sábado, 17 de setembro de 2011
NOTICIAS DA FESTA DA PADROEIRA 2011
DURANTE A NOVENA E FESTA DA PADROEIRA NOSSA SENHORA APARECIDA TEREMOS TODAS AS TARDES SHOW COM O MINISTERIO DE MUSICA FILHOS DE MARIA A PARTIR DAS 15:00 COM A NOVENA SOLENE PRESTANDO OS NOSSOS LOUVORES A PADROEIRA DA NOSSA COMUNIDADE!!!DURANTE TODO ESTE MES IREMOS SOUTAR OUTRAS NOVIDADES.AGUARDEM..
ESTUDO BIBLICO COM DOM HENRIQUE SOARES DA COSTA!!
Vigiar pelo Dia de Cristo
Estudos Bíblicos
Ter, 23 de Novembro de 2010 22:46
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam.29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”.37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. (Lc 17,26-37)
+++++
Algumas ponderações:
Jesus está falando do final dos tempos:
1. Será como nos dias de Noé e de Ló: quando menos se esperar. O Senhor vem ao nosso encontro no vai-e-vem da vida, no curso aparentemente banal da história. O Senhor não nos pedirá licença, não consultará nossa agenda... É necessário, portanto, estar preparados; é preciso não enterrar o nariz e o coração na cotidianidade. Ser atentos aos nossos projetos e compromissos, sim; mas, sem perder de vista que estamos caminhando para o Senhor, para Aquele que vem! A vida não é nossa de modo absoluto: não pedimos para nascer, não nos escolhemos e, tampouco, poderemos marcar o momento e o modo do encontro com Aquele que é nosso Juízo e Sentido último do nosso existir. Vigiemos, portanto!
2. O Dia do Senhor virá com toda a sua urgência. Haverá de nos colher na situação de vida em que nos encontrarmos. Por isso mesmo o Senhor nos exorta a que estejamos preparados! Não haverá tempo para nos prepararmos, para voltar atrás! Aliás, quem põe a mão no arado e olha para trás, não serve para o Reino. Neste sentido, é impressionante o exemplo da mulher delo: olhou para trás e petrificou-se, virou estátua de sal, enrijeceu-se! Na vida, é necessário sempre olhar para frente, para Aquele que vem no tempo e no modo que ele mesmo decidir soberanamente.
3. A Aparição gloriosa do Senhor, que é Juízo de cada um de nós e de toda a história humana, terá um caráter discriminatório: uns serão levados com o Senhor, outros serão deixados fora, onde só há choro e ranger de dentes! Não se pode invocar de modo leviano e irresponsável a misericórdia de Deus: nós colheremos por toda a eternidade o que plantarmos nos dias de nossa existência neste mundo. Será o fracasso absoluto da nossa vida ser deixado, tendo escutado do Senhor a pior sentença: “Afastai-vos de mim! Não vos conheço!” Jesus é claro: uns serão levados e outros, deixados...
4. Assustados pela urgência e gravidade da palavra do Senhor, os discípulos perguntam pelos sinais. Jesus dá um sinal feio – o mais feio do Evangelho! Ele que falou dos lírios dos campos e das aves dos céus, das redes jogadas no mar, do pai do filho pródigo, agora fala em abutres e em cadáver: “Onde estiver os abutres, aí estará o cadáver!” Ou seja: como a presença de abutres é sinal da presença de algum cadáver, também os sinais indicados no evangelho de ontem e de outros textos (perseguição aos cristãos e à Igreja, falsos messias, apostasia generalizada, convulsões naturais e históricas, etc) são sinais da gravidade e proximidade da vinda do Senhor. Aliás, sobre isso, veja o estudo bíblico-catequético da Liturgia da Palavra do próximo Domingo, que coloquei mais abaixo e veja também, no site, a homilia para o Domingo vindouro...
Estudos Bíblicos
Ter, 23 de Novembro de 2010 22:46
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam.29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado.31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”.37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. (Lc 17,26-37)
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Algumas ponderações:
Jesus está falando do final dos tempos:
1. Será como nos dias de Noé e de Ló: quando menos se esperar. O Senhor vem ao nosso encontro no vai-e-vem da vida, no curso aparentemente banal da história. O Senhor não nos pedirá licença, não consultará nossa agenda... É necessário, portanto, estar preparados; é preciso não enterrar o nariz e o coração na cotidianidade. Ser atentos aos nossos projetos e compromissos, sim; mas, sem perder de vista que estamos caminhando para o Senhor, para Aquele que vem! A vida não é nossa de modo absoluto: não pedimos para nascer, não nos escolhemos e, tampouco, poderemos marcar o momento e o modo do encontro com Aquele que é nosso Juízo e Sentido último do nosso existir. Vigiemos, portanto!
2. O Dia do Senhor virá com toda a sua urgência. Haverá de nos colher na situação de vida em que nos encontrarmos. Por isso mesmo o Senhor nos exorta a que estejamos preparados! Não haverá tempo para nos prepararmos, para voltar atrás! Aliás, quem põe a mão no arado e olha para trás, não serve para o Reino. Neste sentido, é impressionante o exemplo da mulher delo: olhou para trás e petrificou-se, virou estátua de sal, enrijeceu-se! Na vida, é necessário sempre olhar para frente, para Aquele que vem no tempo e no modo que ele mesmo decidir soberanamente.
3. A Aparição gloriosa do Senhor, que é Juízo de cada um de nós e de toda a história humana, terá um caráter discriminatório: uns serão levados com o Senhor, outros serão deixados fora, onde só há choro e ranger de dentes! Não se pode invocar de modo leviano e irresponsável a misericórdia de Deus: nós colheremos por toda a eternidade o que plantarmos nos dias de nossa existência neste mundo. Será o fracasso absoluto da nossa vida ser deixado, tendo escutado do Senhor a pior sentença: “Afastai-vos de mim! Não vos conheço!” Jesus é claro: uns serão levados e outros, deixados...
