Maria, Mãe de Jesus e a Igreja (Autor Pe. Cássio Stos Souza)

Presença de Nossa Senhora em Pentecostes em At. 1, 14: "Eles sempre se reuniam todos juntos para orar com as mulheres, a mãe de Jesus e os irmãos dele". Nunca mais Ela deixou a Igreja. E a igreja vê em Maria a melhor expressão de Fé e obediência ao Pai. Maria e a Igreja não se separam. Uma é imagem da outra. Como compreender o Mistério de Maria?

ouvindo a Igreja. Como entender o Mistério da Igreja? Olhemos para Maria. Ela nos aproxima de Cristo. E a Igreja nos ajuda a compreender o que Cristo espera de seus discípulos. O regaço de Maria e da igreja é o berço de Jesus. As duas são remidas por Ele e diante dele dobram os joelhos, reconhecendo-o como próprio Salvador. Quem recebeu uma transmissão do amor pela Igreja e a devoção mariana insuficiente, árida ou entusiasta, sentirá dificuldade em aceitar a relação entre Maria e a Igreja. Maria e a Igreja são mães dos remidos. Remidas por Cristo, todas as maravilhas nelas e por elas devemos atribuir. Maria foi remida pelo próprio Filho e a Ele deve sua grandeza e sua semelhança com a Igreja. Porque Maria é verdadeiramente Mãe de Deus? Se o filho da bem aventurada Virgem Maria é Deus, certamente aquela que o gerou tem todo o direito de ser chamada Mãe de Deus. Se a pessoa de Cristo é uma só, e esta pessoa é divina, sem duvida alguma Maria deve ser chamada por todos não só Mãe de Cristo homem, mas também Mãe de Deus ou Theotókos. Precisamos afirmar a nossa convicção a respeito da mãe do Senhor. O próprio Lutero escreveu: O artigo que afirma que Maria é Mãe de Deus está em vigor na Igreja desde o começo, e o Concilio de Éfeso não o definiu como novo, porque é uma verdade já sustentada no Evangelho e na Sagrada Escritura. Estas palavras (Lc. 1,32; Gal. 4,4) sustentam com muita firmeza que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus