «cavou muito profundamente». Procurai também vós, todos os dias, seguir a Palavra de Cristo. Senti-O como o verdadeiro Amigo com o qual partilhar o caminho da vossa vida. Com Ele ao vosso lado sereis capazes de enfrentar com coragem e esperança as dificuldades, os problemas, também as desilusões e as derrotas. São-vos apresentadas continuamente propostas mais fáceis, mas vós mesmos vos apercebeis que se revelam enganadoras, que não vos dão serenidade e alegria. Só a Palavra de Deus nos indica o caminho autêntico, só a fé que nos foi transmitida é a luz que ilumina o caminho. Acolhei com gratidão este dom espiritual que recebestes das vossas famílias e comprometei-vos a responder com responsabilidade à chamada de Deus, tornando-vos adultos na fé. Não acrediteis em quantos vos dizem que não tendes necessidade dos outros para construir a vossa vida! Ao contrário, apoiai-vos na fé dos vossos familiares, na fé da Igreja, e agradecei ao Senhor por a ter recebido e feito vossa!
Firmes na fé
3. «Enraizados e fundados em Cristo... firmes na fé» (cf. Cl 2, 7). A Carta da qual é tirado este convite, foi escrita por São Paulo para responder a uma necessidade precisa dos cristãos da cidade de Colossos. Com efeito, aquela comunidade estava ameaçada pela influência de determinadas tendências culturais da época, que afastavam os fiéis do Evangelho. O nosso contexto cultural, queridos jovens, tem numerosas analogias com o tempo dos Colossenses daquela época. De facto, há uma forte corrente de pensamento laicista que pretende marginalizar Deus da vida das pessoas e da sociedade, perspectivando e tentando criar um «paraíso» sem Ele. Mas a experiência ensina que o mundo sem Deus se torna um «inferno»: prevalecem os egoísmos, as divisões nas famílias, o ódio entre as pessoas e entre os povos, a falta de amor, de alegria e de esperança. Ao contrário, onde as pessoas e os povos acolhem a presença de Deus, o adoram na verdade e ouvem a sua voz, constrói-se concretamente a civilização do amor, na qual todos são respeitados na sua dignidade, cresce a comunhão, com os frutos que ela dá. Contudo existem cristãos que se deixam seduzir pelo modo de pensar laicista, ou são atraídos por correntes religiosas que afastam da fé em Jesus Cristo. Outros, sem aderir a estas chamadas, simplesmente deixaram esmorecer a sua fé, com inevitáveis consequências negativas a nível moral.
Aos irmãos contagiados por ideias alheias ao Evangelho, o apóstolo Paulo recorda o poder de Cristo morto e ressuscitado. Este mistério é o fundamento da nossa vida, o centro da fé cristã. Todas as filosofias que o ignoram, que o consideram «escândalo» (1 Cor 1, 23), mostram os seus limites diante das grandes perguntas que habitam o coração do homem. Por isso também eu, como Sucessor do apóstolo Pedro, desejo confirmar-vos na fé (cf. Lc 22, 32). Nós cremos firmemente que Jesus Cristo se ofereceu na Cruz para nos doar o seu amor; na sua paixão, carregou os nossos sofrimentos, assumiu sobre si os nossos pecados, obteve-nos o perdão e reconciliou-nos com Deus Pai, abrindo-nos o caminho da vida eterna. Deste modo fomos libertados do que mais entrava a nossa vida: a escravidão do pecado, e podemos amar a todos, até os inimigos, e partilhar este amor com os irmãos mais pobres e em dificuldade.
Queridos amigos, muitas vezes a Cruz assusta-nos, porque parece ser a negação da vida. Na realidade, é o contrário! Ela é o «sim» de Deus ao homem, a expressão máxima do seu amor e a nascente da qual brota a vida eterna. De facto, do coração aberto de Jesus na cruz brotou esta vida divina, sempre disponível para quem aceita erguer os olhos para o Crucificado. Portanto, não posso deixar de vos convidar a aceitar a Cruz de Jesus, sinal do amor de Deus, como fonte de vida nova. Fora de Cristo morto e ressuscitado, não há salvação! Só Ele pode libertar o mundo do mal e fazer crescer o Reino de justiça, de paz e de amor pelo qual todos aspiram.