4. Assustados pela urgência e gravidade da palavra do Senhor, os discípulos perguntam pelos sinais. Jesus dá um sinal feio – o mais feio do Evangelho! Ele que falou dos lírios dos campos e das aves dos céus, das redes jogadas no mar, do pai do filho pródigo, agora fala em abutres e em cadáver: “Onde estiver os abutres, aí estará o cadáver!” Ou seja: como a presença de abutres é sinal da presença de algum cadáver, também os sinais indicados no evangelho de ontem e de outros textos (perseguição aos cristãos e à Igreja, falsos messias, apostasia generalizada, convulsões naturais e históricas, etc) são sinais da gravidade e proximidade da vinda do Senhor. Aliás, sobre isso, veja o estudo bíblico-catequético da Liturgia da Palavra do próximo Domingo, que coloquei mais abaixo e veja também, no site, a homilia para o Domingo vindouro...
A VOZ DA PAPA!!
VISITA PASTORAL DO PAPA BENTO XVI
A VITERBO E BAGNOREGIO
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA "DELLA QUERCIA"
Estimadas irmãs!
É uma verdadeira alegria para mim poder encontrar-me convosco neste lugar querido à piedade popular. Vós, monjas de vida contemplativa, tendes a missão na Igreja de ser chamas que, no silêncio dos mosteiros, ardem de oração e de amor a Deus. Confio-vos as minhas intenções, as intenções do Pastor desta Diocese e as necessidades de quantos vivem nesta terra. Confio-vos, neste Ano sacerdotal, sobretudo os sacerdotes, os seminaristas e as vocações. Sede com o vosso silêncio orante o seu amparo "à distância" e exercei para com eles a vossa maternidade espiritual, oferecendo ao Senhor o sacrifício da vossa vida para a sua santificação e para o bem das almas. Agradeço-vos a vossa presença e abençoo-vos de coração; levai também às vossas irmãs de hábito, que não puderam vir, a saudação e a bênção do Papa. Peço-vos agora que vos unais a mim ao invocar a protecção materna de Maria para esta comunidade diocesana e para os habitantes desta terra rica de tradições religiosas e culturais.
Virgem Santa, Nossa Senhora "della Quercia",
Padroeira da Diocese de Viterbo,
reunidos neste santuário a ti consagrado,
dirigimos-te uma oração suplicante e confiante:
vigia sobre o Sucessor de Pedro e sobre a Igreja confiada aos seus cuidados;
vela sobre esta comunidade diocesana e sobre os seus pastores,
a Itália, a Europa e os outros continentes.
Rainha da paz, obtém o dom da concórdia e da paz
para os povos e para a humanidade inteira.
Virgem obediente, Mãe de Cristo,
que, com o teu dócil "sim" ao anúncio do Anjo,
te tornaste Mãe do Omnipotente,
ajuda todos os teus filhos
a satisfazer os desígnios que o Pai celeste tem para cada um,
para cooperar no projecto de redenção universal,
que Cristo realizou morrendo na cruz.
Virgem de Nazaré, Rainha da Família,
torna as nossas famílias cristãs centros de vida evangélica,
enriquecidas pelo dom de muitas vocações
para o sacerdócio e para a vida consagrada.
Mantém firme a unidade das nossas famílias,
hoje tão ameaçada de todas as partes,
e torna-as lares de serenidade e concórdia,
nos quais o diálogo paciente dissipe as dificuldades e os contrastes.
Vigia principalmente sobre as que estão separadas e em crise,
Mãe de perdão e de reconciliação.
Virgem Imaculada, Mãe da Igreja,
alimenta o entusiasmo de todos os componentes
da nossa Diocese: das paróquias e dos grupos eclesiais,
das associações e das novas formas de compromisso apostólico
que o Senhor vai suscitando com o seu Espírito Santo;
faz com que seja firme e decidida a vontade de quantos
o Senhor da messe continua a chamar
como trabalhadores na sua vinha, para que,
resistindo a qualquer lisonja e insídia mundana,
perseverem generosamente pelo caminho empreendido,
e, com o teu socorro materno, se tornem testemunhas de Cristo
atraídos pelo esplendor do seu Amor, fonte de alegria.
Virgem Clemente, Mãe da humanidade,
dirige o teu olhar para os homens e para as mulheres do nosso tempo,
para os povos e seus governantes, para as nações e os continentes;
conforta quem chora, quem sofre, quem se angustia pela injustiça humana,
ampara quem vacila sob o peso da fadiga
e olha para o futuro sem esperança;
encoraja quem trabalha para construir um mundo melhor
onde triunfe a justiça e reine a fraternidade,
onde cessem o egoísmo e o ódio, e a violência.
Qualquer forma e manifestação de violência
seja vencida pela força pacificadora de Cristo!
Virgem da escuta, Estrela da esperança,
Mãe da Misericórdia,
fonte através da qual veio ao mundo Jesus,
nossa vida e nossa alegria,
nós te agradecemos e te renovamos a oferenda da vida,
na certeza de que nunca nos abandonarás,
sobretudo nos momentos obscuros e difíceis da existência.
Acompanha-nos sempre: agora e na hora da nossa morte.
Amém!
A VITERBO E BAGNOREGIO
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA "DELLA QUERCIA"
Estimadas irmãs!
É uma verdadeira alegria para mim poder encontrar-me convosco neste lugar querido à piedade popular. Vós, monjas de vida contemplativa, tendes a missão na Igreja de ser chamas que, no silêncio dos mosteiros, ardem de oração e de amor a Deus. Confio-vos as minhas intenções, as intenções do Pastor desta Diocese e as necessidades de quantos vivem nesta terra. Confio-vos, neste Ano sacerdotal, sobretudo os sacerdotes, os seminaristas e as vocações. Sede com o vosso silêncio orante o seu amparo "à distância" e exercei para com eles a vossa maternidade espiritual, oferecendo ao Senhor o sacrifício da vossa vida para a sua santificação e para o bem das almas. Agradeço-vos a vossa presença e abençoo-vos de coração; levai também às vossas irmãs de hábito, que não puderam vir, a saudação e a bênção do Papa. Peço-vos agora que vos unais a mim ao invocar a protecção materna de Maria para esta comunidade diocesana e para os habitantes desta terra rica de tradições religiosas e culturais.
Virgem Santa, Nossa Senhora "della Quercia",
Padroeira da Diocese de Viterbo,
reunidos neste santuário a ti consagrado,
dirigimos-te uma oração suplicante e confiante:
vigia sobre o Sucessor de Pedro e sobre a Igreja confiada aos seus cuidados;
vela sobre esta comunidade diocesana e sobre os seus pastores,
a Itália, a Europa e os outros continentes.
Rainha da paz, obtém o dom da concórdia e da paz
para os povos e para a humanidade inteira.
Virgem obediente, Mãe de Cristo,
que, com o teu dócil "sim" ao anúncio do Anjo,
te tornaste Mãe do Omnipotente,
ajuda todos os teus filhos
a satisfazer os desígnios que o Pai celeste tem para cada um,
para cooperar no projecto de redenção universal,
que Cristo realizou morrendo na cruz.
Virgem de Nazaré, Rainha da Família,
torna as nossas famílias cristãs centros de vida evangélica,
enriquecidas pelo dom de muitas vocações
para o sacerdócio e para a vida consagrada.
Mantém firme a unidade das nossas famílias,
hoje tão ameaçada de todas as partes,
e torna-as lares de serenidade e concórdia,
nos quais o diálogo paciente dissipe as dificuldades e os contrastes.
Vigia principalmente sobre as que estão separadas e em crise,
Mãe de perdão e de reconciliação.
Virgem Imaculada, Mãe da Igreja,
alimenta o entusiasmo de todos os componentes
da nossa Diocese: das paróquias e dos grupos eclesiais,
das associações e das novas formas de compromisso apostólico
que o Senhor vai suscitando com o seu Espírito Santo;
faz com que seja firme e decidida a vontade de quantos
o Senhor da messe continua a chamar
como trabalhadores na sua vinha, para que,
resistindo a qualquer lisonja e insídia mundana,
perseverem generosamente pelo caminho empreendido,
e, com o teu socorro materno, se tornem testemunhas de Cristo
atraídos pelo esplendor do seu Amor, fonte de alegria.
Virgem Clemente, Mãe da humanidade,
dirige o teu olhar para os homens e para as mulheres do nosso tempo,
para os povos e seus governantes, para as nações e os continentes;
conforta quem chora, quem sofre, quem se angustia pela injustiça humana,
ampara quem vacila sob o peso da fadiga
e olha para o futuro sem esperança;
encoraja quem trabalha para construir um mundo melhor
onde triunfe a justiça e reine a fraternidade,
onde cessem o egoísmo e o ódio, e a violência.
Qualquer forma e manifestação de violência
seja vencida pela força pacificadora de Cristo!
Virgem da escuta, Estrela da esperança,
Mãe da Misericórdia,
fonte através da qual veio ao mundo Jesus,
nossa vida e nossa alegria,
nós te agradecemos e te renovamos a oferenda da vida,
na certeza de que nunca nos abandonarás,
sobretudo nos momentos obscuros e difíceis da existência.
Acompanha-nos sempre: agora e na hora da nossa morte.
Amém!
A VOZ DO PAPA!
ATO DE VENERAÇÃO À IMACULADA NA PRAÇA DE ESPANHA
DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria
Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2010
(Vídeo)
Amados irmãos e irmãs!
Também este ano marcamos encontro aqui, na Praça de Espanha, para prestar homenagem à Virgem Imaculada, por ocasião da sua festa solene. A todos vós, que viestes em grande número, assim como a quantos participam através da rádio e da televisão, dirijo a minha saudação cordial. Estamos reunidos em volta deste monumento histórico, que hoje está circundado de flores, sinal do amor e da devoção do povo romano à Mãe de Jesus. E o dom mais bonito, e a ela agradável, que oferecemos é a nossa oração, a que trazemos no coração e que confiamos à sua intercessão. São invocações de agradecimento e de súplica: acção de graças pelo dom da fé e por todo o bem que quotidianamente recebemos de Deus; e súplica pelas diversas necessidades, pela família, pela saúde, pelo trabalho, por todas as dificuldades que a vida nos faz encontrar.
Mas quando vimos aqui, especialmente nesta celebração de 8 de Dezembro, é muito mais importante o que recebemos de Maria, em relação ao que lhe oferecemos. De facto, ela transmite-nos uma mensagem destinada a cada um de nós, à cidade de Roma e ao mundo inteiro. Também eu, que sou o Bispo desta Cidade, venho aqui para me pôr à escuta, não só para mim, mas para todos. E que nos diz Maria? Ela fala-nos com a Palavra de Deus, que se fez carne no seu seio. A sua «mensagem» mais não é que Jesus, Ele que é toda a sua vida. É graças a Ele e por Ele que ela é a Imaculada. E como Filho de Deus fez-se homem por nós, de modo que também ela, a Mãe, foi preservada do pecado para nós, para todos, como antecipação da salvação de Deus para cada homem. Assim Maria diz-nos que todos somos chamados a abrir-nos à acção do Espírito Santo para podermos chegar, no nosso destino final, a ser imaculados, plena e definitivamente livres do mal. Diz-nos isto com a sua própria santidade, com um olhar cheio de esperança e de compaixão, que evoca palavras como estas: «Não temas, filho, Deus ama-te; ama-te pessoalmente; pensou-te antes que tu viesses ao mundo e chamou-te à existência para te encher de amor e de vida; e por isto veio ao teu encontro, fez-se como tu, tornou-se Jesus, Deus-Homem, em tudo semelhante a ti, excepto no pecado; entregou-Se a Si mesmo até à morte de cruz, e assim «deu-te uma vida nova, livre, santa e imaculada» (cf. Ef 1, 3-5).