Crer em Jesus Cristo sem o ver
4. No Evangelho é-nos descrita a experiência de fé do apóstolo Tomé ao acolher o mistério da Cruz e da Ressurreição de Cristo. Tomé faz parte dos Doze apóstolos; seguiu Jesus; foi testemunha directa das suas curas, dos milagres; ouviu as suas palavras; viveu a desorientação perante a sua morte. Na noite de Páscoa o Senhor apareceu aos discípulos, mas Tomé não estava presente, e quando lhe foi contado que Jesus estava vivo e se mostrou, declarou: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e não meter a mão no Seu lado, não acreditarei» (Jo 20, 25).
Também nós gostaríamos de poder ver Jesus, de poder falar com Ele, de sentir ainda mais forte a sua presença. Hoje para muitos, o acesso a Jesus tornou-se difícil. Circulam tantas imagens de Jesus que se fazem passar por científicas e O privam da sua grandeza, da singularidade da Sua pessoa. Portanto, durante longos anos de estudo e meditação, maturou em mim o pensamento de transmitir um pouco do meu encontro pessoal com Jesus num livro: quase para ajudar a ver, a ouvir, a tocar o Senhor, no qual Deus veio ao nosso encontro para se dar a conhecer. De facto, o próprio Jesus aparecendo de novo aos discípulos depois de oito dias, diz a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente» (Jo 20, 27). Também nós temos a possibilidade de ter um contacto sensível com Jesus, meter, por assim dizer, a mão nos sinais da sua Paixão, os sinais do seu amor: nos Sacramentos Ele torna-se particularmente próximo de nós, doa-se a nós. Queridos jovens, aprendei a «ver», a «encontrar» Jesus na Eucaristia, onde está presente e próximo até se fazer alimento para o nosso caminho; no Sacramento da Penitência, no qual o Senhor manifesta a sua misericórdia ao oferecer-nos sempre o seu perdão. Reconhecei e servi Jesus também nos pobres, nos doentes, nos irmãos que estão em dificuldade e precisam de ajuda.
Abri e cultivai um diálogo pessoal com Jesus Cristo, na fé. Conhecei-o mediante a leitura dos Evangelhos e do Catecismo da Igreja Católica; entrai em diálogo com Ele na oração, dai-lhe a vossa confiança: ele nunca a trairá! «Antes de mais, a fé é uma adesão pessoal do homem a Deus. Ao mesmo tempo, e inseparavelmente, é o assentimento livre a toda a verdade revelada por Deus» (Catecismo da Igreja Católica, n. 150). Assim podereis adquirir uma fé madura, sólida, que não estará unicamente fundada num sentimento religioso ou numa vaga recordação da catequese da vossa infância. Podereis conhecer Deus e viver autenticamente d’Ele, como o apóstolo Tomé, quando manifesta com força a sua fé em Jesus: «Meu Senhor e meu Deus!».
Amparados pela fé da Igreja para ser testemunhas
5. Naquele momento Jesus exclama: «Porque Me viste, acreditaste. Bem-aventurados os que, sem terem visto, acreditaram!» (Jo 20, 29). Ele pensa no caminho da Igreja, fundada sobre a fé das testemunhas oculares: os Apóstolos. Compreendemos então que a nossa fé pessoal em Cristo, nascida do diálogo com Ele, está ligada à fé da Igreja: não somos crentes isolados, mas, pelo Baptismo, somos membros desta grande família, e é a fé professada pela Igreja que dá segurança à nossa fé pessoal. O credo que proclamamos na Missa dominical protege-nos precisamente do perigo de crer num Deus que não é o que Jesus nos revelou: «Cada crente é, assim, um elo na grande cadeia dos crentes. Não posso crer sem ser motivado pela fé dos outros, e pela minha fé contribuo também para guiar os outros na fé» (Catecismo da Igreja Católica, n. 166). Agradeçamos sempre ao Senhor pelo dom da Igreja; ela faz-nos progredir com segurança na fé, que nos dá a vida verdadeira (cf. Jo 20, 31).