É esta mensagem que Maria nos transmite, e quando venho aqui, nesta Festa, admiro-me, porque a sinto dirigida a toda a Cidade, a todos os homens e mulheres que vivem em Roma: também a quem não pensa nisto, a quem hoje não recorda nem sequer que é a Festa da Imaculada; a quem se sente só e abandonado. O olhar de Maria é o olhar de Deus sobre cada um. Ela olha com o mesmo amor do Pai e abençoa-nos. Comporta-se como nossa «advogada» — e assim invocamo-la na Salve, Regina: «Advocata nostra». Mesmo se todos falassem mal de nós, ela, a Mãe, falaria bem, porque o seu Coração imaculado está sintonizado com a misericórdia de Deus. Assim ela vê a Cidade: não como um aglomerado anónimo, mas como uma constelação na qual Deus conhece todos pessoalmente pelo nome, um por um, e nos chama a resplandecer com a sua luz. E aqueles que aos olhos do mundo são os primeiros, para Deus são os últimos; os que são pequeninos, para Deus são grandes. A Mãe olha para nós como Deus olhou para ela, humilde jovem de Nazaré, insignificante aos olhos do mundo, mas escolhida e preciosa para Deus. Reconhece em cada um a semelhança com o seu Filho Jesus, mesmo se nós somos tão diferentes! Mas quem mais do que ela conhece o poder da Graça divina? Quem melhor do que ela sabe que nada é impossível para Deus, capaz até de tirar o bem do mal?
Eis, queridos irmãos e irmãs, a mensagem que recebemos aqui, aos pés de Maria Imaculada. É uma mensagem de confiança para cada pessoa desta Cidade e do mundo inteiro. Uma mensagem de esperança não feita de palavras, mas da sua própria história: ela, uma mulher da nossa estirpe, que deu à luz o Filho de Deus e partilhou toda a sua existência com Ele! E hoje diz-nos: este é também o teu destino, o vosso, o destino de todos: ser santos como o nosso Pai, ser imaculados como o nosso Irmão Jesus Cristo, ser filhos amados, todos adoptados para formar uma grande família, sem confins de nacionalidade, cor, língua, porque um só é Deus, Pai de todos os homens.
Obrigado, ó Mãe Imaculada, por estares sempre connosco! Vela sempre sobre a nossa Cidade: conforta os doentes, encoraja os jovens, ampara as famílias. Infunde a força para rejeitar o mal, em todas as suas formas, e escolher o bem, mesmo quando é difícil e obriga a ir contra a corrente. Dá-nos a alegria de nos sentirmos amados por Deus, abençoados por Ele, predestinados a ser seus filhos.
Virgem Imaculada, nossa Mãe dulcíssima, intercede por nós!
DISCURSO DO PAPA BENTO XVI
Solenidade da Imaculada Conceição da Bem-Aventurada Virgem Maria
Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2010
(Vídeo)
Amados irmãos e irmãs!
Também este ano marcamos encontro aqui, na Praça de Espanha, para prestar homenagem à Virgem Imaculada, por ocasião da sua festa solene. A todos vós, que viestes em grande número, assim como a quantos participam através da rádio e da televisão, dirijo a minha saudação cordial. Estamos reunidos em volta deste monumento histórico, que hoje está circundado de flores, sinal do amor e da devoção do povo romano à Mãe de Jesus. E o dom mais bonito, e a ela agradável, que oferecemos é a nossa oração, a que trazemos no coração e que confiamos à sua intercessão. São invocações de agradecimento e de súplica: acção de graças pelo dom da fé e por todo o bem que quotidianamente recebemos de Deus; e súplica pelas diversas necessidades, pela família, pela saúde, pelo trabalho, por todas as dificuldades que a vida nos faz encontrar.
Mas quando vimos aqui, especialmente nesta celebração de 8 de Dezembro, é muito mais importante o que recebemos de Maria, em relação ao que lhe oferecemos. De facto, ela transmite-nos uma mensagem destinada a cada um de nós, à cidade de Roma e ao mundo inteiro. Também eu, que sou o Bispo desta Cidade, venho aqui para me pôr à escuta, não só para mim, mas para todos. E que nos diz Maria? Ela fala-nos com a Palavra de Deus, que se fez carne no seu seio. A sua «mensagem» mais não é que Jesus, Ele que é toda a sua vida. É graças a Ele e por Ele que ela é a Imaculada. E como Filho de Deus fez-se homem por nós, de modo que também ela, a Mãe, foi preservada do pecado para nós, para todos, como antecipação da salvação de Deus para cada homem. Assim Maria diz-nos que todos somos chamados a abrir-nos à acção do Espírito Santo para podermos chegar, no nosso destino final, a ser imaculados, plena e definitivamente livres do mal. Diz-nos isto com a sua própria santidade, com um olhar cheio de esperança e de compaixão, que evoca palavras como estas: «Não temas, filho, Deus ama-te; ama-te pessoalmente; pensou-te antes que tu viesses ao mundo e chamou-te à existência para te encher de amor e de vida; e por isto veio ao teu encontro, fez-se como tu, tornou-se Jesus, Deus-Homem, em tudo semelhante a ti, excepto no pecado; entregou-Se a Si mesmo até à morte de cruz, e assim «deu-te uma vida nova, livre, santa e imaculada» (cf. Ef 1, 3-5).
É esta mensagem que Maria nos transmite, e quando venho aqui, nesta Festa, admiro-me, porque a sinto dirigida a toda a Cidade, a todos os homens e mulheres que vivem em Roma: também a quem não pensa nisto, a quem hoje não recorda nem sequer que é a Festa da Imaculada; a quem se sente só e abandonado. O olhar de Maria é o olhar de Deus sobre cada um. Ela olha com o mesmo amor do Pai e abençoa-nos. Comporta-se como nossa «advogada» — e assim invocamo-la na Salve, Regina: «Advocata nostra». Mesmo se todos falassem mal de nós, ela, a Mãe, falaria bem, porque o seu Coração imaculado está sintonizado com a misericórdia de Deus. Assim ela vê a Cidade: não como um aglomerado anónimo, mas como uma constelação na qual Deus conhece todos pessoalmente pelo nome, um por um, e nos chama a resplandecer com a sua luz. E aqueles que aos olhos do mundo são os primeiros, para Deus são os últimos; os que são pequeninos, para Deus são grandes. A Mãe olha para nós como Deus olhou para ela, humilde jovem de Nazaré, insignificante aos olhos do mundo, mas escolhida e preciosa para Deus. Reconhece em cada um a semelhança com o seu Filho Jesus, mesmo se nós somos tão diferentes! Mas quem mais do que ela conhece o poder da Graça divina? Quem melhor do que ela sabe que nada é impossível para Deus, capaz até de tirar o bem do mal?
Eis, queridos irmãos e irmãs, a mensagem que recebemos aqui, aos pés de Maria Imaculada. É uma mensagem de confiança para cada pessoa desta Cidade e do mundo inteiro. Uma mensagem de esperança não feita de palavras, mas da sua própria história: ela, uma mulher da nossa estirpe, que deu à luz o Filho de Deus e partilhou toda a sua existência com Ele! E hoje diz-nos: este é também o teu destino, o vosso, o destino de todos: ser santos como o nosso Pai, ser imaculados como o nosso Irmão Jesus Cristo, ser filhos amados, todos adoptados para formar uma grande família, sem confins de nacionalidade, cor, língua, porque um só é Deus, Pai de todos os homens.
Obrigado, ó Mãe Imaculada, por estares sempre connosco! Vela sempre sobre a nossa Cidade: conforta os doentes, encoraja os jovens, ampara as famílias. Infunde a força para rejeitar o mal, em todas as suas formas, e escolher o bem, mesmo quando é difícil e obriga a ir contra a corrente. Dá-nos a alegria de nos sentirmos amados por Deus, abençoados por Ele, predestinados a ser seus filhos.
Virgem Imaculada, nossa Mãe dulcíssima, intercede por nós!
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Respeito à Palavra de Deus
Biblia — Prof. Felipe Aquino at 7:56 pm on terça-feira, agosto 2, 2011
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Causou profundo pesar a quantos respeitam a Palavra de Deus contida na Bíblia, as declarações de Luis Inácio Lula da Silva, num de seus pronunciamentos mais infelizes, dia 27 de julho último em Salvador. A imprensa registrou suas palavras que revelam um profundo desconhecimento da mensagem bíblica sobre os pobres e a pobreza.
Numa ousadia inacreditável foram distorcidas as palavras de Cristo, dando interpretação incorreta ao que está no Evangelho segundo São Lucas: “Bem-aventurados vós, os que sois pobres, porque é vosso o reino de Deus” (Lc 6, 20).
Na hermenêutica lulista Jesus proferiu uma bobagem, “pois o que nós queremos é o reino aqui na terra”. Numa prova de que nada entendia da passagem acima referida ainda resolveu criticar indiretamente o versículo 25, do capítulo 18, quando Cristo mostrou as dificuldades do rico alcançar o céu e a facilidade do pobre chegar lá: “Como é difícil que entrem no reino de Deus os que têm riquezas! É mais fácil para um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. O ex-Presidente ironicamente acrescentou: “Queremos que todo mundo vá pro céu, agora”.
Cumpre em primeiro lugar ressaltar que o Mestre Divino pregou foi o desapego dos bens terrenos e não o desprezo por tudo que é necessário para a subsistência humana.
Além disto, é de se observar que os pobres têm um lugar privilegiado no texto do Evangelho de São Lucas A parábola de Lázaro e do mau rico é expressiva (Lc 16,19-31). Este endeusa seu bem-estar, enquanto que ao pobre nem é dado apanhar as migalhas que são lançadas fora da mesa.
O Papa Bento XVI no seu extraordinário livro intitulado “Jesus de Nazaré” mostra que “esta parábola, à medida que nos desperta, é ao mesmo tempo um apelo para o amor e para a responsabilidade que precisamos agora ter para com os nossos irmãos pobres, quer no plano da sociedade mundial quer na pequenez do nosso cotidiano”.