Na história da Igreja, os santos e os mártires hauriram da Cruz gloriosa de Cristo a força para serem fiéis a Deus até à doação de si mesmos; na fé encontraram a força para vencer as próprias debilidades e superar qualquer adversidade. De facto, como diz o apóstolo João, «Quem é que vence o mundo senão aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?» (1 Jo 5, 5). E a vitória que nasce da fé é a do amor. Quantos cristãos foram e são um testemunho vivo da força da fé que se exprime na caridade; foram artífices de paz, promotores de justiça, animadores de um mundo mais humano, um mundo segundo Deus; comprometeram-se nos vários âmbitos da vida social, com competência e profissionalidade, contribuindo de modo eficaz para o bem de todos. A caridade que brota da fé levou-os a dar um testemunho muito concreto, nas acções e nas palavras: Cristo não é um bem só para nós próprios, é o bem mais precioso que temos para partilhar com os outros. Na era da globalização, sede testemunhas da esperança cristã em todo o mundo: são muitos os que desejam receber esta esperança! Diante do sepulcro do amigo Lázaro, morto havia quatro dias, Jesus, antes de o chamar de novo à vida, disse à sua irmã Marta: «Se acreditasses, verias a glória de Deus» (cf. Jo 11, 40). Também vós, se acreditardes, se souberdes viver e testemunhar a vossa fé todos os dias, tornar-vos-eis instrumentos para fazer reencontrar a outros jovens como vós o sentido e a alegria da vida, que nasce do encontro com Cristo!
Rumo à Jornada Mundial de Madrid
6. Queridos amigos, renovo-vos o convite a ir à Jornada Mundial da Juventude a Madrid. É com profunda alegria que espero cada um de vós pessoalmente: Cristo quer tornar-vos firmes na fé através a Igreja. A opção de crer em Cristo e de O seguir não é fácil; é dificultada pelas nossas infidelidades pessoais e por tantas vozes que indicam caminhos mais fáceis. Não vos deixeis desencorajar, procurai antes o apoio da Comunidade cristã, o apoio da Igreja! Ao longo deste ano preparai-vos intensamente para o encontro de Madrid com os vossos Bispos, os vossos sacerdotes e os responsáveis da pastoral juvenil nas dioceses, nas comunidades paroquiais, nas associações e nos movimentos. A qualidade do nosso encontro dependerá sobretudo da preparação espiritual, da oração, da escuta comum da Palavra de Deus e do apoio recíproco.
Amados jovens, a Igreja conta convosco! Precisa da vossa fé viva, da vossa caridade e do dinamismo da vossa esperança. A vossa presença renova a Igreja, rejuvenesce-a e confere-lhe renovado impulso. Por isso as Jornadas Mundiais da Juventude são uma graça não só para vós, mas para todo o Povo de Deus. A Igreja na Espanha está a preparar-se activamente para vos receber e para viver juntos a experiência jubilosa da fé. Agradeço às dioceses, às paróquias, aos santuários, às comunidades religiosas, às associações e aos movimentos eclesiais, que trabalham com generosidade na preparação deste acontecimento. O Senhor não deixará de os abençoar. A Virgem Maria acompanhe este caminho de preparação. Ela, ao anúncio do Anjo, acolheu com fé a Palavra de Deus; com fé consentiu a obra que Deus estava a realizar nela. Pronunciando o seu «fiat», o seu «sim», recebeu o dom de uma caridade imensa, que a levou a doar-se totalmente a Deus. Interceda por cada um e cada uma de vós, para que na próxima Jornada Mundial possais crescer na fé e no amor. Garanto-vos a minha recordação paterna na oração e abençoo-vos de coração.
Vaticano, 6 de Agosto de 2010, Festa da Transfiguração do Senhor.
BENEDICTUS PP. XVI
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