Multiplicam-se no Evangelho de São Lucas as passagens em que a pobreza de espírito, o desprendimento dos bens terrenos que é sabiamente inculcado por Cristo. Este ensinou: “Não andeis muito preocupados em relação à vossa vida, com o que tereis para comer, nem relação ao vosso corpo com o que tereis para vestir” (Lc 12,22). “Vendei o que possuís e dai-o de esmola. Fazei para vós bolsas que não se gastem, um tesouro nos céus que não se esvaziará, do qual o ladrão não aproxima e a traça nada destrói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração” ( Lc 12,34). É deste modo que os batizados se tornam uma verdadeira comunidade dos pobres de Deus, na qual não deve haver ricos de coração vazio, nem pobres que nada possuem mas que podem estar contaminados pela cobiça da posse das coisas terrenas. Alerta Bento XVI, na obra acima referida, que a verdadeira pobreza evangélica “não é um fenômeno simplesmente material. A simples pobreza material não redime, ainda que certamente os preteridos deste mundo possam contar, de um modo muito especial, com a bondade de Deus”.
Cumpre, de fato, entender o que o Mestre Divino ensinou e jamais manipular o que Ele pregou.
* Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho*
Causou profundo pesar a quantos respeitam a Palavra de Deus contida na Bíblia, as declarações de Luis Inácio Lula da Silva, num de seus pronunciamentos mais infelizes, dia 27 de julho último em Salvador. A imprensa registrou suas palavras que revelam um profundo desconhecimento da mensagem bíblica sobre os pobres e a pobreza.
Numa ousadia inacreditável foram distorcidas as palavras de Cristo, dando interpretação incorreta ao que está no Evangelho segundo São Lucas: “Bem-aventurados vós, os que sois pobres, porque é vosso o reino de Deus” (Lc 6, 20).
Na hermenêutica lulista Jesus proferiu uma bobagem, “pois o que nós queremos é o reino aqui na terra”. Numa prova de que nada entendia da passagem acima referida ainda resolveu criticar indiretamente o versículo 25, do capítulo 18, quando Cristo mostrou as dificuldades do rico alcançar o céu e a facilidade do pobre chegar lá: “Como é difícil que entrem no reino de Deus os que têm riquezas! É mais fácil para um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. O ex-Presidente ironicamente acrescentou: “Queremos que todo mundo vá pro céu, agora”.
Cumpre em primeiro lugar ressaltar que o Mestre Divino pregou foi o desapego dos bens terrenos e não o desprezo por tudo que é necessário para a subsistência humana.
Além disto, é de se observar que os pobres têm um lugar privilegiado no texto do Evangelho de São Lucas A parábola de Lázaro e do mau rico é expressiva (Lc 16,19-31). Este endeusa seu bem-estar, enquanto que ao pobre nem é dado apanhar as migalhas que são lançadas fora da mesa.
O Papa Bento XVI no seu extraordinário livro intitulado “Jesus de Nazaré” mostra que “esta parábola, à medida que nos desperta, é ao mesmo tempo um apelo para o amor e para a responsabilidade que precisamos agora ter para com os nossos irmãos pobres, quer no plano da sociedade mundial quer na pequenez do nosso cotidiano”.
Multiplicam-se no Evangelho de São Lucas as passagens em que a pobreza de espírito, o desprendimento dos bens terrenos que é sabiamente inculcado por Cristo. Este ensinou: “Não andeis muito preocupados em relação à vossa vida, com o que tereis para comer, nem relação ao vosso corpo com o que tereis para vestir” (Lc 12,22). “Vendei o que possuís e dai-o de esmola. Fazei para vós bolsas que não se gastem, um tesouro nos céus que não se esvaziará, do qual o ladrão não aproxima e a traça nada destrói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração” ( Lc 12,34). É deste modo que os batizados se tornam uma verdadeira comunidade dos pobres de Deus, na qual não deve haver ricos de coração vazio, nem pobres que nada possuem mas que podem estar contaminados pela cobiça da posse das coisas terrenas. Alerta Bento XVI, na obra acima referida, que a verdadeira pobreza evangélica “não é um fenômeno simplesmente material. A simples pobreza material não redime, ainda que certamente os preteridos deste mundo possam contar, de um modo muito especial, com a bondade de Deus”.
Cumpre, de fato, entender o que o Mestre Divino ensinou e jamais manipular o que Ele pregou.
* Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
DISCURSO DO PAPA A VOLUNTÁRIOS DA JMJ 2011
DISCURSO DO PAPA A VOLUNTÁRIOS DA JMJ 2011
No Pavilhão 9 da nova Feira de Madri-IFEMA
MADRI, domingo, 21 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, as palavras que o Papa Bento XVI pronunciou hoje em seu encontro com os 12 mil voluntários da Jornada Mundial da Juventude.
* * *
Queridos voluntários!
Concluídas as actividades desta inesquecível Jornada Mundial da Juventude, quis deter-me aqui, antes de regressar a Roma, para vos agradecer vivamente pelo vosso inestimável serviço. É um dever de justiça e uma necessidade do coração. Um dever de justiça, porque, graças à vossa colaboração, os jovens peregrinos puderam encontra um amável acolhimento e uma ajuda para todas as suas necessidades. Com o vosso serviço, conferistes à Jornada Mundial a fisionomia da amabilidade, da simpatia e da dedicação aos outros.
Mas o meu agradecimento é também uma necessidade do coração, porque estivestes atentos não só aos peregrinos mas também ao Papa. Em todos os momentos em que participei, lá vos encontrei: uns visivelmente e outros em segundo plano, possibilitando a ordem que se requeria para tudo correr pelo melhor. E também não posso esquecer o esforço da preparação destes dias. Quantos sacrifícios, quanta solicitude! Todos vós, cada um como sabia e podia, pouco a pouco fostes tecendo com o vosso trabalho e oração a maravilhosa tela multicolor desta Jornada. Muito obrigado pela vossa dedicação. Agradeço-vos este profundo sinal de amor.
Muitos de vós tiveram de renunciar à participação directa nos actos celebrativos, ocupados como estáveis com outras tarefas da sua organização. Mas esta renúncia constituiu uma forma bela e evangélica de participar na Jornada: a da entrega aos outros, de que fala Jesus. De certo modo, tornastes realidade estas palavras do Senhor; «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» (Mc 9, 35). Tenho a certeza de que esta experiência como voluntário vos enriqueceu a todos na vossa vida cristã, que é fundamentalmente um serviço de amor. O Senhor transformará a vossa fadiga acumulada, as preocupações e a pressão de muitos momentos, em frutos de virtudes cristãs: paciência, mansidão, alegria de se dar aos outros, disponibilidade para cumprir a vontade de Deus. Amar é servir, e o serviço aumenta o amor. Penso que este seja um dos frutos mais belos da vossa contribuição para a Jornada Mundial da Juventude. Mas esta colheita não beneficia apenas a vós, mas à Igreja inteira que, com mistério de comunhão, se enriquece com o contributo de cada um dos seus membros.
Agora, ao voltardes para a vossa vida de todos os dias, animo-vos a guardardes no vosso coração esta experiência feliz e a crescerdes cada vez mais na entrega de vós mesmos a Deus e aos homens. É possível que, em tantos de vós, se tenha levantado, débil ou poderosamente, esta pergunta muito simples: O que Deus quer de mim? Qual é o desígnio de Deus para a minha vida? Não poderia eu gastar a minha vida inteira na missão de anunciar ao mundo a grandeza do seu amor através do sacerdócio, da vida consagrada ou do matrimónio? Se vos veio esta inquietação, deixai-vos conduzir pelo Senhor e oferecei-vos como voluntário ao serviço d’Aquele que «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos» (Mc 10, 45). E a vossa vida alcançará uma plenitude que nem suspeitais. Talvez alguém esteja a pensar: O Papa veio para nos agradecer, e deixa-nos com um pedido! Sim, é mesmo assim! Esta é a missão do Papa, Sucessor de Pedro. Não esqueçais que Pedro, na sua primeira carta, recorda aos cristãos o preço com que forma resgatados: o do sangue de Cristo (cf. 1 Ped 1, 18-19). Quem avalia a sua vida a partir desta perspectiva sabe que ao amor de Cristo só se pode responder com amor; e é isto mesmo que vos pede o Papa agora na despedida: que respondais com amor a Quem por amor Se entregou por vós. De novo obrigado, e que Deus sempre vos acompanhe!
No Pavilhão 9 da nova Feira de Madri-IFEMA
MADRI, domingo, 21 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, as palavras que o Papa Bento XVI pronunciou hoje em seu encontro com os 12 mil voluntários da Jornada Mundial da Juventude.
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Queridos voluntários!
Concluídas as actividades desta inesquecível Jornada Mundial da Juventude, quis deter-me aqui, antes de regressar a Roma, para vos agradecer vivamente pelo vosso inestimável serviço. É um dever de justiça e uma necessidade do coração. Um dever de justiça, porque, graças à vossa colaboração, os jovens peregrinos puderam encontra um amável acolhimento e uma ajuda para todas as suas necessidades. Com o vosso serviço, conferistes à Jornada Mundial a fisionomia da amabilidade, da simpatia e da dedicação aos outros.
Mas o meu agradecimento é também uma necessidade do coração, porque estivestes atentos não só aos peregrinos mas também ao Papa. Em todos os momentos em que participei, lá vos encontrei: uns visivelmente e outros em segundo plano, possibilitando a ordem que se requeria para tudo correr pelo melhor. E também não posso esquecer o esforço da preparação destes dias. Quantos sacrifícios, quanta solicitude! Todos vós, cada um como sabia e podia, pouco a pouco fostes tecendo com o vosso trabalho e oração a maravilhosa tela multicolor desta Jornada. Muito obrigado pela vossa dedicação. Agradeço-vos este profundo sinal de amor.
Muitos de vós tiveram de renunciar à participação directa nos actos celebrativos, ocupados como estáveis com outras tarefas da sua organização. Mas esta renúncia constituiu uma forma bela e evangélica de participar na Jornada: a da entrega aos outros, de que fala Jesus. De certo modo, tornastes realidade estas palavras do Senhor; «Se alguém quiser ser o primeiro, há-de ser o último de todos e o servo de todos» (Mc 9, 35). Tenho a certeza de que esta experiência como voluntário vos enriqueceu a todos na vossa vida cristã, que é fundamentalmente um serviço de amor. O Senhor transformará a vossa fadiga acumulada, as preocupações e a pressão de muitos momentos, em frutos de virtudes cristãs: paciência, mansidão, alegria de se dar aos outros, disponibilidade para cumprir a vontade de Deus. Amar é servir, e o serviço aumenta o amor. Penso que este seja um dos frutos mais belos da vossa contribuição para a Jornada Mundial da Juventude. Mas esta colheita não beneficia apenas a vós, mas à Igreja inteira que, com mistério de comunhão, se enriquece com o contributo de cada um dos seus membros.
Agora, ao voltardes para a vossa vida de todos os dias, animo-vos a guardardes no vosso coração esta experiência feliz e a crescerdes cada vez mais na entrega de vós mesmos a Deus e aos homens. É possível que, em tantos de vós, se tenha levantado, débil ou poderosamente, esta pergunta muito simples: O que Deus quer de mim? Qual é o desígnio de Deus para a minha vida? Não poderia eu gastar a minha vida inteira na missão de anunciar ao mundo a grandeza do seu amor através do sacerdócio, da vida consagrada ou do matrimónio? Se vos veio esta inquietação, deixai-vos conduzir pelo Senhor e oferecei-vos como voluntário ao serviço d’Aquele que «não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por todos» (Mc 10, 45). E a vossa vida alcançará uma plenitude que nem suspeitais. Talvez alguém esteja a pensar: O Papa veio para nos agradecer, e deixa-nos com um pedido! Sim, é mesmo assim! Esta é a missão do Papa, Sucessor de Pedro. Não esqueçais que Pedro, na sua primeira carta, recorda aos cristãos o preço com que forma resgatados: o do sangue de Cristo (cf. 1 Ped 1, 18-19). Quem avalia a sua vida a partir desta perspectiva sabe que ao amor de Cristo só se pode responder com amor; e é isto mesmo que vos pede o Papa agora na despedida: que respondais com amor a Quem por amor Se entregou por vós. De novo obrigado, e que Deus sempre vos acompanhe!
O ARCEBISPO FALA SOBRE A FESTA DE SÃO JOÃO BATISTA
São João Batista, o precursor de Nosso Senhor
Celebramos hoje a memória do martírio de São João Batista aquele a quem o próprio Jesus se referiu dizendo ser o “maior entre os nascidos de mulher” (Mt 11,7).
João, o Batista, recebeu já nas Escrituras e posteriormente pela própria Igreja diversos títulos, entre eles o de “precursor do Messias” (Lc 7,27). Escolhido da mesma forma que os profetas do Antigo Testamento, isto é, desde o seio materno, João Bastista exultou de alegria no seio de Isabel ao receber a visita da “mãe do seu Senhor” (cf. Lc 1, 43).
Sobre ele se pronuncia o Catecismo da Igreja Católica: “São João Batista é o precursor imediato do Senhor, enviado para preparar-lhe o caminho, ‘profeta do Altíssimo’ (Lc 1, 76), ele supera todos os profetas, deles é o último, inaugura o Evangelho, saúda a vinda de Cristo desde o seio de sua mãe e encontra sua alegria em ser o ‘amigo do esposo’” (Catecismo da Igreja Católica, 523).
Diariamente a Igreja Católica, em cada Santo Sacrifício da Missa, proclama à exemplo do Batista diante da Santíssima Eucaristia: “Eis o Cordeiro de Deus que tira todo o pecado do mundo” (Jo 1,29). O prefácio da Missa em honra de S. João Batista assim reza: “Foi o único dos profetas que mostrou o Cordeiro redentor. Batizou o próprio autor do Batismo, nas águas assim santificadas e, derramando seu sangue mereceu dar o perfeito testemunho de Cristo (Prefácio: Missão do Precursor.)
Neste pensamento concedo a todos a minha benção apostólica.
Dom José Palmeira LESSA
Arcebispo de Aracaju
29/08/2011 -
Celebramos hoje a memória do martírio de São João Batista aquele a quem o próprio Jesus se referiu dizendo ser o “maior entre os nascidos de mulher” (Mt 11,7).
João, o Batista, recebeu já nas Escrituras e posteriormente pela própria Igreja diversos títulos, entre eles o de “precursor do Messias” (Lc 7,27). Escolhido da mesma forma que os profetas do Antigo Testamento, isto é, desde o seio materno, João Bastista exultou de alegria no seio de Isabel ao receber a visita da “mãe do seu Senhor” (cf. Lc 1, 43).
Sobre ele se pronuncia o Catecismo da Igreja Católica: “São João Batista é o precursor imediato do Senhor, enviado para preparar-lhe o caminho, ‘profeta do Altíssimo’ (Lc 1, 76), ele supera todos os profetas, deles é o último, inaugura o Evangelho, saúda a vinda de Cristo desde o seio de sua mãe e encontra sua alegria em ser o ‘amigo do esposo’” (Catecismo da Igreja Católica, 523).
Diariamente a Igreja Católica, em cada Santo Sacrifício da Missa, proclama à exemplo do Batista diante da Santíssima Eucaristia: “Eis o Cordeiro de Deus que tira todo o pecado do mundo” (Jo 1,29). O prefácio da Missa em honra de S. João Batista assim reza: “Foi o único dos profetas que mostrou o Cordeiro redentor. Batizou o próprio autor do Batismo, nas águas assim santificadas e, derramando seu sangue mereceu dar o perfeito testemunho de Cristo (Prefácio: Missão do Precursor.)
Neste pensamento concedo a todos a minha benção apostólica.
Dom José Palmeira LESSA
Arcebispo de Aracaju
29/08/2011 -
ARQUIDIOCESE DE ARACAJU
Encontro dos Grupos de Oração do Terço dos Homens
As três dioceses de Sergipe (Aracaju, Estância e Propriá) vão realizar o 5º Encontro Estadual dos Grupos de Oração do Terço dos Homens, domingo, 11 de setembro, no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira.
O encontro se estenderá será das 8 às 16 horas, com momentos de oração, louvor, reflexão e celebrações eucarísticas. Dessa vez também foram convidadas às famílias. Espera-se aproximadamente 6 mil pessoas. O tema do encontro será: “Deus quer que todos os homens se salvem”( 1Tm 2,4).
Outras informações com o Coordenador dos Grupos de Oração Terço dos Homens, Nilton Santos: 79 3243 - 4830 - Cel: 9819-9572.
As três dioceses de Sergipe (Aracaju, Estância e Propriá) vão realizar o 5º Encontro Estadual dos Grupos de Oração do Terço dos Homens, domingo, 11 de setembro, no Ginásio de Esportes Constâncio Vieira.
O encontro se estenderá será das 8 às 16 horas, com momentos de oração, louvor, reflexão e celebrações eucarísticas. Dessa vez também foram convidadas às famílias. Espera-se aproximadamente 6 mil pessoas. O tema do encontro será: “Deus quer que todos os homens se salvem”( 1Tm 2,4).
Outras informações com o Coordenador dos Grupos de Oração Terço dos Homens, Nilton Santos: 79 3243 - 4830 - Cel: 9819-9572.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
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